Neste mapa estranho, são mostradas as distâncias retas da base militar estadunidense em Phyongthaek, na RC, até Pyongyang, Pequim, Tóquio, Manila e outras capitais dos países asiáticos.
Em uma recente coletiva de imprensa, o comandante das tropas estadunidenses na RC apresentou este "mapa" que suas tropas usam na RC como um mapa militar para o ensino interno desde o início deste ano, insistindo que isso ajuda a entender a necessidade absoluta de "flexibilidade estratégica" e que as tropas estadunidenses na RC terão que se mover para outras regiões, se necessário, para preservar a paz.
Ele também acrescentou que este plano facilita a compreensão visual da importância geopolítica de suas tropas, que podem ser rapidamente enviadas para qualquer região asiática, e a necessidade de expandir seu papel fora da Península Coreana para manter a paz regional.
É uma ideia extraordinária, que só os EUA poderiam inventar, acostumados a interpretar ao contrário todas as coisas do mundo.
A essência da ampliação dessa "flexibilidade", voltada para a agressão e a guerra, não se esconde nem se traduz ao contrário, mesmo que o mapa esteja desenhado de forma invertida.
Este mapa revela claramente a tentativa agressiva e sinistra dos EUA de, a qualquer custo, realizar sua ambição hegemônica na região asiática, transformando suas forças na RC em forças de mobilidade rápida.
O mapa militar não é uma simples miniatura topográfica, mas reflete ações militares e táticas.
E o cerco é uma noção militar que significa ataque.
Este novo mapa constitui uma prova vívida de que a "flexibilidade estratégica" das tropas estadunidenses na RC foi mais ofensivamente ampliada.
Isso é comprovado pelo cerco anti-RPDC e anti-China, formado pela RC, Japão, Taiwan, Filipinas e outros satélites dos EUA.
Reflete, tal como é, o projeto "Um Teatro", de caráter hegemônico e agressivo, idealizado pelos EUA e promovido pelo Japão, Filipinas e outros aliados.
Esse projeto inclui planos extremamente provocativos e perigosos, como a formação de um sistema integrado de comando operacional liderado pelos EUA, treinamentos militares multipartidários e o aumento do posicionamento das forças armadas de ataque de longo alcance.
Além disso, o mapa sugere o papel das bases estadunidenses no Japão como principais e de abastecimento militar, e as outras na RC como avançadas e de saída, tomando como cenário a Península Coreana e os Mares do Leste e do Sul da China, o que explica intuitivamente a tentativa de agressão dos EUA contra a Ásia.
Ademais, coloca em destaque o papel da RC na estratégia dos EUA de assumir a hegemonia da Ásia.
Neste mapa, vemos setas da base das tropas estadunidenses em Phyongthaek, na RC, para várias partes, indicando que a RC deve ser a base avançada e de saída, caso haja guerra em qualquer parte da região asiática.
"Com o mapa desenhado ao contrário, podemos entender o papel da RC como um 'porta-aviões', um país muito próximo à China e o único do continente asiático onde estão baseadas as tropas estadunidenses."
Essa é a interpretação do comandante das tropas estadunidenses na RC sobre o papel da RC, segundo o que o "mapa" sugere.
Em conclusão, este mapa é uma ordem escrita de que a ampliação da "flexibilidade estratégica" das tropas estadunidenses na RC é, em essência, a participação incondicional da RC como "brigada de choque" dos EUA, caso haja um conflito armado na região da Ásia-Pacífico.
O "cerco anti-China", o projeto "Um Teatro" e a "conversão da RC em base avançada"...
Na realidade, este mapa é "o da invasão", que revela de maneira intensiva a tentativa dos EUA de agredir a Ásia e, ao mesmo tempo, uma "demonstração visual" que revela por si só que os EUA são os principais destruidores da paz e estabilidade da região da Ásia-Pacífico.
Os EUA devem entender que só revelarão sua natureza agressiva, impregnada de ambição hegemônica, com as bravatas que eles mesmos orquestram para justificar a "flexibilidade estratégica" de suas tropas posicionadas na RC, criando até um "mapa" tão estranho.
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