quarta-feira, 25 de abril de 2018

Entidade coreana condena visita coletiva de políticos japoneses ao santuário Yasukuni



Recentemente, o Primeiro Ministro do Japão, Abe, entregou uma oferenda ao santuário Yasukuni, símbolo do militarismo, e o visitaram um grupo de 150 integrantes do "Encontro de parlamentares para visitar juntos o santuário Yasukuni".

Em uma declaração publicada no dia 25, o porta-voz do Comitê Coreano para Medidas sobre o Problema de ex Escravas Sexuais do Exército do Japonês e Vítimas de Recrutamento Forçado qualifica este ato com um desafio frontal à justiça e a paz e um proceder político mal-intencionado, e continua:

"Igualmente, significa a negativa total ao passado do Japão manchado de sangue e uma expressão da febre militarista para agredir novamente a Coreia e outros países asiáticos e realizar o seu antigo sonho da "Esfera de Co-prosperidade da Grande Ásia Oriental ", ao infundir o revanchismo na sociedade japonesa.

A injustificável visita coletiva ao polêmico lugar dos governantes reacionários e dos direitistas do país persegue o objetivo de negar sua historia criminal e inculcar a "concepção da história do império japonês" e o militarismo em sua população, incluso os membros da nova geração, para lançá-los para a agressão contra a humanidade.

Merecem o castigo divino as autoridades e os reacionários do Japão que marcham contra a demanda e a corrente da época sem se arrepender dos crimes do passado.

O problema desta visita não é simplesmente relacionado com a liberdade de algum individuo ou com a diplomacia entre os países, e sim a visão clara que se tem sobre a característica que distingue os que perseguem a guerra dos que perseguem a paz, e dos que perseguem a injustiça dos que perseguem a justiça, e a posição sobre a história.

Os governantes japoneses devem tomar uma atitude sincera ante à história antes de abordar questões políticas e pedir desculpas aos coreanos que foram vítimas de seus crimes no passado e a seus familiares, no lugar de visitar o santuário Yasukuni."

Por: Agência Central de Notícias da Coreia (25-04-2018)

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