Recentemente, foi realizada no departamento de Fukushima, Japão, uma cerimônia de recordação das vítimas coreanas de recrutamento forçado cometido pelos imperialistas japoneses.
Os oradores enfatizaram que jamais se deve esquecer o passado doloroso do século XX em que muitos coreanos perderam a vida submetidos aos trabalhos em regime escravista em quase 120 empresas em Fukushima, inclusive nas minas, centrais eléctricas, etc.
O fato demonstra que, embora passado muito tempo, jamais serão apagados da memória das pessoas os tremendos crimes dos imperialistas japoneses.
No século passado, o Japão usurpou com armas o poder estatal da Coreia e praticou a dominação colonial mais brutal e bárbara para exterminar a nação coreana.
Em particular, deteve forçadamente mais de 8.4 milhões de coreanos abusando da autoridade governamental e da militar e os lançou aos campos de guerra e de trabalhos duros.
Existem todavia por toda parte do arquipélago japonês os cenários de trabalhos forçados que revelam essas atrocidades.
Os coreanos sequestrados pela "caça medieval de escravos" acabaram mortos ou expostos aos trabalhos perigosos sem ter nem os elementais aparatos de segurança.
Um sobrevivente coreano confessou que seus colegas estiveram na "situação mais miserável que os presos ou escravos" e que os campos de trabalho eram "infernos sem o terreno para a sepultura".
Os imperialistas japoneses mataram a golpes ou de fome incontáveis coreanos sob o pretexto de "guardar segredo" e realizaram com eles até os experimentos de armas bacteriológicas.
Explodiram um barco que transportava coreanos no trajeto de repatriação quando a Coreia foi liberada.
Retiveram os sobreviventes do incidente em um alojamento das forças navais e assassinaram-lhes mediante a explosão de um tanque a vapor.
Alcança mais de um milhão o número de coreanos assassinados durante a colonização japonesa.
Como se vê, são intoleráveis os crimes contra a humanidade cometidos pelo Japão contra o povo coreano.
Todavia, esse país cínico elude a liquidação de seu passado criminal, longe de pedir perdão e indenizar.
Solta disparates tais como "fizemos também coisas boas na Coreia" e "não houve recrutamento forçado aos coreanos" e pretende remover as lápides de recordação das vítimas coreanas, levantadas em diferentes partes de seu país. E registrou sem escrúpulos a mina carbonífera de Hashima e outros cenários de trabalhos forçados como patrimônios culturais da humanidade.
Para piorar, maltrata os coreanos residentes no Japão, descendentes diretos das vítimas de recrutamento forçado, e até ameaça a vida destes.
No mundo existem muitos países e nações que cometeram erros e crimes no passado, porém o Japão é o único que nega obstinadamente o arrependimento e a reparação.
O Japão não pode ocultar de nenhuma maneira seu expediente criminal.
A liquidação dos crimes do passado é sua inevitável obrigação legal e moral.
O povo coreano cobrará sem falta o preço dos crimes perpetrados por esse inimigo jurado.
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