domingo, 6 de março de 2022

A deplorável situação real de direitos humanos engendrada pelo arraigado chauvinismo


Ultimamente, no Japão vão piorando os atos de violação de direitos humanos contra os trabalhadores estrangeiros.

Recentemente foi divulgado na internet um vídeo que trata do conteúdo de que um trabalhador estrangeiro que trabalha em uma prensa da construção do Japão sofreu maus-tratos físicos e mentais durante dois anos e isso provocou um escândalo.

Esse trabalhador estrangeiro é vietnamita e começou a trabalhar em uma empresa de construção na qualidade de praticante estrangeiro com a ilusão de que trabalhando no Japão poderia conseguir muito dinheiro.

Ele era um praticante, mas não havia ninguém para ensiná-lo o trabalho e, embora trabalhasse duro na mina, seu  salário era miserável.

Imediatamente depois que ele foi contratado pela empresa começaram os cruéis maus-tratos e humilhações: foi golpeado até o ponto de ter que ir ao hospital e chegou a sofrer com sérias feridas como a fratura das costelas e a quebra de dentes.

Os parentes ficarão ainda mais magoados com esta notícia para não falar da pessoa em questão que está de coração partido pelos maus-tratos e humilhações cruéis recebidas depois de ter ido ao Japão para ganhar o dinheiro com o desejo de trazer alegria para sua querida esposa e filha.

No Japão se propagam tais atos de violação de direitos humanos contra os estrangeiros desde muito tempo e estes estão se tornando uma corrente social.

Sua causa radica no chauvinismo historicamente arraigado do Japão.

Os crimes contra a humanidade que o Japão perpetrou no passado contra o povo coreano e suas perseguições e discriminações aos coreanos residentes no Japão que continuam até os dias atuais o  comprovam.

O arraigado chauvinismo que, inculcando uma chamada superioridade da nação de Yamato, repudia e menospreza outras nações e sua maneira lisonjeira e mesquinha de pensar que adula o forte e despreza e reprime o débil acarreta hoje em dia a deplorável situação real de direitos humanos no Japão.

As autoridades do Japão não devem marchar por mais tempo na contramão da básica ética e moral que demanda promover a harmonia e igualdade apreciando a boa vontade e devem suspender os atos de violação de direitos humanos aos estrangeiros.

Min Kyong Mu, investigador do Instituto de Estudo sobre o Japão do Ministério das Relações Exteriores da República Popular Democrática da Coreia.

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