A Coreia é uma nação de 5000 anos que carrega uma cultura brilhante passada de geração, que possui um povo homogêneo e traços peculiares de sua história que a diferencia de qualquer outro país do mundo.
Os primeiros registros remetem ao período paleolítico. O desenvolvimento da sociedade coreana, seu modo de viver, de contato e uso da natureza são muito interessantes principalmente pelos grandes êxitos e conquistas durante aquele período e também como uma forma de analisar como formou-se a Coreia que vemos hoje.
Houveram 11 dinastias ao todo na história tendo o período mais preciso da primeira dinastia em 108 A.C, e a último em 1897. Tais dinastias fizeram moldar a sociedade coreana com seus costumes, modo de pensar, de viver, de se alimentar, de se relacionar, de trabalhar, dentre outros.
A Coreia destaca-se também por possuir historicamente um povo culto e de firme vontade, por ter construído o primeiro barco encouraçado no mundo, que inventou caracteres de metal antes que qualquer outro país e fez grande aporte ao desenvolvimento da cultura do Oriente. Além disso, pode-se destacar suas culturas de seda e chá que sempre atraíram os olhares do mundo para aquele território.
Depois de milhares de anos vivendo juntos, compartilhando os bons e maus momentos e dando sua vida pela defesa e desenvolvimento do país, o povo coreano, que esteve nas mãos de forças agressoras que à muito almejavam tomá-la para si, tornou-se posteriormente dividida e assim permanece por mais de 70 anos. Foi mais que um crime contra o desejo do povo coreano, foi um crime contra toda a história da Coreia pois causou um sofrimento nunca antes visto.
É verdade que no passado a Coreia já foi se parada em 3 reinos e reunificou-se, com os três reinos de Koguryeo, Paekje e Silla tornando-se Silla unificada, mas não havia vivenciado uma separação tão brusca de famílias, parentes, amigos, em questão de poucos dias desde a invasão dos Estados Unidos ao sul da Coreia em 8 de setembro de 1945.
O sentimento de tristeza pela separação é presente entre coreanos do norte e do sul desde então e o desejo pela reunificação aumenta cada vez mais e enche todos de esperança quando frutíferos diálogos e acordos ocorrem. Hoje, os coreanos residentes no norte, no sul e no exterior esperam com ansiedade as conversas entre os compatriotas Kim Jong Un e Moon Jae In na "Casa da Paz" localizada em Panmunjom, local onde dividiu-se a Coreia contra o desejo de seu próprio povo.
O caminho da reunificação, aberto com brilhantismo pelo estimado camarada Kim Jong Un traz consigo dilemas a serem resolvidos e demandas diferentes entre povos que tornaram-se diferentes no modo de pensar devido ao tempo de separação e a influência feita por uma nação estrangeira.
Somente graças aos esforços incansáveis dos grandes patriotas perspectivas para salvar a Coreia da separação foram abertas. Foram inúmeras as tentativas vindas do norte em busca de uma reunificação pacífica e democrática, sem confronto fratricida e com respeito a ideologias diferentes.
O grande Líder camarada Kim Il Sung movimentou-se para tentar evitar a guerra fratricida planejada pelas forças vende-pátria e imperialistas ao sul da Coreia, promovendo um movimento de todo o povo para a reunificação pacífica da pátria o que resultou na histórica Conferência Conjunta dos Representantes dos Partidos Políticos e Organizações Sociais do Norte e do Sul da Coreia realizada em 1948, e além disso, o povo se levantou no sul para lutar contra o governo fantoche sul coreano em várias ocasiões, destacando-se o Levante Popular da Ilha Jeju que ocorreu no mesmo ano e foi fortemente reprimido pelas forças agressoras.
Todos os movimentos feitos foram em vão e uma guerra fratricida ocorreu na Península Coreana, deixando marcas difíceis de curar.
Todavia, graças ao Presidente Kim Il Sung, foram elucidadas de forma mais abrangente e adequadas às demandas de ambas partes as propostas para a reunificação pacífica da Coreia. As obras como o "Programa de 10 Pontos da Grande Unidade de Toda a Nação para a Reunificação do País" e Três Princípios da Reunificação Nacional" deram uma amostra da sinceridade do governo da RPDC e de sua intenção de trabalhar de forma conjunta com a República da Coreia pela reunificação que beneficiaria a todos e respeitaria ao anseio de todo povo coreano.
A fundação da República Confederal Democrática de Koryo é a proposta unânime entre os coreanos e a mais justa e viável. Kim Il Sung afirmou que a maneira mais realista e razoável de reunificar o país de forma independente, pacífica e com o princípio da grande união nacional é fundar uma república confederal através do estabelecimento de um governo nacional unificado com a condição de que o norte e o sul reconheçam e tolerem cada um outras idéias e sistema social, um governo em que os dois lados estão representados em pé de igualdade e sob o qual exercem autonomia regional, respectivamente, com direitos e deveres iguais.
Ele recomendou que, no Estado unificado de um tipo confederal, uma assembléia confederal nacional suprema deverá ser formada com um número igual de representantes do norte e do sul e um número apropriado de representantes de nacionais estrangeiros e que esta assembléia deveria organizar um comitê permanente confederal para orientar os governos regionais do norte e do sul e administrar todos os assuntos do Estado confederal.
O Dirigente Kim Jong Il levou a cabo brilhantemente a questão da reunificação da Coreia, avançando o diálogo com os compatriotas do sul e realizando a histórica cúpula intercoreana com o presidente sul coreano Kim Dae Jung, assinando a Declaração Conjunta de 15 de junho, e até seus últimos dias de vida lutou pela causa.
O Líder Supremo Kim Jong Un mantém a tradição dos grandes líderes, levando a causa da reunificação nacional ao nível mais elevado, avançando diálogos frutíferos em ambiente sincero e fraterno, onde as diferenças entre norte e o sul, e entre o inimigo comum (os EUA) se encaminham para uma solução pacífica que dará um impulso muito positivo para a realização da reunificação.
Todavia, o futuro da nação coreana que brilha intensamente com a esperança da união de um povo que divide o mesmo sangue, língua, cultura e tradição, deverá ter muitos obstáculos a serem superados por meio da dedicação redobrada daqueles que amam a pátria e seus irmãos. As diferenças ideológicas devem ser respeitadas de uma maneira em que a imposição não seja permitida e a cooperação seja a palavra de ordem. As diferenças que surgiram pela colonização estadunidense não podem ser jamais um obstáculo para que irmãos trabalhem juntos e se respeitem.
Somente com os lemas de "Por nós mesmos, compatriotas" e "Por nossa própria nação" a Coreia pode se tornar uma grande nação unificada e próspera, respeitada e admirada por todo o mundo.
Por:레난 쿠냐
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