terça-feira, 15 de novembro de 2022

A pátria socialista me deu o orgulho de mãe


A cada ano, com motivo do Dia das Mães, recebo felicitações por parte de meus numerosos filhos. Então recordo com grande emoção os dias inesquecíveis em que desfrutei de todas as glórias sob os braços da generosa pátria socialista.

Há dezenas de anos, ao saber através do jornal, da rádio e da TV do gesto de uma locutora solteira que cuidava como seus filhos de dois irmãos órfãos, fiquei profundamente emocionada.

Era uma realidade que se pode ver somente no regime socialista onde reina o ambiente de pensar primeiro nos outros e o amor humano de doar seu sangue e pele e sacrificar até a vida pelos camaradas.

Porém, no Japão, país onde nasci e passei minha infância, era inimaginável. Diante deste gesto da locutora, exemplo do belo mundo espiritual, decidi viver como ela.

Assim, consultei com meu marido e trouxe filhos sem pais para minha casa. Durante a década de 1990, quando o país passava por severas dificuldades, me encarreguei de 33 órfãos para criá-los.

Entre eles havia um bebês que não havia completado sequer o primeiro ano de vida, crianças e estudantes de escolas primária e secundária. Na realidade, não era fácil cuidas de tantas crianças de distintas idades, características e gostos. Algumas pessoas me perguntavam por que fazia trabalhos desnecessários se o Estado cuidava dos órfãos. Então eu respondia que fazia com muito gosto porque era um trabalho para diminuir a carga do país. Com o passar do tempo compreendi que era mais difícil cumprir as obrigações de mãe do que somente ser mãe.

Crescida desde a infância recebendo todo o amor da família, me custava muito trabalho encarregar-me de todos os afazeres da família, por isso, várias vezes derramei lágrimas. Porém renunciei a engravidar e me esforcei para me converter na verdadeira mãe deles prodigando-lhes o afeto consanguíneo.

Nesses dias, os vizinhos, funcionários responsáveis do bairro e do distrito, professores, médicos e vendedoras de lojas visitaram minha casa para ajudar no estudo e na vida organizativa de nossos filhos e na vida familiar. Muitas pessoas desconhecidas enviaram para minha casa materiais necessários para a vida.

Assim, nossos filhos que cresceram felizmente sob o amor da pátria e da sociedade, hoje cumprem fielmente seus deveres correspondentes nos postos de defesa do país e nos campos de trabalhos difíceis.

Eu, sendo uma mulher comum, somente cuidei dos órfãos para reduzir a carga do país quando este passava por provas. Porém, o Dirigente Kim Jong Il faz divulgar meu ato ao país inteiro, me outorgou o título de Heroína de muitos filhos e fez criar um filme me tendo como personagem real. Ademais, me fez participar como delegada na Conferência Nacional de Ativistas com Belos Traços de Ajuda ao Exército em 2002 e na Conferência Nacional de Mães, ocasiões em que tive a honra de tirar fotos com ele.

Cada vez que vejo os filhos que me chamam de mãe e a imagem feliz dos órfãos pela tela de TV derramo lágrimas.

À margem do Partido do Trabalho da Coreia e do generoso regime socialista, é inimaginável o riso feliz no rosto deles.

De fato, graças ao seio do grande partido que cuida de todos os filhos desta terra, todas as mães deste país, com grande orgulho e dignidade, estão cheias de felicidade recebendo as felicitações dos filhos.

Hoje também recomendo aos meus filhos que sejam fidedignos filhos do Partido do Trabalho da Coreia que seguem sempre a direção do Secretário-Geral Kim Jong Un, destino e futuro de todos nós.

So Hye Suk, da unidade de vizinhos nº 47 do bairro Janghun nº 3 do distrito de Mangyongdae da capital Pyongyang. 

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