O secretário do Comitê Central do Partido do Trabalho da Coreia, Pak Jong Chon, fez pública em 1 de novembro a seguinte declaração:
Devido às ações de enfrentamento militar das forças hostis, se cria agora uma grave situação na Península Coreana.
Avalio que Vigilant Storm é um exercício agressivo e provocativo que aponta à RPDC tanto no número de aviões mobilizados e sua dimensão como em seu título parecido com Desert Storm, código operacional que os EUA utilizou quando invadiu o Iraque na década de 1990.
É um indício muito desagradável.
O Departamento de Defesa dos EUA apresentou como alvo principal de sua estratégia nuclear o "fim" do regime da RPDC. Por sua vez, o ministro da Defesa Nacional, o presidente da Junta de Chefes do Estado-Maior e outros belicistas da classe militar sul-coreana advogam com palavras absurdas por exterminar a RPDC se esta emprega armas nucleares.
O evidente é que o presente treinamento aéreo EUA-Coreia do Sul, ressuscitado depois de cinco anos, é a extensão de tais provocações.
Porém os EUA está equivocado.
Se os EUA pensa que poderá se portar também na Península Coreana da mesma maneira que fazia quando bombardeava a qualquer momento dos países débeis no final do século passado e violava ao seu gosto o destino dos Estados soberanos, isso será uma vã ilusão e um erro estratégico fatal.
A Península Coreana não é um lugar onde os EUA possa usar a bravata militar como em outras regiões do mundo.
A RPDC observa atentamente a atual circunstância instável da Península Coreana criada por causa das imprudentes ações militares dos EUA e da Coreia do Sul.
Se eles se atrevem a utilizar as forças armadas contra a RPDC, os meios especiais das forças armadas da última cumprirão sem demora com sua missão estratégica assumida e os primeiros encararão uma crise sem precedentes e pagarão o preço mais alto da história.
Eles devem ter em mente que se tomam como simples advertência ameaçadora sob tal situação, será um grande erro.
Já não podemos tolerar por mais tempo as loucuras e provocações militares.
Devem ser cessados os furiosos "jogos de guerra" dos EUA e da Coreia do Sul e também seus disparates provocativos.
Os responsáveis de EUA e Coreia do Sul, que gostam de soltar disparates a toda hora, deverão tomar uma opção correta: a manutenção de sua honra ou da segurança nacional.
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