quarta-feira, 25 de agosto de 2021

A justificativa do militarismo é igual à manifestação de ambição selvagem por reinvasão: ACNC


As forças ultradireitistas do Japão se obstinam cada vez mais no ressurgimento do militarismo.

Com motivo do dia da derrota do Japão na segunda guerra mundial, visitaram em grupo o Santuário Yasukuni os ministros do governo incluindo os titulares de Defesa, de Recuperação Econômica e de Educação, Cultura, Esporte, Ciência e Tecnologia, os interessados do Partido Democrático Liberal ce os elementos ultradireitistas.

Depois de doar publicamente o tributo ao mesmo santuário, o Primeiro-Ministro Suga visitou a tumba dos mortos na guerra, situada em Tóquio, para "consolar suas almas" e, em um culto funerário, exaltou os caídos na guerra sem dizer uma palavra sobre a história de agressões sangrentas do Japão.

15 de agosto é o dia da derrota em que o Japão, provocador da guerra de agressão, declarou a rendição incondicional.

Com motivo desse dia, esse país derrotado e criminoso deveria refletir sobre sua barbaridade de haver invadido a Coreia e outros países asiáticos e assassinado em massa os habitantes inocentes e pedir desculpas à humanidade a respeito.

Porém, os politiqueiros japoneses visitam constantemente o Santuário Yasukuni, onde estão conservados os retos mortais dos criminosos de guerra de categoria especial e os assassinos na guerra de agressão, para jurar vingança, longe de sentir culpa.

Hoje em dia, esse estabelecimento religioso é o aparato espiritual e símbolo da guerra expansionista do militarismo japonês.

Através da visita ao santuário, os reacionários japoneses pretendem ressuscitar o fantasma militarista enterrado na tumba da história e inculcar a ideia agressiva nos habitantes para poder usá-los como brigada de choque encarregada de realizar a militarização e ambição de nova agressão.

Os politiqueiros participantes na visita desta vez elogiaram unanimemente os criminosos de guerra como "os que ofereceram a vida valiosa pelo país".

Isso significa a declaração aberta de seguir recorrendo à conversão do país em uma potência militar e à expansão territorial a ultramar sem reconhecer nunca sua história de agressões do passado, fato que constitui uma afronta à consciência da humanidade e desafio à justiça internacional.

Recentemente, o Ministro da Defesa do Japão elaborou e publicou até a primeira "carta branca de defesa para crianças" que reflete a ambição de usurpação territorial.

Essa é a expressão coerente da obstinada ambição revanchista do Japão que tenta cumprir a todo custo seu velho sonho da "esfera de coprosperidade da grande Ásia Oriental" ao injetar a tergiversada concepção da história nas novas gerações.

Todos os fatos demonstram que não mudou a natureza agressiva do Japão.

A apologia do militarismo significa a declaração de repetir a história de agressões.

O Japão deve ter em mente que se retoma a agressão ignorando a lição amarga de sua derrota, lhe corresponderá somente o arruinamento total.

O povo coreano acertará as contas de todos os crimes do Japão cometidos no passado e lhe cobrará sem falta o preço de todas desgraças e sofrimentos.

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