Experiência do trabalho político partidista na época da Guerra de Libertação da Pátria
Nos campos de batalha decisivos, onde se determinava se seríamos escravos dos inimigos ou os eternos donos desta terra, foram criados inúmeros exemplos excelentes de trabalho político na linha de frente.
Entre eles, havia também a agitação por meios visuais na linha de frente, que transformava qualquer lugar onde estivessem os soldados em palcos de educação e os convocava à criação de feitos heroicos.
O estimado camarada Kim Jong Un disse:
“Se for um funcionário, deve naturalmente, como os comandantes do Exército Popular, instalar o posto de comando na linha de frente mais intensa e realizar a direção no terreno e o trabalho político no terreno com o ímpeto característico da linha de frente.”
Na conjuntura de guerra marcada por confrontos intensos e choques agudos, a agitação visual implementada pelos soldados do Exército Popular apresentava uma característica importante.
Essa característica consistia no fato de que, contanto que fosse possível transmitir aos combatentes a voz do Partido e convocá-los com força à guerra pela defesa da pátria, não se limitavam por lugar ou ocasião, mobilizando e explorando todos os meios e métodos necessários. Assim, essas ações tornavam-se as mais inovadoras, fazendo com que as massas cultivassem profundamente a lealdade ao líder, o ardente amor à pátria e o ódio ao inimigo.
A agitação visual nos campos de batalha, onde ressoavam as explosões de artilharia, era um método extremamente eficaz, que gravava com força no coração dos soldados, prestes a entrar em combate, a firme vontade de aniquilar o inimigo, por meio de palavras simples, diretas e de forte poder de mobilização.
Entretanto, o cenário dos combates intensos não oferecia condições favoráveis para dedicar tempo à criação de materiais de agitação visual. Descobrir e aplicar formas adequadas de agitação visual, que convocassem os combatentes aos feitos heroicos em cada trincheira e altitude em chamas onde enfrentavam repetidos confrontos diários contra o inimigo, não era tarefa fácil.
Mesmo assim, os funcionários políticos da guerra, superando condições adversas, buscavam todas as possibilidades e aplicavam continuamente formas criativas de agitação visual.
Na Sala do Trabalho Político do Museu Comemorativo à Vitória na Guerra de Libertação da Pátria, estão expostos diversos tipos de materiais de agitação visual utilizados pelos soldados do Exército Popular durante a guerra.
“Todos à batalha para exterminar o inimigo!”, “Chegou a hora de demonstrar nossa lealdade!”, “Vingança centenas de milhares de vezes aos assassinos estadunidenses que mataram nossos pais!”…
A forma de agitação visual com inscrições em árvores foi amplamente utilizada em todos os campos de batalha onde ocorriam combates contra os inimigos durante a guerra.
Os combatentes do Exército Popular, nas altitudes em chamas, gravavam slogans simples, mas vigorosos, em árvores chamuscadas pelas chamas, convocando as massas a feitos heroicos.
Essa atividade de agitação visual não se limitava aos funcionários políticos; os próprios soldados do Exército Popular também participavam.
“Mesmo que eu me transforme num punhado de terra, tomarei esta altitude a qualquer custo” —
Esta foi a frase que o herói Ri Su Bok, aos 18 anos, gravou numa árvore próxima à trincheira antes da batalha para destruir o ponto estratégico inimigo.
Cada caractere dessas palavras, que refletem a determinação de lutar até o fim, revela com clareza o mundo espiritual sublime do herói Ri Su Bok, que sacrificou sem hesitação sua única e preciosa vida pela pátria insubstituível.
Na Sala do Trabalho Político do Partido, também está preservado um material de agitação visual com a inscrição “Lancemos uma chuva de fogo sobre os ianques que sujam a Altitude 1211!”, gravada na casca de bétula.
Essa frase foi escrita por um jovem funcionário político da 2ª Divisão de Infantaria, que retirou a casca da árvore para inscrever as palavras em resposta ao apelo do Partido, durante a Batalha de Defesa da Altitude 1211, em setembro de 1951, conclamando os combatentes a não ceder sequer um palmo de terra ao inimigo e impulsionar com vigor a execução dessa ordem.
Quando não havia papel, os funcionários políticos do Exército Popular escreviam sobre a casca de bétula e distribuíam entre os soldados, realizando com vigor suas atividades de agitação.
Entre os diversos materiais de agitação visual expostos na Sala do Trabalho Político do Museu Comemorativo à Vitória na Guerra de Libertação da Pátria, destaca-se também um painel móvel de notícias utilizado pelos defensores da Altitude 1211.
Esse painel móvel podia ser transportado pelos funcionários políticos e montado em qualquer lugar, permitindo-lhes divulgar rapidamente as notícias da frente. Em campos de batalha marcados por repetidos combates contra o inimigo, o painel móvel de notícias tornou-se um instrumento essencial para o trabalho político ágil na linha de frente.
Os funcionários políticos penduravam esse painel nas paredes das trincheiras das altitudes ou o levavam a diversos locais, garantindo a eficácia da agitação visual.
Entre os diversos materiais de agitação visual expostos na sala, o que atrai especial atenção é a obra de agitação visual desenhada por um chefe de companhia do Departamento Político de uma unidade subordinada à 5ª Divisão de Infantaria.
Desenhos como o de um combatente gravando uma solene resolução antes de uma batalha de assalto, ou soldados recebendo cartas da terra natal enquanto deixam seus juramentos ardentes no caderno de vingança, retratam com delicadeza os sentimentos ideológicos e a luta dos soldados.
Embora não apresentem letras marcantes, esses esboços refletem o desejo de vingança dos combatentes contra os inimigos e estão impregnados de seu inabalável juramento de defender até o fim a amada terra natal.
Esses materiais de agitação visual, que condensavam em uma só imagem as resoluções e ações dos soldados heróis, certamente reforçaram ainda mais, naquele tempo de guerra, a vontade de aniquilar o inimigo que ardia em seus corações.
Durante a Guerra de Libertação da Pátria, a agitação por meios visuais na linha de frente desenvolvida em cada campo de batalha demonstrou grande poder.
Atendendo à nobre orientação do grande Líder, que afirmou que o trabalho político deve ser realizado de acordo com a realidade do país, bem como com os sentimentos ideológicos e as características psicológicas dos soldados, os departamentos políticos do Exército Popular, na época, desenvolveram operações ativas para tornar a agitação visual mais eficaz, visto que esta despertava grande interesse nos militares e desempenhava papel importante em incentivá-los à vitória no combate.
Foram organizados cursos técnicos e encontros de compartilhamento de experiências para ensinar aos funcionários políticos os métodos específicos de agitação visual. Além disso, em diversas ocasiões, foram realizadas exposições de cartazes e de fotografias para ampliar constantemente o horizonte deles.
Na Sala do Trabalho Político do Museu Comemorativo à Vitória na Guerra de Libertação da Pátria, há uma fotografia de uma exposição de cartazes organizada pelo Departamento Político da 15ª Divisão de Infantaria do 3º Corpo de Exército, apresentando os feitos heróicos dos defensores da Altitude 1211.
Foram exibidos diversos tipos de materiais visuais de destaque, como cartazes, slogans, notícias da frente, palavras de ordem e boletins informativos. A exposição, que também promoveu e generalizou os exemplos bem-sucedidos, permitiu que os funcionários políticos e os quadros políticos de base acumulassem valiosas experiências sobre a agitação visual na linha de frente.
Isso se tornou um ponto de virada importante na renovação dos métodos de agitação visual nas unidades do Exército Popular.
Os funcionários políticos não se prendiam a fórmulas fixas em suas atividades de agitação visual. Por meio de constante reflexão e pesquisa, buscavam sempre novas metodologias e, ouvindo também as opiniões das massas de soldados, implementavam métodos cada vez mais inovadores.
Durante as marchas, escreviam boletins de combate e os penduravam nas costas de suas mochilas, caminhando para frente e para trás na formação, estimulando o moral dos combatentes. E nos campos de batalha onde se desenrolavam combates ferozes, colocavam materiais visuais de agitação em varas de madeira e os passavam entre os soldados, multiplicando o ódio ardente contra o inimigo no coração de cada um.
Eles aplicaram todos os métodos possíveis, contanto que pudessem despertar a força espiritual dos combatentes.
O fato de que as formas e métodos de agitação visual criados naqueles dias de guerra tenham sido tão diversos se deve precisamente ao fato de que os funcionários políticos do Exército Popular eram quadros criadores que tomavam como guia absoluto para todas as suas atividades os preciosos ensinamentos do grande Líder, compartilhavam constantemente as alegrias e dificuldades com os soldados, refletiam sem cessar e colocavam tudo em prática.
Por isso, puderam criar exemplos notáveis de agitação visual, mais poderosa do que os próprios tiros de artilharia.
* *
Não é possível descrever aqui em sua totalidade as experiências do trabalho político do Partido criadas pela grande geração vitoriosa na guerra. No entanto, apenas observando a atividade de agitação visual na linha de frente realizada pelos funcionários políticos do Exército Popular, podemos compreender claramente como a história da vitória pôde ser escrita nesta terra.
Por mais difíceis que sejam os atuais obstáculos, nada são se comparados às condições e ao ambiente da época da guerra, quando o trabalho ideológico era realizado sob fogo.
Se todos os funcionários do Partido promoverem, como os funcionários políticos do tempo da guerra, uma ofensiva de propaganda e agitação ao estilo da linha de frente, de forma combativa, convocando as massas ao cumprimento das resoluções do Partido, a vitória será sempre garantida.
Mun Hak
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