terça-feira, 28 de março de 2023

O beneficiado e a vítima da plutocracia de estilo estadunidense


Recentemente, no estado do Texas, EUA, ocorreu um incidente horrível no qual uma menina de três anos de idade matou sua irmã de quatro anos de idade que brincava ao seu lado enquanto manuseava uma pistola cheia de balas.

O ridículo é que tal caso, que seria considerado como um “incidente gravíssimo” e uma  “notícia anormal” em outros países, está sendo considerado algo casual dentro dos EUA.

Somente nos últimos anos, em quase todos os estados dos EUA como Califórnia, Alabama, Texas e Minnesota, ocorreram dezenas de incidentes um após o outro, nos quais crianças menores de 5 anos de idade mataram a tiros seus familiares enquanto manuseavam armas.

Segundo dados publicados, somente em 2022, nos EUA mais de 6.000 pessoas menores de 17 anos de idade morreram ou foram feridas por causa de casos com arma de fogo e, em particular, um quarto dos 1.629 mortos são crianças menores de 11 anos de idade.

A situação é tão grave que o instituto de uma universidade estadunidense lamentou que os acidentes com arma de fogo emerjam como a primeira causa de morte das crianças, passando até os incidentes de tráfego.

Esse é um produto inevitável provocado pela tendência decadente dos EUA onde a compra e posse de armas de fogo estão legalizadas pela política e leis estatais.

Embora Biden, que sentiu temor pelo fato de que as manifestações de grande escala que atribuem responsabilidade ao governo sobre os casos com armas de fogo que estão ocorrendo sem cessar, tenha emitido uma ordem executiva presidencial parar prevenir os crimes com arma de fogo, e o congresso estadunidense tenha adotado a “lei pela proteção de nossas crianças”, a taxa de mortes de crianças por causa de armas de fogo segue aumentando, longe de diminuir.

Nos EUA, onde o direito à posse de armas de fogo dos civis está estipulado na constituição, as “medidas” mencionadas não passam de medidas miseráveis e insignificantes.

Os políticos estadunidenses, que estão aliados profundamente com a Associação Nacional de Rifles que representa os interesses das corporações de produção e venda de armas, do ponto de vista político e econômico têm interesses mais prementes na manutenção das relações com a associação do que na segurança de vida da classe humilde.

Somente com o fato de que ex-presidentes, vice-presidentes, presidentes da corte suprema federal dos EUA e vários congressistas e funcionários do governo foram incorporados como membros principais da Associação Nacional de Rifles se pode saber facilmente sobre as relações de contubérnio entre o círculo político e as corporações de produção de armas nos EUA.

Graças aos benefícios destas relações de confabulação, as corporações de produção de armas dos EUA cresceram em progressão geométrica e, em 2020, quando muitas corporações faliram ou sofreram grandes perdas devido à pandemia, as corporações de venda do ramo de armas obtiveram lucros exorbitantes de um montante de 63.500.000.000 dólares.

Os ganhos das corporações de venda de armas são entregues aos membros principais do governo e do parlamento através da Associação Nacional de Rifles e, dessa soma, a quantidade oficial é entre 2 milhões e 5 milhões de dólares a cada ano.

As trágicas imagens de crianças que, antes de abrirem os botões de flores, murcham a cada dia como vítimas inocentes de armas de fogo e as fortunas de políticos que aumentam dia a dia graças aos lucros das armas de fogo, demonstram claramente o caráter antipopular da plutocracia de estilo estadunidense.

Os EUA, antes de criticar o “problema de direitos humanos” de outro país, devem prestar mais atenção ao asseguramento do básico direito à vida das crianças estadunidenses.

Ministério das Relações Exteriores da República Popular Democrática da Coreia

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