segunda-feira, 21 de novembro de 2022

Jo Chol Su rechaça a "resolução de direitos humanos" anti-RPDC em entrevista à ACNC


Com respeito a que na reunião do terceiro comitê da 77ª sessão da Assembleia Geral da ONU, efetuada em 17 de novembro, foi aprovada coercitivamente a "resolução de direitos humanos" contra a República Popular Democrática da Coreia, o diretor-geral do Departamento de Organizações Internacionais do Ministério das Relações Exteriores da RPDC, Jo Chol Su, deu a seguinte resposta em entrevista concedida à ACNC em 18 de novembro.

Pergunta: Segundo os informes, foi aprovada em 17 de novembro de maneira coercitiva na reunião do terceiro comitê da 77ª sessão da Assembleia Geral  da ONU a chamada "resolução de direitos humanos" apresentada pelos EUA e suas forças seguidoras. Como você avalia esse fato?

Respostas: A RPDC não reconhece a "resolução de direitos humanos" e a rechaça totalmente porque é um produto da ilegal política hostil anti-RPDC dos EUA e seus satélites.

Em nosso país, onde são garantidos constitucionalmente e exercidos substancialmente os direitos independentes das massas populares, não existe nem pode existir o "problema de direitos humanos" de que os EUA e seus seguidores tanto falam.

Embora tenha sido aprovado forçadamente esse documento inventado pelas forças hostis, isso não é em nenhum caso um reflexo da opinião e posição universais da sociedade internacional sobre a situação de direitos humanos na RPDC.

Muitos países como China, Rússia e Cuba expuseram seu rechaço evidente à "resolução de direitos humanos" anti-RPDC que preconizam unilateralmente os EUA, a União Europeia, o Japão e outros países ocidentais.

Este fato comprova que esse documento nada tem a ver com o objetivo de assegurar e melhorar realmente os direitos humanos e não passa de um meio para realizar a sinistra intenção política dos EUA e dos países ocidentais.

Pergunta: Qual é o objetivo com que os EUA escandaliza o "problema de direitos" de outros países no cenário internacional?

Resposta: Seu objetivo é exercer pressão sobre os Estados soberanos independentes, que rechaçam o despotismo e as arbitrariedades dos EUA, e intervir nos assuntos internos deles para derrubar finalmente seus regimes.

É um método habitual dos EUA preparar o espaço de pressão internacional ao "demonizar" os países independentes e justos e manchar suas imagens.

Posto que não surte efeito a campanha de sanção e ameaça militar contra a RPDC, os EUA recorrem absurdamente à "ofensiva no tema de direitos humanos" mobilizando seus satélites.

Em particular, depois da chegada ao poder da camarilha traidora títere de Yoon Suk Yeol, enlouquecida pelo enfrentamento fratricida, a Coreia do Sul se pôs na frente na campanha de "direitos humanos" patrocinada pelos EUA. Este fato demonstra claramente que a "resolução de direitos", fabricada desta vez, é produto da sinistra tentativa das forças hostis de acabar com a ideologia e o regime da RPDC com intrigas sujas.

Pergunta: Me parece que os EUA e os países ocidentais criticam o "problema de direitos humanos" de outros países com a finalidade de distrair a atenção da sociedade internacional enfocada na deplorável situação de direitos humanos deles mesmos. Não é assim?

Resposta: Exatamente.

Todos os países e forças que patrocinaram desta vez a aprovação da "resolução de direitos humanos" anti-RPDC, são os principais violadores e terras estéreis que deixaram manchas indeléveis na história mundial de direitos humanos.

Os EUA são precisamente o país onde predominam a arraigada discriminação racial, o incurável crime associado ao uso de armas, o tratamento ao estilo da Idade Média, a violência policial e todos os demais males sociais e atos de violação dos direitos humanos.

Para citar somente os dados publicados recentemente, nesse país morreram 122 pessoas em média diária como saldo de crimes com armas de fogo e, entre estas vítimas, a mortalidade dos estadunidenses de origem africana é 12 vezes maior que a dos brancos.

Do outro lado, a Coreia do Sul é o "reino do suicídio" de fama mundial e um inferno onde são reportados múltiplos casos de violação de direitos humanos de todo tipo, tais como a repressão às forças democráticas em virtude da "Lei de Segurança", a infame contrária aos direitos humanos, a investigação e detenção ilegais de civis e o sequestro massivo de cidadãos da RPDC, assim como as práticas de corrupção e depravação.

Na Europa também predominam os males sociais de toda índole, incluindo o tráfico de pessoas, o trabalho escravo, maus-tratos aos imigrantes., repúdio aos refugiados e o vício em drogas. E o Japão também tem o recorde mundial em delitos contra crianças e mulheres e os inúmeros casos de xenofobia e suicídio.

Tais países, piores violadores de direitos humanos da história, falam ruidosamente do "problema de direitos" de outros países como se fossem "juízes de direitos humanos", o que constitui um insulto aos direitos humanos.

Pergunta: Qual é em sua opinião a condição prévia para o asseguramento dos direitos humanos?

Resposta: Ultimamente, os grupos e forças como EUA e os países ocidentais, andam politizando esse tema e empregam como ferramenta para intervir e pressionar outros países. Isso é uma tendência muito preocupante.

A sociedade internacional deve redobrar a vigilância ante ao fato de que o sagrado problema de asseguramento dos direitos humanos está sendo usado como ferramenta política de alguns países, e ficar atenta para rechaçar tais fenômenos negativos.

Dado que no mundo existem muitos países e nações e são diferentes a história, o costume e o nível de desenvolvimento econômico, social e cultural de cada um deles, é impossível que exista a única pauta de direitos humanos que convenha a todos.

A genuína norma de direitos humanos não é estabelecida por "predicadores de direitos humanos" do Ocidente, e sua melhor manifestação está em dar prioridade e absolutizar os interesses, aspirações e demandas das amplas massas populares.

Na RPDC, onde foi implementada a política de dar primazia às massas populares nas atividades estatais e na vida social em seu conjunto, se dá preferência aos direitos e interesses do povo, que são absolutizados, e este exerce os verdadeiros direitos humanos, totalmente convenientes aos seus ideais e demandas.

Se apresenta como assunto primordial para garantir os direitos humanos lutar contra o despotismo, arbitrariedades e a pauta de padrão duplo dos EUA e seus seguidores que para manter sua ordem hegemônica se dedicam à sanção e pressão, ameaça militar e agressão contra os países independentes.

Pergunta: Qual é a posição do governo da RPDC a respeito da campanha de "direitos humanos" anti-RPDC das forças hostis?

Resposta: Se os EUA e seus satélites pensam que poderão nos assurtar com tal alvoroço, estão equivocados.

Os direitos humanos são precisamente a soberania do Estado.

A situação de vários países, que sofreram com a guerra e as desgraças de toda índole por conta da agressão dos EUA, nos ensina claramente que uma vez violada a soberania do Estado, não se poderá proteger os próprios direitos humanos.

Se existe em nosso país uma ameaça contra a preservação dos direitos humanos, esta provém totalmente dos EUA e suas forças seguidoras.

A RPDC fará todo o possível para salvaguardar a soberania e os interesses do Estado ante aos atos hostis dos EUA e seus satélites e fomentar os verdadeiros direitos humanos das massas populares, e enfrentará de maneira categórica e tangente as intrigas anti-RPDC das forças hostis na esfera de "direitos humanos".

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