terça-feira, 15 de novembro de 2022

O autor principal é precisamente os EUA


Os diplomatas que residem em outros países e, sobretudo, o embaixador extraordinário e plenipotenciário são enviados diplomáticos que têm a responsabilidade e dever de desenvolver as relações de amizade com o país de residência em representação de seu governo.

Contudo, há diplomatas que são censurados por todo o mundo por esquecer disso e causar consequências negativas até ao asseguramento da estabilidade social do país de residência com palavras e condutas imprudentes.

Recentemente, os embaixadores estadunidenses na África do Sul e na Nigéria cometeram um ato grosseiro ao publicar a declaração e advertência da embaixada com o conteúdo de que estão previstos os ataques terroristas nas grandes cidades dos países respectivos sem fundamento correto.

Em consequência disso, ocorreu um grande escândalo na Nigéria. Foram fechadas as lojas e escolas e as pessoas cancelaram seus planos de viagem, etc. Isso causou um grande caos social e críticas.

Nesta ocasião os embaixadores estadunidenses, que foram sujados no solo estadunidense onde as pessoas padecem permanentemente da ameaça terrorista e muitos habitantes e crianças inocentes perdem diariamente a vida por crimes com armas de fogo, armaram um alvoroço como se estivessem espantados por suas sombras. Parece que eles pensam que a terra onde eles vivem atualmente não é a África, mas os EUA.

Com respeito a este incidente, o Presidente da África do Sul dizendo que informar corretamente à população sobre o assunto de segurança estatal é uma responsabilidade do governo sul-africano, criticou a publicação da declaração da embaixada estadunidense como uma conduta muito inadequada e o assessor de segurança estatal do Presidente da Nigéria declarou que rechaçava categoricamente a advertência sobre terrorismo sem fundamento algum da embaixada estadunidense.

Essa não é a primeira vez. Em outras ocasiões também os embaixadores estadunidenses residentes nos países africanos, fora de seu dever, receberam críticas dos países respectivos por suas condutas arrogantes e insolentes.

Em dezembro de 2019, o embaixador estadunidense na Zâmbia foi expulso por andar criticando a sentença do tribunal deste país que ditou uma pena severa a 2 homossexuais e, em novembro de 2020, o embaixador estadunidense na Uganda que difundia rumores infundados a respeito das eleições presidenciais em Uganda foi criticado pelos habitantes que disseram que ele teria que prestar maior atenção à rinha de cães empreendida nos EUA para ocupar o cargo de Presidente.

Todos os fatos demonstram claramente que o autor principal que provoca a instabilidade social nos países africanos recorrendo às intervenções nos assuntos internos destes países são precisamente os EUA.

Jong Il Min, membro da Associação Coreia-África

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