terça-feira, 10 de agosto de 2021

Declaração de Kim Yo Jong, subdiretora de departamento do Comitê Central do Partido do Trabalho da Coreia


Pyongyang, 10 de agosto de Juche 110 (2021)

Apesar da condenação e rechaço unânimes dos nacionais e estrangeiros, os Estados Unidos e o exército sul-coreano iniciaram por fim o exercício militar conjunto que fomenta a instabilidade da situação.

A manobra, dividida no "exercício do Estado-Maior para o controle de crise" de 10 a 13 de agosto e o "de posto de comando conjunto" de 16 a 26, é uma demonstração clara da política hostil dos EUA encaminhada a destruir com a força a República Popular Democrática da Coreia e uma ação suicida e inescrupulosa que ameaça a segurança do povo coreano, agrava a situação da Península Coreana e pela qual deverá pagar sem falta um preço muito caro.

O perigoso ensaio de guerra, que empreendem os EUA e a parte sul-coreana ignorando nossa repetida advertência, colocará eles mesmos sob a ameaça de segurança mais grave.

Seu caráter agressivo reside em que se trata de um ensaio de guerra e exercício prévio de guerra nuclear, independentemente de seu tamanho e forma, para completar os preparativos de execução do plano operacional fundamentado no ataque preventivo contra a RPDC.

Se exacerbam em março e agosto de cada ano a tensão militar e o perigo de conflito da Península Coreana e da região periférica, devido à febre bélica dos EUA e da Coreia do Sul.

No atual momento delicado quando se dá enfoque internacional ao desenvolvimento da situação da Península Coreana, os EUA se obstina em realizar o exercício de guerra de agressão.

Este fato demonstra que esse país é o culpado pela destruição da paz e estabilidade da região e, o "comprometimento diplomático" e o "diálogo incondicional", de que tanto fala a atual administração estadunidense, não passam de uma hipocrisia para encobrir sua intenção agressiva.

A situação dada comprova outra vez que foi mil vezes justa a consolidação constante de nossa capacidade de defesa nacional.

Para lograr a paz da Península Coreana, é preciso que os EUA retire suas forças agressoras e equipamentos bélicos mobilizados na Coreia do Sul.

Se persiste a presença militar estadunidenses na Coreia do Sul, não será eliminada a causa do agravamento periódico da situação da Península Coreana.

A realidade demonstra que é possível preservar não com palavras mas com o dissuasivo real a paz e a segurança da Península Coreana. Igualmente, comprova que é vital acumular a força capaz de fazer frente resoluta à ameaça externa.

Já deixamos claro que trataremos os EUA no princípio de responder à força com a força e à boa fé com a boa fé.

Daremos mais impulso a potenciar o dissuasivo absoluto para fazer frente à crescente ameaça militar dos EUA, ou seja, o potencial de defesa nacional e a capacidade de ataque preventivo contundente, com que podamos tomar a reação rápida a qualquer ação militar contra nosso país.

Aproveitando esta ocasião, expresso grande lástima pela conduta traiçoeira das autoridades sul-coreanas.

Publico esta nota sob autorização.

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