domingo, 20 de julho de 2025

A grande determinação independente

Nas páginas sagradas da história de nosso partido

O Partido do Trabalho da Coreia, que ergueu nesta terra uma fortaleza socialista invencível resplandecente com independência, autossustento e autodefesa, e que gravou apenas uma história de vitórias...

Na sua sagrada trajetória de luta está profundamente impregnado o feito imortal revolucionário do grande Líder, que apresentou a linha revolucionária original de promover simultaneamente a construção econômica e a construção da defesa nacional, e que, por meio de uma prática ousada, fortaleceu extraordinariamente o poderio nacional de nosso Estado.

O estimado camarada Kim Jong Un disse:

"O grande Líder, na 5ª Reunião Plenária do 4º Período do Comitê Central do Partido realizada em dezembro de 1962, apresentou pela primeira vez na história a linha de promover simultaneamente a construção econômica e a construção da defesa nacional, e lançou o lema revolucionário: 'Com um fuzil numa mão, e na outra uma foice e um martelo!'”.

“Com um fuzil numa mão, e na outra uma foice e um martelo!” — quanto mais evocamos esse lema bem conhecido por todo o nosso povo, mais se aviva de forma sublime a imagem do grande Líder ao apresentar a linha de promoção simultânea da construção econômica e da construção da defesa nacional.

O grande Líder decidiu promover simultaneamente a construção econômica e a da defesa nacional logo após a crise do Caribe.

A crise do Caribe de 1962 trouxe uma lição profunda: para salvaguardar a soberania de um país, não basta construir uma economia autossustentada, é também imprescindível fortalecer ainda mais o poder de defesa nacional independente.

Na verdade, naquela época, as posições diante das exigências da grave conjuntura não eram unificadas. Alguns afirmavam que, mesmo que se deixasse a construção econômica em segundo plano, era preciso concentrar-se no reforço da defesa nacional; outros, por sua vez, insistiam que, embora o fortalecimento da defesa fosse importante, não se poderia abrir mão da construção econômica.

Entretanto, o grande Líder compreendia que não se podia abandonar os interesses fundamentais da revolução, tampouco concentrar-se apenas na construção econômica, e que também não seria correto suspender a construção econômica em nome do fortalecimento exclusivo da defesa nacional.

Nessa época, reunido com os funcionários, o grande Líder afirmou com profundo significado: “Devemos tirar lições do incidente de Cuba. Pensar que, caso os imperialistas estadunidenses iniciem uma guerra em nosso país, outros nos defenderão lançando mísseis, é pura ilusão. Nunca tivemos esse pensamento, tampouco esperamos algo assim.”

Contudo, nosso povo ainda não conhece por completo quanto pensamento e angústia, quanta dedicação e esforço o grande Líder consagrou até apresentar a linha da construção simultânea da economia e da defesa nacional.

Naquele tempo, o fardo que pesava sobre o coração do grande Líder era verdadeiramente imenso.

A promoção simultânea da construção econômica e da construção da defesa nacional — essa foi uma trilha inédita na história, que ninguém havia sequer imaginado antes, tampouco algum país havia trilhado. Considerando as condições concretas de nosso país, que não é grande nem em território nem em população, promover ao mesmo tempo e de forma equilibrada as duas frentes — a econômica e a da defesa — era, sem dúvida, uma tarefa extremamente árdua.

Ainda mais, considerando que naquela época a situação do país ainda não havia se estabilizado, promover simultaneamente a construção da defesa nacional junto à econômica significava, de maneira natural, impor maiores dificuldades à vida do povo. Em poucas palavras, isso implicava que nosso povo, que jamais desfrutara de uma vida confortável, tendo passado pela construção da nova pátria, pela Guerra de Libertação da Pátria, pela reconstrução do pós-guerra e pela construção das bases do socialismo, teria de apertar novamente o cinto.

Por isso, o grande Líder chegou a convocar cinco reuniões do Comitê Político e encontros consultivos para tratar da questão relacionada à linha de promoção simultânea.

Nosso Líder, que, mesmo ao traçar a estratégia suprema em prol da pátria e da revolução, pensou antes de tudo em seu povo, dedicando tamanha reflexão e esforço...

Como poderíamos nós compreender por completo o turbilhão de pensamentos e emoções que naquele tempo dominavam o íntimo do grande Líder?

Em dezembro de 1962, ao convocar a 5ª Reunião Plenária do 4º Período do Comitê Central do Partido, o grande Líder apresentou a linha revolucionária de promover simultaneamente a construção econômica e a construção da defesa nacional.

Recordando aquela época, o grande Líder certa vez ensinou o seguinte:

"A conjuntura da época exigia que, mesmo que se adiasse um pouco o desenvolvimento da indústria leve, produzíssemos mais armas. Durante a Guerra de Libertação da Pátria, por falta de fuzis, fomos obrigados a recuar temporariamente por estratégia. A partir dessa amarga lição, decidimos fabricar armas com nossas próprias forças, mesmo que fosse necessário ajustar o plano da economia popular.

Na Reunião Plenária do Comitê Central do Partido, colocamos a questão nestes termos: Os revolucionários podem até não se vestir bem, isso não importa; basta que comam e não morram de frio. Se não tivermos a firme determinação de defender com nossas próprias forças as conquistas da revolução, e ficarmos apenas olhando para os outros, seremos arruinados. De qualquer maneira, devemos defender a pátria com nossas próprias forças.

 Assim, apresentamos a linha de promover simultaneamente a construção econômica e a construção da defesa nacional."

Sem dúvida, essa foi uma grande bandeira patriótica que só poderia ser erguida por grande Líder, que possui um amor e confiança ardentes pelo país e pelo povo, bem como um senso de responsabilidade absoluta pelo destino da pátria.

Depois disso, nosso Partido, em conformidade com a nova linha revolucionária, tomou uma série de importantes medidas tanto para impulsionar a construção econômica quanto para fortalecer ainda mais a capacidade de defesa nacional. Em outubro de 1966, na histórica 2ª Conferência dos Delegados do Partido do Trabalho da Coreia, reafirmou as tarefas e os caminhos para implementar com êxito essa linha, adotando inclusive a medida ativa de prorrogar o plano setenal da economia popular por três anos.

Graças à resolução firme, às medidas decisivas e à liderança sábia de nosso Partido, as provocações e as tentativas de nova guerra por parte dos imperialistas estadunidenses — como o incidente do navio espião armado "Pueblo" e o caso do avião espião "EC-121" — foram esmagadas a cada passo, e nosso povo, com firme confiança, obteve vitórias consecutivas na confrontação com os EUA, defendendo com segurança a dignidade da pátria e alcançando também avanços marcantes na construção econômica.

Hoje, nosso país, sob a sábia liderança do estimado camarada Secretário-Geral, ergueu-se com firmeza como a mais poderosa potência militar, dotada de forças armadas incomparavelmente poderosas que podem varrer instantaneamente qualquer força hostil.

A dignidade do país e o destino do povo são garantidos pela força suprema.

Essa é uma verdade preciosa confirmada pela longa história da luta revolucionária de nosso povo sob a direção do Partido.

Ri Hyon Il

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