quinta-feira, 24 de maio de 2018

Vice Ministra das Relações Exteriores condena disparate de Pence



Choe Son Hui, Vice Ministra das Relações Exteriores da República Popular Democrática de Coreia, fez pública no dia 24 a seguinte declaração:

"Em entrevista no dia 21 com Fox News, o vice-presidente estadunidense Pence disse que o Norte da Coreia poderá repetir o passado da Líbia e nunca foi excluída a opção militar contra a mesma. E prosseguiu que os EUA exige a desnuclearização completa, verificável e irreversível.

Eu, que sou encarregada de assuntos estadunidenses, não posso conter minha surpresa ante a tal absurdo dito pelo vice-presidente estadunidense.

Se fosse o vice-presidente da 'única super-potência', deveria entender a atual situação do mundo e sentir corretamente o grau da corrente de diálogo e o alívio da situação.

Esta vez, ele comparou nosso país, possuidor de armas nucleares, com a Líbia que somente contava com umas instalações, o que nos faz reconhecer a ignorância política de Pence.

Como disse Bolton, assessor de segurança nacional da Casa Branca, o vice-presidente Pence disparateou também que a RPDC poderá repetir o passado da Líbia. Porém, a fim de não repeti-la, a RPDC cultivou, pagando caro, a força poderosa e fidedigna capaz de defender a sí mesma e garantir a paz e segurança da Península Coreana e região.

Me parece que os políticos de alto nível dos EUA não sabem nada sobre nosso país, ao tomar em conta que eles nos comparam com a Líbia sem ver corretamente a realidade rigorosa de hoje.

Se repetimos as palavras destes altos políticos estadunidenses, é porque podemos fazer com que os EUA prove de uma tragédia horrível que não experimentou e nem imaginou até o presente momento.

Pence deve meditar profundamente das consequências terríveis que poderão causar suas imprudentes palavras ameaçadores antes de pronunciá-las sem conhecer corretamente sua contraparte.

Os EUA foi o primeiro em pedir diálogo. E sem demora manipula a pública como se fosse a RPDC quem pediu primeiro.

Nós não mendigamos o diálogo com os EUA e nem recusaremos se eles desejam sentar cara a cara conosco.

Onde quer que os EUA queira nos encontrar: na sala de conversações ou no campo de confrontação nuclear. Tudo depende da decisão de atitude dos EUA.

Se os EUA seguir atuando insultando nossa sinceridade, apresentarei para a Liderança Suprema a opinião de reconsiderar a Cúpula RPDC-EUA."

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