terça-feira, 31 de agosto de 2021

ACNC critica em comentário a tentativa do Japão de repetir seu expediente criminal


Recentemente, China e Rússia deram publicidade aos dados referentes à guerra bacteriológica e experimentos com seres humanos, cometidos pela unidade 731 do exército japonês durante a Segunda Guerra Mundial.

Segundo a declaração do chefe da unidade 731, revelada pela China, os imperialistas japoneses deram acicate ao estudo de armas bacteriológicas e sua produção massiva e realizaram até os experimentos com seres humanos.

Os documentos expostos pela Rússia também testemunham que os militares soviéticos feitos presos nos combates do lago Jasan, Jaljin-Gol, etc. foram trasladados à unidade 731 para os experimentos de armas bacteriológicas.

Tais dados são outra prova contundente dos crimes contra a humanidade, cometidos pelos imperialistas japoneses.

Como já se sabe, eles perpetraram tais atrocidades por intermédio da unidade 731, estacionada na cidade de Harbin da província de Heilongjiang da China, que matou a cada ano mais de 600 pessoas como média nos testes de vivissecção e com a injeção de bactérias para o desenvolvimento de armas bioquímicas.

Em vésperas de sua derrota na guerra, assassinaram mais de 400 pessoas com cianeto potássico e metralhadoras e eliminaram até seus cadáveres com o propósito de ocultar seu delito.

Todavia, o Japão justifica sua história de crimes e anda desesperado para encobri-la, em vez de arrepender-se e pedir perdão.

Recentemente, a embaixada alemã no Japão publicou uma nota apontando que "a Segunda Guerra Mundial foi uma guerra desatada pelo nacionalismo extremado e o militarismo de Alemanha e Japão". Então, as forças ultradireitistas japonesas a criticaram dizendo que não houve Japão crime de escravidão sexual nem o genocídio nazista. E disseram que seu país se incorporou à guerra para não se tornar uma colônia, razão pela qual não pode assumir a mesma responsabilidade de guerra que a Alemanha.

Nos dias recentes, os reacionários ultradireitistas visitaram outra vez em grupo o Santuário Yasukuni onde juraram a revanche e publicaram até a "carta branca de defesa para crianças" com a intenção de inspirar nas novas gerações a ambição territorial, ou seja, a de nova agressão.

Ainda insatisfeito, o país insular tenta passar o limite de "1% do produto interno bruto" que restringe no nominal o desembolso de gastos militares, e se concentra no aumento armamentista como parte dos preparativos da guerra de agressão, tais como a fundação do "segundo corpo de operações espaciais" e outras unidades e o desenvolvimento e compra dos equipamentos de guerra.

Se deixam passar tais tentativas do Japão, a humanidade voltará a sofrer tremendas desgraças e calamidades.

Como se vê, o Japão é um perigoso Estado agressivo e fascista que merece a condenação e castigo da sociedade internacional.

Se o Japão segue ameaçando a humanidade, não poderá eludir o fim trágico.

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