Em 21 de abril de 1892 nascia Kang Pan Sok, filha de camponeses pobres explorados pelo governo feudal e que sentiu na pele o martírio da pátria sob o domínio japonês.
Quando o imperialismo japonês colocou suas garras sobre o território coreano, ela não pensou 2 vezes antes de se opor à esta postura e incentivar os movimentos patrióticos em defesa da soberania da pátria. Dizia sempre que para se alcançar a paz que nosso povo deseja é preciso expulsar aqueles que tiram-a do povo. Na luta patriótica ela e seu futuro esposo Kim Hyong Jik lutaram contra as forças imperialistas até o último momento de sua vida e, em 1912, aos 20 anos, em Mangyongdae, ela deu à luz a um menino que salvaria o destino da nação e traria de volta a paz à Coreia, assim como o orgulho patriótico de todo o povo.
Ela o educou com seus conceitos patrióticos e viu seu filho com apenas 14 anos por conta própria sair de sua casa de palha para lutar contra o imperialismo japonês. Ela foi também uma das primeiras mulheres a participar ativamente das lutas de guerrilhas, não diretamente, mas fornecendo apoio com comida e armamentos e foi uma das pioneiras do movimento feminino no país que seria reforçado com o fortalecimento da participação feminina posteriormente.
Infelizmente, ela morreu aos 40 anos, em 1932, em Jinlin, na China, onde estava escondida do exército japonês ao que se relata em decorrência de ferimentos e doença adquirida ao longo do tempo. Todavia, seu filho cresceu brilhantemente e sua mãe teria muito orgulho quando em 1945, o menino que deixou a casa para se unir aos guerrilheiros conseguiu a libertação da Coreia com uma liderança distinta e total apoio popular.
Todo o legado de Kang Pan Sok, a mãe de todo o povo coreano será para sempre lembrado com carinho e admiração.
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