quinta-feira, 8 de agosto de 2019

CRPP qualifica as autoridades sul coreanas de perturbadoras da paz da Península Coreana


Em relação com que as autoridades sul coreanas realizam desde o dia 5 junto com os EUA os exercícios militares conjuntos de caráter agressivo, o Departamento de Propaganda sobre a Reunificação do Comitê pela Reunificação Pacífica da Pátria (CRPP) da República Popular Democrática da Coreia fez pública no dia 8 uma ata de revelação para esclarecer quem é o perturbador da paz e da estabilidade da Península Coreana.

Segundo o documento, os exercícios bélicos conjuntos, desenvolvidos década após década e século após século pelas autoridades sul coreanas, são a causa arraigada de agravação da tensão da Península Coreana e de impedimento do desenvolvimento das relações Norte-Sul.

"As autoridades sul coreanas dão na mesa de diálogo com a parte connacional o aperto de mãos como gesto de 'reconciliação e paz', e por trás da cortina, empreendem ininterruptamente com as forças estrangeiras os exercícios bélicos conjuntos anti-RPDC insistindo na 'disposição militar perfeita'.

Para citar um exemplo, a partir del 11 de maio do ano passado imediatamente após a aprovação da história Conjunta de Panmunjom de 27 de Abril, documento que comoveu toda a nação coreana e a sociedade internacional, desenvolveram com os EUA em toda a extensão geográfica sul coreana o treinamento combinado aéreo Max Thunder 2018 com o objetivo de desferir o ataque aéreo preventivo contra a RPDC e tomar o controle aéreo.

E agora respondem à nossa reiterada advertência de parar os exercícios bélicos conjuntos com o ensaio de guerra que não tem nenhuma mudança em forma e conteúdo em relação ao anterior Ulji Freedom Guardian.

Ademais, são cometidos na Coreia do Sul os atos hostis encobertos para agredir a RPDC.

No Acordo do Domínio Militar para implementar a Declaração de Panmunjom, ambas partes coreanas acordaram cessar totalmente em todos os espaços como a terra, o ar e o mar os atos de hostilidade à contraparte, considerados como causa principal de tensão militar e choques armados.

Porém, as autoridades sul coreanas desenvolvem incessante e sistematicamente os exercícios conjuntos de ataque contra a RPDC em confabulação com as forças estrangeiras dizendo que 'há a maneira de não anunciar os exercícios' e que 'não informarão em excesso sobre os treinamentos combinados desde o ponto de vista de entendimento estratégico'.

Em março passado, o círculo militar sul coreano realizou em segredo junto com a infantaria de marinha estadunidense os exercícios combinados de operações especiais anti-RPDC mobilizando a infantaria de marinha e as unidades de operações especiais. E a partir de abril, realizou a portas fechadas os exercícios de voo de caças Stealth F-35A.

Em maio passado, foi realizado o exercício marítimo combinado EUA-Coreia do Sul intitulado 'Pacific Vanguard' nas águas periféricas da ilha de Guam, e em junho, o exercício conjunto de infiltração nas instalações nucleares da RPDC na base militar estadunidense na cidade de Uijongbu da província sul coreana de Kyonggi.

No mês passado, os belicistas sul coreanos se incorporaram nos exercícios multinacionais de bloqueio marítimo sob o comando dos EUA, realizados de novo depois de serem realizados no ano passado no mar da frente de Pusan com o pretexto da 'não proliferação de armas de extermínio massivo'. Ao mesmo tempo, mobilizaram os submarinos e os aviões de patrulha naval à ilha de Guam para participar nos exercícios conjuntos de submarinos Silent Shark com os navios da sétima frota estadunidense.

Por outra parte, as autoridades sul coreanas concentram no aumento armamentista contra a parte connacional.

No seminário sobre a 'reforma de defesa nacional', efetuado em 11 de maio do ano passado, menos de 15 dias depois da aprovação da histórica Declaração de Panmunjom, o governante sul coreano mandou concentrar-se no aumento armamentista dizendo que 'é necessária a forte capacidade de defesa para fazer frente às ameaças não específicas e de diferentes tipos, embora melhorem as relações Sul-Norte.'

Alguns dias depois, o círculo militar sul coreano realizou a cerimônia de botadura do navio de transporte de grande tamanho Marado que tem como objetivo ser mobilizado na operação de desembarque na parte Norte no tempo de emergência, dizendo o absurdo que 'não muda nunca a missão do exército apesar da mudança da situação da segurança' e que 'tomarão a disposição perfeita.'

Desde março deste ano, as autoridades sul coreanas introduzem um atrás do outro os caças Stealth F-35A dos EUA a fim de desferir o 'ataque preventivo' contra a RPDC segundo o 'plano de trabalho do Ministério da Defesa Nacional de 2019' e o  'plano de defesa de mediano prazo para 2019-2023'.

Incrementaram 8.2 % que no ano de 2018 o orçamento de defesa de 2019 e insatisfeitos com isso, submeteram a consideração da 'Assembleia Nacional' o projeto de orçamento de defesa de 2020 com um aumento de 8 % com relação ao presente ano, pretextando fazer frente à 'existente ameaça do Norte'.

Como se vê, as autoridades sul coreanas traíram a confiança da parte connacional e se juntam às manobras estadunidenses de esmagamento.

Elas não poderão eludir a responsabilidade de haver forçado a RPDC a tomar as contra-medidas para eliminar as ameaças latentes e diretas para a segurança nacional e pagarão muito caro por seus atos hostis."

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