O Comitê Coreano por Medidas sobre o Problema de ex-Escravas Sexuais para o Exército Japonês e Vítimas de Recrutamento Forçado publicou no dia 15 uma declaração com relação a que passaram 76 anos desde a derrota do imperialismo japonês que impôs tremendas desgraças e sofrimentos a centenas de milhares de habitantes de Coreia e outros países asiáticos.
O texto assinala como segue:
Ainda que se desvaneçam as marcas de saque e matança do imperialismo japonês com o passar de mais de meio século e a sucessão das vítimas pelas novas gerações, persistem de geração em geração na alma das pessoas as recordações dolorosas e feridas mentais.
Devido ao massacre e saque do imperialismo japonês, mais de 8.4 milhões de coreanos inocentes foram trasladados contra sua vontade aos campos de guerra e de trabalho escravo e às "casas de conforto" e, entre eles, mais de um milhão foram assassinados foram assassinados selvagemente.
Tanto no território japonês como em todas partes da Ásia, que estiveram sob a bota das tropas agressoras japonesas, e até mesmo no fundo do mar, estão dispersados os restos mortais dos coreanos, fato que nos enche de rancor e dor irreparáveis.
O problema é que depois de sua derrota na guerra até a data, o Japão, país criminoso que impôs tais perdas irreversíveis e irreparáveis, não fez nada para pagar pelos crimes cometidos contra o povo coreano.
Longe de pedir desculpas e arrepender-se dos crimes antiéticos, prolonga a cada ano as medidas de sanção anti-RPDC em virtude de sua suja política hostil e submete à injusta repressão política e discriminação a Chongryon (Associação Geral de Coreanos Residentes no Japão) e os coreanos radicados no país insular. E segue atuando cinicamente para embelezar seu expediente criminal e até justificá-lo.
Há alguns meses, o governo japonês insistiu na reunião de gabinete em que é impróprio expressar como recrutamento forçado a mobilização dos trabalhadores da Península Coreana ao território japonês durante a Segunda Guerra Mundial. E disse na 47ª sessão do Conselho de Direitos Humanos da ONU que é um rumor inventado o recrutamento forçado "consoladoras sexuais" por parte do exército japonês.
Os fatos demonstram claramente que o Japão não sente nem a menor culpa por sua história de agressões e, ao contrário, atua mais freneticamente para recuperar sua antiga posição de "caudilho da Ásia".
Pedir sinceras desculpas pelos atos agressivos e crimes antiéticos cometidos contra o povo coreano e os demais asiáticos e liquidá-los completamente constituem a responsabilidade legal e obrigação moral iniludíveis do Japão.
Acertaremos sem falta as contas finais pelas incontáveis perdas humanas, materiais e mentais impostas pelo Japão ao povo coreano durante sua ocupação da Coreia de mais de 40 anos do século passado e de suas hostilidades à RPDC e repressão aos coreanos residentes no país insular que persistem várias décadas que datam de sua derrota na guerra. E lhe cobraremos sem falta o preço do sangue derramado.
As autoridades japonesas devem compreender bem essa vontade firme de todas as vítimas e seus familiares e do povo coreano.
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