"Devido aos exercícios bélicos conjuntos EUA-Coreia do Sul, se agravou novamente a situação da Península Coreana onde reinava o ambiente de paz e reconciliação.
Para ocultar o caráter agressivo dos exercícios de guerra, EUA e Coreia do Sul dizem que a presente operação militar foi uma supervisão sem a mobilização real de efetivos e equipamentos."
Assim critica o diário Rodong Sinmun em um comentário individual difundido esta quarta-feira (21) e prossegue:
"Evidentemente, a manobra militar foi o ensaio de guerra para agredir a RPDC mediante a mobilização rápida de enormes forças armadas de reforço e o ataque surpresa.
Neste sentido, constitui grave provocação militar à RPDC, desafio e burla aos esforços pela paz e violação flagrante da Declaração Conjunta RPDC-EUA de 12 de Junho em que ambas partes acordaram estabelecer novas relações bilaterais e o sistema de paz permanente e duradoura na Península Coreana.
Não se pode esperar a melhora das relações, diálogo construtivo nem a paz em meio ao agravamento da tensão e do enfrentamento.
Posto que os EUA toma a atitude provocativa mediante os exercícios militares, nos vemos obrigados a desenvolver, testar e implementar os poderosos meios físicos indispensáveis para a defesa nacional.
É justo e inobjetável o incremento da capacidade de autodefesa nacional da RPDC."
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