quinta-feira, 17 de setembro de 2020

ACNC adverte em comentário a ambição expansionista do Japão


Se torna cada dia mais explícita a ambição do Japão de ocupar a posição hegemônica.

Sob o enganoso rótulo de proteger a segurança dos barcos relacionados consigo, esse país despacha constantemente a ultramar os navios de combate das "Forças de Autodefesa" e empreende os frenéticos exercícios bélicos a fim de aprimorar a capacidade de realizar a guerra.

Pretextando a defesa da ilha afastada, realizou recentemente em 16 pontos de Hokkaido um treinamento de mobilização de grande envergadura com a incorporação de 17 mil efetivos.

O incessante avanço a ultramar das "Forças de Autodefesa" e os exercícios bélicos de diferentes tipos formam parte das abertas manobras de militarização do país criminoso de guerra e evidenciam sua extremada ambição agressiva.

Agora a militarização do Japão chega à última fase, ou seja, à beira da guerra..

Sendo país criminoso de guerra que invadiu o continente asiático no século passado, o Japão não pode ter direito à beligerância nem contar com um exército regular. Todavia, já se converteu em um ente militar que pode lançar suas garras de agressão a qualquer região do mundo e até aos espaços cósmico e  cibernético.

Falando de "defesa exclusiva", desenvolve e introduz em grande medida os armamentos de duplo uso, o seja, para ataque e defesa, e leva a cabo treinamentos bélicos de caráter agressivo para converter as "Forças de Autodefesa" nas tropas de ataque.

Ultimamente, vem atuando com febre militar insistindo mais do que nunca na defesa e resgate da ilha afastada e mobiliza concentradamente as forças armadas de ataque nos pontos importantes do arquipélago sem ocultar que seus alvos principais são os países periféricos.

Com motivo do cancelamento do plano de implantação do sistema de defesa antimíssil estadunidense Aegis Ashore, persegue a nova política de segurança que possa legalizar a "capacidade de ataque à base inimiga".

Isso quer dizer que o Japão advoga por adquirir a capacidade de ataque preventivo. Em outras palavras, quer ter o direito a atacar e destruir com bombardeiros ou mísseis os alvos no "país inimigo".

Para o país insular que obteve a capacidade de realizar uma guerra inteira por cima do "limite de necessidades mínimas", o estabelecimento da nova política de segurança significa a conclusão dos preparativos de nova agressão.

Se o Japão, estigmatizado todavia como país inimigo, volta a empreender a agressão a ultramar, o mundo sofrerá as desgraças e sofrimentos incomparáveis com as do século passado.

A sociedade internacional não deverá ficar de braços cruzados ante as ações expansionistas do país insular.

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