Se refere ao assassinato no ano Ulmi (1895) da imperatriz Min (posteriormente denominada imperatriz Myongsong) da Coreia por parte dos japoneses em seu assalto ao palácio real.
Depois da Guerra Sino-Japonesa, os Min, clã no poder que professavam o servilismo às potências e que era liderado pela imperatriz, calcularam que sua dependência da Rússia czarista lhes favoreceria para sua maior segurança e prazer.
Os japoneses que tentavam tomar hegemonia na posse da Coreia, se propuseram a assassinar a imperatriz e eliminar os pró-russos, a fim de criar condições favoráveis para sua agressão à Coreia.
Em julho de 1895, o governo japonês enviou o tenente-general Miura, um brutal militarista, como ministro diplomático acreditado em Seul com a missão de urdir o complô.
Entre a noite de 19 de agosto e a madrugada do dia seguinte, o batalhão 18 de la infantaria de reserva da guarnição japonesa, o corpo policial do Ministério dos Assuntos Exteriores do Japão, os bandidos civis e agentes, cujo número chegava a centenas, irromperam de forma inesperada o palácio real a mando de Miura, mataram a tiro os ministros do governo feudal da Coreia, exigiram que o imperador lhes entregasse a imperatriz e prenderam-o. Em seguida invadiram o dormitório da imperatriz, de onde arrastaram-a até o salão puxando-a pelo cabelo e a mataram cruelmente.
Puseram o cadáver sobre um monte de lenha, encharcaram de gasolina e atearam fogo.
Muito bom, nunca tinha ouvido falar nessa história
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