sábado, 4 de março de 2023

Publicada declaração do vice-ministro das Relações Exteriores da RPDC, Kim Son Gyong


O vice-ministro das Relações Exteriores da República Popular Democrática da Coreia e encarregado das organizações internacionais, Kim Son Gyong, publicou em 4 de março a seguinte declaração:

Recentemente, os EUA e a Coreia do Sul vêm levando a situação da região da Península Coreana ao nível extremamente perigoso com seu ato verbal retórico e a manifestação militar ameaçantes à República Popular Democrática da Coreia.

Segundo os informes, EUA e Coreia do Sul empreenderam em 3 de março, pela quarta vez neste ano, os exercícios conjuntos aéreos no espaço do Mar Oeste da Coreia, mobilizando o bombardeiro estratégico B-1B, os drones "MQ-9 Reaper" e outros equipamentos estratégicos de diversos gêneros que são elogiados como superiores.

Anteriormente, as classes militares dos EUA e da Coreia do Sul publicaram um comunicado em que falam do "fim" de nosso Estado, desenvolvendo os "exercícios de aplicação dos meios de dissuasivo ampliado" que supõem o uso da arma nuclear contra a RPDC.

Neste momento, os EUA não ocultam o fato que junto com a Coreia do Sul realizam a operação especial cujo objetivo é o ataque surpresa aos importantes pontos estratégicos na profundidade da RPDC.

Devido ao ato irresponsável dos EUA e da Coreia do Sul, destinado a exacerbar a tensão, a situação da Península Coreana e seu contorno segue por um caminho muito preocupante que ninguém deseja.

O mais lamentável é que a ONU, que expressava profunda atenção e preocupação por um conflito mínimo e um perigo de choque armado, se mantém calada diante da clara violação da soberania e da demonstração militar pelos EUA e a Coreia do Sul.

Recentemente, expressei forte pesar pela conduta extremamente parcial e desequilibrada do secretário-geral da ONU, que faz vista grossa sobre o ato provocativo militar dos EUA e da Coreia do Sul e insulta a reação autodefensiva da RPDC como "provocação" e "ameaça".

O ponto de vista e a atitude sobre os exercícios conjuntos EUA-Coreia do Sul, evidentemente de caráter agressivo, mostram quem tem verdadeiramente ou não o interesse no alívio da tensão da Península Coreana e mantém ou não a imparcialidade, objetividade e equilíbrio na solução do problema.

Os treinamentos conjuntos frequentes dos EUA e da Coreia do Sul, que aquecem a situação da região, ao estabelecerem um objetivo irrealizável e muito perigoso como o "fim" de um Estado soberano e empregam expressões retóricas ameaçadoras, servem como testemunho através do qual se pode entender facilmente o fator do círculo vicioso permanente da situação na Península Coreana.

Se seguem sendo proferidas as retóricas ameaçadoras e continua a manifestação militar na zona mais candente, a Península Coreana, a situação militar e política da região será levada à fase incontrolável.

Quem quer que seja, pode igualmente tratar da manifestação militar, se necessário. Então, seus resultados serão evidentes.

Se tem o interesse sincero na paz e segurança da Península Coreana, da região do Nordeste da Ásia e do mundo, não deve tolerar mais o ato anti-paz dos EUA e da Coreia do Sul que inculcam o imprudente confronto entre as forças e o choque hostil.

A ONU e a sociedade internacional devem demandar categoricamente aos EUA e à Coreia do Sul o cessar imediato da ação verbal provocativa e das manobras militares que pioram ainda mais a situação da região da Península Coreana e aprofundam ainda mais o confronto.

Esse será o primeiro passo para a distensão permanente na Península Coreana e seu contorno, que a sociedade internacional tanto deseja.

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