terça-feira, 7 de março de 2023

Violência com armas de fogo – consequência inevitável acarretada pelo regime social antipopular


Recentemente, o presidente estadunidense, Biden, publicou uma declaração na qual disse que a violência com armas de fogo é uma epidemia e que a sociedade estadunidense está se dividindo por causa da violência com armas de fogo.

Poderíamos qualificar suas palavras como uma confissão sobre a atual realidade dos EUA, reino dos crimes com armas de fogo reconhecido pelo mundo.

Segundo os dados publicados, o número de armas confiscadas nos aeroportos do território estadunidense no ano passado chega a 6.542, batendo o máximo recorde, e nas escolas mais de 330 pessoas morreram ou ficaram feridas pelos disparos com armas de fogo.

Neste ano também, todo tipo de crimes com armas de fogo estão ocorrendo quase todos os dias em vários estados dos EUA, como Califórnia, Novo México, Luisiana, Carolina do Sul, etc.

Na sociedade atual dos EUA, é algo ordinário matar a tiros as pessoas nos lugares públicos que não são campos de batalha, como ruas, lojas e escolas, e é considerado como algo de muita sorte quando uma pessoa nunca foi vítima de bala perdida.

É uma realidade inevitável que, na sociedade estadunidense onde reina a lei da selva e está legalizada a posse de armas pelos indivíduos, se propaguem todo tipo de crimes com armas de fogo como costume nacional.

O problema é que apesar de que tais tragédias sejam observadas, nas quais muitas pessoas morrem derramando sangue ao ser baleados nas ruas e escolas, por outro lado, outros se dedicam mais energicamente à produção e venda de armas mortíferas assassinas.

Atualmente muitas empresas estadunidenses de produção de armas acolheram a era dourada da propagação dos crimes com armas de fogo e estão engordando com exorbitantes lucros monetários.

O fato de que a atual administração estadunidense fale sobre a “regulação de armas de fogo” e a “reforma da lei de armas de fogo” deixando intactos os amparadores, promotores e patrocinadores dos assassinatos que produzem as armas dos indivíduos, alegando ser “direito fundamental” do cidadão que é inviolável, é um engano e uma afronta às massas trabalhadoras.

Isso comprova que o sistema social estadunidense é um sistema social antipopular que prioriza os interesses monetários mediante a venda das armas de fogo à vida e segurança das pessoas.

Com respeito à violência com armas de fogo, que é um tumor maligno da sociedade estadunidense, a sociedade internacional lamenta dizendo que a democracia professada pelos EUA é a que despreza a vida e que a liberdade de que falam é a liberdade que permite um atirar no outro. Isso não é casual.

Enquanto exista o sistema social antipopular que põe as massas trabalhadoras, que ocupam 99%, ante o fuzil para satisfazer a cobiça dos monopólios da minoria de 1 %, os EUA não poderão se livrar do pesadelo da violência com armas de fogo.

Ministério das Relações Exteriores da República Popular Democrática da Coreia

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