sábado, 30 de novembro de 2024

Qual é o propósito do frenesi em torno da militarização espacial?

Em meio ao agravamento diário da situação ao redor da península coreana, a conspiração militar entre os EUA e o Japão tem se fortalecido ainda mais.

No dia 17 de novembro, o secretário de Defesa dos EUA e o ministro da Defesa do Japão se reuniram na Austrália para discutir questões relacionadas à criação, em breve, da Força Espacial dos EUA no Japão.

De acordo com os informes, a principal missão da Força Espacial dos EUA no Japão será estabelecer a coordenação entre as forças espaciais dos EUA e as forças de operações espaciais da Força Aérea de "Autodefesa" do Japão, a fim de monitorar conjuntamente as "ameaças" no espaço e fortalecer a aliança entre os EUA e o Japão. Em outras palavras, isso visa intensificar a colaboração militar entre os EUA e o Japão com o objetivo de militarizar o espaço.

Este é um produto da combinação da intenção hegemônica dos EUA, que buscam utilizar os ativos e capacidades espaciais do Japão para intensificar a pressão militar sobre os países da região, com a ambição do Japão de se tornar uma potência militar, apoiado pelos EUA, para aumentar ainda mais sua capacidade de operações espaciais.

O que não pode ser ignorado é o objetivo da intensificação da aliança militar entre os EUA e o Japão no domínio espacial.

Os Estados Unidos, ignorando as exigências do direito internacional que proíbem a militarização do espaço, já haviam, no final de 2019, definido o espaço como um domínio operacional na Lei de Autoridade de Defesa Nacional para o ano fiscal de 2020, e decidiram estabelecer a Força Espacial como o sexto ramo das Forças Armadas. Em agosto do mesmo ano, o Comando Espacial dos EUA foi criado. Imediatamente, iniciaram ações para posicionar várias armas espaciais ofensivas, como sistemas de energia direcionada e sistemas de comunicação antissatélite, no espaço.

Naquela época, especialistas militares analisaram que o objetivo principal dos Estados Unidos ao criar a Força Espacial era subjugar seus adversários na região da Ásia-Pacífico.

Os principais aliados que os Estados Unidos pretendem usar como vanguarda na militarização do espaço são precisamente o Japão e a República da Coreia títere.

Os Estados Unidos vêm fortalecendo a cooperação no campo espacial com a RC títere desde há 10 anos, e em 2022, formalmente estabeleceram a Força Espacial dos EUA na RC títere. Desde o ano passado, os Estados Unidos têm negociado com o Japão a criação da Força Espacial dos EUA no Japão. Após esses preparativos, foi realizada uma reunião entre autoridades militares dos EUA e do Japão, na qual acordaram a criação da Força Espacial dos EUA no Japão ainda neste mês.

Já foi estabelecida uma Força Espacial no Comando do Indo-Pacífico dos EUA. Os Estados Unidos acusaram a Rússia de realizar "ações que ameaçam os satélites de outros países" e afirmaram que deveriam "prevenir violações dos interesses dos EUA e seus aliados". Quanto às medidas de fortalecimento da defesa da China, os EUA também reagiram, chamando-as de um "segundo choque Sputnik".

Na primavera deste ano, o comandante da Força Espacial dos EUA, durante uma visita à RC títere e ao Japão, afirmou que os lançamentos de satélites ou mísseis por nosso país seriam considerados uma "violação das resoluções da ONU" e exigiu que tais ações fossem interrompidas. 

Todos esses fatos confirmam claramente que o foco principal da intensificação das capacidades espaciais dos EUA está concentrado na região da Ásia-Pacífico.

 A perigosa campanha de militarização espacial dos EUA está se manifestando de forma mais grave na região da Península Coreana.

Em abril deste ano, os Estados Unidos lançaram o segundo satélite de espionagem da RC títere, visando a construção de capacidade de ataque preventivo contra nosso país, utilizando seu próprio foguete. A Força Espacial dos EUA participou pela primeira vez do exercício militar conjunto "Ulji Freedom Shield" em agosto do ano passado, conduzindo treinamentos de reforço da capacidade de resposta conjunta contra a nossa República. De 12 a 26 de abril deste ano, os EUA, junto com a RC títere, realizaram um exercício de operações espaciais conjuntas, denominado "treinamento de ataque preciso", baseado em informações em tempo real coletadas por ativos de reconhecimento espacial, com o objetivo de atingir alvos militares da nossa República. Isso claramente indica que o principal objetivo da militarização espacial dos Estados Unidos é atacar nossa República.

Devido à imprudente e perigosíssima militarização espacial dos Estados Unidos, a qualquer momento, o equilíbrio estratégico na Península Coreana e nas regiões vizinhas pode ser destruído, aumentando constantemente a possibilidade de confrontos entre países se transformarem em uma guerra real.

A situação criada exige de forma ainda mais urgente que nosso país intensifique os esforços para fortalecer sua capacidade de dissuasão autodefensiva.

Un Jong Chol

Rodong Sinmun

"Viva a revolução antijaponesa"

Explicação de lemas escritos em árvores

Entre os lemas revolucionários escritos em árvores descobertos na área de Sodong-ri, condado de Rangrim, na província de Jagang, está o lema "Viva a revolução antijaponesa".

Quanto mais lemos cada palavra deste lema, mais nos vêm à mente as imagens dos combatentes revolucionários antijaponeses, aqueles que, durante os dias da árdua luta armada antijaponesa, enfrentaram o vento gélido da região do monte Paektu e, sem hesitar, dedicaram sua juventude e até mesmo suas vidas à nobre causa da libertação da pátria.

O que os combatentes, que enfrentaram dificuldades inimagináveis em meio ao vento gélido da área do monte Paektu, sem se render e lutando com determinação, guardavam firmemente no coração?

Era a inabalável convicção de que, enquanto o grande Líder, um grande homem sem igual, estivesse presente, o dia da libertação da pátria certamente chegaria.

Foi essa convicção que permitiu aos combatentes revolucionários antijaponeses, embora não pudessem prever quando a revolução venceria, pegar as armas sem hesitar e se lançar na luta. Mesmo nos momentos finais da vida, podiam, com coragem, gritar "Viva a revolução!".

Foi porque tornaram a ideia revolucionária do grande Líder parte de seu ser, sua única convicção, que conseguiram percorrer a longa e árdua jornada da luta antijaponesa sem hesitação ou vacilação, superando todas as dificuldades, e, assim, realizar a histórica grande causa da libertação da pátria.

O lema revolucionário "Viva a revolução antijaponesa", que pulsa com o espírito inquebrantável dos combatentes revolucionários antijaponeses...

Este lema de convicção continua, até hoje, aumentando o fervor revolucionário e a chama da luta nos corações de milhões.

Ko Yong Hyok

Como um jardineiro que cultiva o futuro


Hoje em dia, todas as obras monumentais erguidas pelo nosso povo, que dá passos largos para o avanço da prosperidade integral do Estado, conforme o plano de prosperidade traçado pelo nosso Partido, refletem a eterna felicidade e o futuro promissor que nossas gerações futuras desfrutarão.

Já se passaram 9 anos desde que o Palácio das Crianças de Mangyongdae, uma dessas obras monumentais, foi remodelado graças ao grande amor do estimado camarada Kim Jong Un.

Este palácio é um lugar histórico que guarda as marcas imortais do grande Líder camarada Kim Il Sung, que dançou com as crianças que celebravam o Ano Novo e apreciou a apresentação artística pelo Ano Novo. O palácio foi excelentemente remodelado como uma base moderna de educação extraescolar graças à generosa atenção do estimado pai, o Marechal Kim Jong Un, que oferece tudo para as gerações futuras.

O estimado camarada Kim Jong Un dirigiu passo a passo para que fossem construídas excelentemente as instalações educativas e os centros de educação extraescolar, prestando a maior atenção à formação dos estudantes e das crianças. Ele visitou os centros de educação extraescolar, como o Acampamento Internacional das Crianças Songdowon, o Palácio das Crianças de Mangyongdae, o Palácio das Crianças de Samjiyon, e instruiu detalhadamente para que oferecessem uma educação multilateral aos estudantes e crianças, além de tomar medidas generosas para enviar como presentes os modernos instrumentos musicais eletrônicos para todos os palácios e centros de criança e estudantes.

Apesar de estar muito ocupado dirigindo todos os assuntos do Estado, ele se tornou o jardineiro que cultiva o futuro, dizendo que, se a formação das futuras gerações se atrasar um passo, o avanço da pátria se atrasará dez ou cem passos. E viu pessoalmente os materiais escolares "Haebaragui" (girassol), os cadernos "Mindulle" (dente-de-leão), as mochilas "Sonamu" (pinheiro) e os novos uniformes escolares, dando instruções detalhadas para que fossem fabricados de acordo com a psicologia infantil dos alunos.

De fato, o amor e o cuidado ilimitados do estimado camarada Kim Jong Un chegam como nutrientes não apenas aos estudantes da capital e das regiões, mas também a todos os estudantes desta terra, incluindo as aldeias montanhosas remotas da zona norte, as aldeias rurais e as ilhas solitárias do Mar Leste e do Mar Oeste.

Sob a calorosa atenção do pai generoso, nossas crianças e estudantes crescem vigorosos como protagonistas que assumirão o futuro da Coreia socialista. Através de sua imagem fiel, nosso povo confia no brilhante futuro da pátria, que avança cheia de vigor e entusiasmo.

Ministério das Relações Exteriores da República Popular Democrática da Coreia

sexta-feira, 29 de novembro de 2024

Estimado camarada Kim Jong Un recebe ministro da Defesa Nacional da Federação Russa


O estimado camarada Kim Jong Un, Secretário-Geral do Partido do Trabalho da Coreia e Presidente de Assuntos Estatais da República Popular Democrática de Coreia, recebeu no dia 29 o ministro da Defesa da Federação Russa, Andrey Belousov, que realiza uma visita ao nosso país à frente da delegação militar.

Kim Jong Un acolheu com prazer Beloussov, que retornou a Pyongyang após cinco meses, e conversou com ele em um ambiente amigável e de confiança.

O visitante russo transmitiu cortêsmente a Kim Jong Un os cumprimentos calorosos do Presidente da Federação Russa, Vladimir Vladimirovich Putin.

O estimado camarada Kim Jong Un agradeceu a mensagem e pediu que transmitisse seu cumprimento camaradesco ao respeitado camarada Vladimir Putin.

No encontro, trocaram opiniões profundas sobre a forma de aprofundar ainda mais a Associação Estratégica Integral entre os dois países, com foco na defesa nacional e na proteção da soberania, segurança e interesses de ambos os países, assim como na justiça internacional diante da situação de segurança regional e internacional em mudança abrupta. E chegaram a um consenso satisfatório.

Kim Jong Un afirmou que a visita à RPDC do ministro da Defesa da Federação Russa será um motivo proveitoso que fará grande aporte ao fortalecimento da capacidade defensiva e ao asseguramento da segurança de ambos países e fomentará a cooperação amistosa e mútua e o desenvolvimento das relações entre os dois exércitos.

Expressando séria preocupação com a escalada da situação na Ucrânia, cada vez mais crítica, ele esclareceu a posição de que as recentes medidas anti-Rússia tomadas pelos EUA devem ser devidamente condenadas pela sociedade internacional, considerando-as atos irresponsáveis destinados a prolongar o conflito e a ameaçar toda a humanidade.

Kim Jong Un também afirmou que os EUA e o Ocidente incitaram as autoridades de Kiev a atacar o território russo com armas de longo alcance de produção nacional, o que representa uma intervenção militar direta no conflito.

"Para a Rússia, o exercício do direito à autodefesa exigirá tomar medidas resolutas para que as forças hostis paguem o preço devido, pois elas surgiram como entes agressivos na guerra anti-Rússia", destacou Kim Jong Un, e apontou a necessidade de enviar aos provocadores, liderados pelos EUA, um sinal claro de que desconsiderar o aviso da Rússia não lhes trará nenhum benefício.

"O último contra-ataque do Governo e do exército russos contra a Ucrânia é uma medida oportuna e drástica, que visa mostrar aos EUA, ao Ocidente e à Ucrânia, envolvidos no aventureirismo militar, a gravidade da situação e a firme oposição de Rússia", afirmou.

Kim Jong Un declarou ainda que o Governo, o exército e o povo da RPDC continuarão apoiando a política da Federação Russa de preservar a soberania e a integridade territorial do Estado frente às tentativas dos imperialistas de tomar a hegemonia.

O Secretário-Geral ressaltou que as profundas relações bilaterais desempenham um papel fundamental como um mecanismo de garantia de segurança, promovendo o bem-estar de ambos os povos, aliviando a situação regional e assegurando a estabilidade estratégica internacional. E expressou a vontade de ampliar e desenvolver com mais vigor as relações bilaterais em todos os domínios, como política, economia e assuntos militares, com base no acordo alcançado na Cúpula Coreia-Rússia em Pyongyang, em junho passado.

Ao final, o Secretário-Geral transmitiu os cordiais cumprimentos ao respeitado Presidente da Rússia, Putin, ao Governo, ao exército e ao povo da Rússia, reafirmando que Pyongyang estará sempre ao lado de Moscou.

Fotos

Oferecida apresentação artística em homenagem à delegação militar da Federação Russa

A intimidade entre a República Popular Democrática de Coreia e a Federação Russa, desenvolvida como relações estratégicas integradas e uma aliança indestrutível que têm como ideal comum a realização da independência e da justiça, torna-se mais firme com o passar do tempo, abrindo a era de seu esplendor total graças à camaradagem e confiança singulares dos líderes de ambos os países.

No dia 29, foi realizada na Casa Cultural 25 de Abril a apresentação artística em homenagem à delegação militar da Federação Russa, que realiza uma visita à RPDC com um sentimento de amizade.

O estimado camarada Kim Jong Un, Secretário-Geral do Partido do Trabalho da Coreia e Presidente de Assuntos Estatais da República Popular Democrática de Coreia, assistiu à apresentação junto com os amigos russos.

Quando o Secretário-Geral chegou ao local acompanhado pelo ministro da Defesa da Federação Russa, Andrey Belousov, todos os espectadores os receberam com aplausos fortes.

Também estavam presentes o secretário do Comitê Central do PTC e vice-presidente de sua Comissão Militar Central, Pak Jong Chon, o ministro da Defesa Nacional da RPDC, No Kwang Chol, os funcionários interessados, os comandantes do MDN, os professores, empregados e cadetes das unidades de educação militar, os oficiais e soldados do Exército Popular, bem como os criadores e artistas do setor cultural e artístico.

Foram convidados o embaixador Alexander Matsegora e outros membros da embaixada russa na Coreia.

No evento, iniciado pelo coro masculino e pela apresentação de cortesia da banda militar, foram executadas músicas famosas que refletem o nobre patriotismo e o temperamento indomável dos exércitos e povos dos dois países, que demonstraram bravura e heroísmo pela dignidade e glória da sagrada pátria e pela grande vitória.

As músicas russas "Guerra Sagrada", "Minha Rússia", "Mãe Pátria" e outras, que descrevem o ímpeto valente do exército e do povo russos, que defendem com firmeza a soberania, segurança e os interesses de desenvolvimento do país, frustrando a coação e as manobras de guerra de agressão dos imperialistas, deixaram uma impressão inesquecível na audiência.

A apresentação artística demonstrou claramente a invencibilidade da causa justa de ambos os povos e a amizade combativa entre os exércitos e povos de ambos os países.

Fotos

Ministério da Defesa Nacional da RPDC ofrece banquete de boas-vindas à delegação militar da Federação Russa

O Ministério da Defesa Nacional da República Popular Democrática de Coreia ofereceu ontem à noite, na Casa Cultural 25 de Abril, um banquete em homenagem à delegação militar da Federação Russa, em visita à Coreia.

Foram convidados para a recepção os membros da delegação russa, liderada pelo ministro da Defesa da Federação Russa, Andrey Belousov, o embaixador Alexander Matsegora e membros da embaixada russa na Coreia.

O estimado camarada Kim Jong Un, Secretário-Geral do Partido do Trabalho da Coreia e Presidente de Assuntos Estatais da RPDC, esteve presente.

Também participaram o ministro da Defesa Nacional da RPDC, No Kwang Chol, os principais quadros do Comitê Central do PTC, incluindo seus secretários Pak Jong Chon e Jo Chun Ryong, os membros de comando do MDN, os comandantes das forças armadas do Exército Popular da Coreia, assim como os funcionários interessados.

Quando Kim Jong Un e Beloussov saíram para o local do banquete, acompanhados pela interpretação da música de boas-vindas, os participantes os receberam com aplausos fortes.

Durante o banquete, No Kwang Chol fez um discurso.

O orador expressou o respeito combativo a todos os oficiais e soldados do valente exército russo, em nome de seus homólogos das forças armadas da RPDC.

"Graças à especial relação de amizade camaradesca entre os chefes de Estado de ambos os países, a amizade entre a Coreia e a Rússia se fortalece e se desenvolve como um vínculo de aliança indestrutível e de camaradagem", referiu-se e expôs a posição e vontade inabaláveis do Partido, do Governo e das forças armadas da RPDC, que oferecem total e enérgico apoio à justa luta do exército e povo russos para defender os direitos soberanos, a segurança e os interesses do país.

Destacou que a presente visita do ministro da Defesa será um importante marco militar e político, pelo qual se evidenciam plenamente a amizade combativa e a unidade dos exércitos de ambos os países, que se tornam cada vez mais sólidos na mesma trincheira da frente comum pela independência anti-imperialista.

Em seguida, Belousov proferiu as palavras de resposta.

Ao evocar que os exércitos da Rússia e da Coreia têm mantido por longo tempo laços de cooperação excelentes, destacou que estão fortalecendo ainda mais os vínculos camaradescos, também na luta contra as ameaças de toda natureza da atualidade, que desafiam a independência e a justiça.

"A Associação Estratégica Integral entre os dois países tem sido uma importante força motriz para garantir com segurança a soberania de ambos os países contra as agressões e arbitrariedades dos imperialistas, e para desenvolver de forma multifacetada e duradoura o precioso vínculo de amizade Rússia-Coreia", elogiou.

Expressou sincero agradecimento à solidariedade combativa do Partido e do Governo da Coreia com a luta sagrada do exército e do povo russos contra a estratégia hegemônica do imperialismo e expôs sua vontade de fazer uma contribuição ativa para a paz mundial, a estabilidade regional e a prosperidade dos dois países.

Os participantes fizeram um brinde à saúde de Kim Jong Un e do Presidente da Federação Russa, Vladimir Vladimirovich Putin, e ao amplo desenvolvimento das relações de cooperação entre as forças armadas dos dois países.

O banquete transcorreu em um clima ameno, cheio de camaradagem.

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A perigosa ação de acender o pavio da guerra nuclear

Os Estados Unidos e o Reino Unido, finalmente, forneceram aos fantoches ucranianos as permissões necessárias para atacar o território russo com mísseis de longo alcance fabricados em seus próprios países.

Em decorrência disso, a Ucrânia cometeu um ato criminoso e insensato nos dias 19 e 20, utilizando mísseis estadunidenses "ATACMS" e britânicos "Storm Shadow" para atacar o território russo.

Claro, os mísseis foram destruídos no ar pelos mísseis de interceptação do exército russo, e, assim, o maligno objetivo dos Estados Unidos de ameaçar gravemente a Rússia não pôde ser realizado.

Recentemente, a Ucrânia cometeu novamente o erro de atacar a região de Kursk, na Rússia, utilizando os mísseis de longo alcance "ATACMS" fornecidos pelos Estados Unidos.

O problema está exatamente no fato de que os Estados Unidos e o Reino Unido ultrapassaram sem hesitação a linha vermelha traçada pela Rússia.

A preocupação internacional com o início de uma guerra nuclear cresceu drasticamente desde que os Estados Unidos começaram a usar a Ucrânia como um ponta de lança contra a Rússia. Analistas em todo o mundo alertaram que a confrontação entre Rússia e OTAN em torno da Ucrânia poderia levar à Terceira Guerra Mundial, e que, à medida que a crise ucraniana se prolonga e se agrava, a guerra nuclear pode se tornar uma realidade.

A Rússia também alertou que a Terceira Guerra Mundial pode ser uma guerra nuclear.

A questão é: até que ponto seria necessário ultrapassar para que a guerra nuclear se torne uma possibilidade real?

A Rússia definiu como "linha vermelha" o caso em que a administração dos EUA permita que os fantoches ucranianos usem seus mísseis de longo alcance para atacar o território russo, assim como o caso de uma intervenção direta dos Estados Unidos e do Ocidente na crise ucraniana.

Relativamente à possibilidade de enfrentar os horrores de uma guerra nuclear, a administração dos EUA, que havia hesitado e se preocupado por um tempo com a ultrapassagem da linha vermelha traçada pela Rússia, acabou cedendo. Ao perceber que a destruição da Ucrânia era apenas uma questão de tempo e que a vitória na confrontação com a Rússia parecia cada vez mais improvável, a administração dos EUA entregou mísseis de longo alcance à camarilha de Zelensky e autorizou ataques contra a Rússia. Esta é uma ação perigosa que acende o pavio de uma guerra nuclear no leste da Europa.

O uso, há poucos dias, de um novo míssil de médio alcance com capacidade para carregar ogivas nucleares pela Rússia no ataque à Ucrânia demonstrou de forma prática que a declaração da Rússia de que responder[a com armas nucleares caso os Estados Unidos e o Ocidente ultrapassassem a linha vermelha não era uma ameaça vazia, mas uma promessa séria.

O uso de novas armas pela Rússia é uma medida ousada e legítima para resistir às ameaças militares abertas e às insistentes imposições dos Estados Unidos, que buscam transformar o país em um "perdedor estratégico".

Atualmente, alguns países membros da OTAN estão abertamente tentando maximizar a confrontação com a Rússia, enviando suas forças de invasão para a Ucrânia.

A guerra nuclear na Europa definitivamente não é um fantasma; agora, ela está se aproximando rapidamente como uma realidade iminente.

Não apenas na Europa, mas também na região da Ásia-Pacífico, especialmente na Península Coreana, o risco de eclosão de uma guerra nuclear está aumentando a cada dia.

Atualmente, os Estados Unidos estão intensificando o nível de ameaça nuclear, reforçando uma aliança militar triangular baseada no compartilhamento de armas nucleares, com o objetivo de conter a crescente força radical de nosso país, que representa um desafio irreversível para sua política de dominação. Ao mesmo tempo, estão posicionando vastos meios estratégicos de ataque nuclear e forças aliadas ao redor de nosso país, elevando ao máximo o risco de provocação de uma guerra nuclear.

Os Estados Unidos continuam se agarrando a ações imprudentes, utilizando a República da Coreia títere para violar a dignidade e os interesses de segurança de nosso país.

A realidade demonstra que, diante da grave crise do colapso do sistema de dominação global, os Estados Unidos estão tentando encontrar uma saída acendendo o pavio da guerra nuclear na Península Coreana, assim como fizeram na Europa Oriental.

No entanto, os Estados Unidos precisam entender uma coisa claramente: o caçador pode se tornar a caça, e aquele que brinca com o fogo acabará se queimando.

Pak Jin Hyang

Rodong Sinmun

Falcões vermelhos do Partido do Trabalho que voam apenas na rota invariável da lealdade

A força aérea heroica absolutamente leal ao Líder é o orgulho da pátria e do povo

Por ocasião do Dia da Força Aérea

O estimado camarada Kim Jong Un disse como segue:

"Nosso exército popular foi fortalecido como uma força revolucionária invencível e triunfante, equipada com modernos meios de ataque e defesa ao nosso estilo, capazes de aniquilar e erradicar de imediato qualquer força invasora imperialista que ameace a soberania e a dignidade do país."

Hoje é o Dia da Força Aérea.

A orgulhosa força aérea jucheana, nascida e fortalecida sob a proteção do grande Líder e do grande General, está vivendo o auge de seu desenvolvimento sob a liderança extraordinária e o cuidado atento do estimado camarada Secretário-Geral, destacando-se como uma força armada poderosa dedicada à defesa resoluta do Comitê Central do Partido e como uma força de elite de aço que demonstra sua imponência.

Por ocasião do significativo Dia da Força Aérea, a calorosa saudação combativa enviada aos confiáveis e orgulhosos aviadores surge vividamente diante dos olhos de todo o povo do país.

Em julho passado, ao enfrentar a fúria da natureza que assolou a região noroeste da província de Pyongan Norte, os aviadores da unidade de helicópteros da Força Aérea do Exército Popular da Coreia foram rapidamente mobilizados para as áreas inundadas, resgatando com segurança as preciosas vidas do povo. Após as chuvas torrenciais recordes na bacia do rio Amnok, que criaram zonas de risco de inundação na cidade de Sinuiju e no condado de Uiju, os aviadores da unidade, sob a ordem emergencial do estimado Comandante Supremo para salvar com segurança milhares de vidas, decolaram imediatamente seus helicópteros rumo aos céus.

A escuridão impenetrável que impedia a visão de um palmo à frente, a chuva torrencial e os ventos violentos ameaçavam o voo dos helicópteros. Além disso, a maioria dos aviadores não estava familiarizada com as áreas afetadas pelo desastre, onde perigos imprevisíveis continuavam surgindo.

No entanto, os aviadores que responderam "Entendido" ao estimado Comandante Supremo, demonstraram coragem heroica e sacrifício sem igual na rota decisiva, deixando um exemplo de criação milagrosa que brilhará na história da Força Aérea.

Ao visitar a unidade de helicópteros da Força Aérea do Exército Popular da Coreia, que se destacou por sua heroica atuação no resgate das vítimas das grandes inundações, o estimado camarada Secretário-Geral pessoalmente prendeu a Ordem de Liberdade e Independência de 1º grau na bandeira da unidade. Ele disse calorosamente que, embora os fenômenos no céu sejam mutáveis e o vasto céu não tenha um ponto de referência fixo, a rota da nossa força aérea é o único caminho indicado pelo partido e pela revolução, e é exatamente por isso que as proezas de voo realizadas pelos nossos aviadores no vasto céu são tão honrosas.

Olhando para trás, ao longo dos anos e das gerações, nossos aviadores deixaram marcas de vidas verdadeiras e proezas heroicas no caminho da defesa resoluta, como estrelas brilhando no céu.

O herói Kim Ji Sang, que pilotou o avião com o retrato do grande Líder na cabine e realizou feitos extraordinários; o herói Kil Yong Jo, que, ao receber a ordem de evacuação, poderia ter saltado de paraquedas do avião e escapado, mas decidiu, sem hesitação, desviar a rota para o mar; os aviadores que, diante de circunstâncias inesperadas, juraram lealdade ao estimado Comandante Supremo e não se desviaram nem 0,001 mm da rota de voo...

Proteger o céu azul da pátria e voar na rota da defesa resoluta do estimado Comandante Supremo é a forte convicção e determinação de nossos aviadores, que buscam iluminar suas vidas com a estrela de lealdade.

Com a convicção de que sobre nossas asas brilha o sol e abaixo delas está Pyongyang, os soldados da Força Aérea, guiados por esse lema de vida, demonstraram sua ardente determinação em deixar apenas trilhas de vitória no céu da defesa resoluta do Comitê Central do Partido, como foi plenamente mostrado na grande operação de mobilização aérea realizada há dois anos.

A operação de mobilização aérea sem precedentes, com o lançamento de 500 aeronaves de combate, causou extrema ansiedade e terror nas forças hostis, ao mesmo tempo em que demonstrou com força renovada ao mundo todo o imenso poderio da nossa força revolucionária, sendo uma vitória gloriosa e orgulhosa.

Sob o comando do estimado camarada Comandante Supremo, os confiáveis soldados da Força Aérea responderam com um uníssono "Entendido". Essa resposta não foi dada por terem muito tempo para se preparar com treinamento e estratégia, mas porque, mesmo diante do momento severo em que não podiam ter certeza de retornar vivos, eles primeiro se conscientizaram de sua missão e dever como aviadores do estimado Comandante Supremo. Foi essa consciência que permitiu que tantos aviadores se erguessem unidos, prontos para agir.

Quando o estimado camarada Secretário-Geral dá uma ordem, esses falcões vermelhos voam em qualquer horário e de qualquer lugar, atravessando milhares de ri nas nuvens e centenas de milhares de ri no fogo, avançando para aniquilar os inimigos. Onde mais neste mundo se poderia encontrar tais combatentes aéreos?

Embora o vasto céu tenha muitos caminhos, os nossos aviadores só podem voar por um único caminho, o imutável e resoluto caminho da defesa, porque, seja vivendo ou morrendo, têm a honra de ser abraçados pela acolhedora pátria, o caloroso e inesgotavelmente amoroso abraço de seu pai.

O estimado camarada Secretário-Geral, que confia nos aviadores como se fossem sua própria família e os ama mais do que qualquer outro, sempre dizendo que seu coração está com os aviadores enquanto voam pelos céus da pátria, continua incansavelmente visitando os aviadores, até nas profundezas da noite e nas primeiras horas da manhã. Ele também convocou todos os aviadores do Exército Popular da Coreia para Pyongyang, organizando de maneira grandiosa a Primeira Conferência de Aviadores do Exército Popular da Coreia, a primeira do tipo na história da construção das forças armadas.

No ano passado, durante o Dia da Força Aérea, ao visitar a sede da Força Aérea do Exército Popular da Coreia, o estimado camarada Secretário-Geral expressou sua confiança de que os aviadores, comandantes e soldados da Força Aérea, que sempre foram absolutamente leais ao partido e à revolução, continuarão protegendo os céus claros de nossa pátria como uma fortaleza impenetrável. Ele também afirmou que eles continuarão fazendo contribuições notáveis para abrir uma nova era ainda mais gloriosa e próspera para nosso país e povo.

Nos corações dos aviadores, que guardam o amor e a confiança do estimado camarada Secretário-Geral como uma espada invencível, fervem incansáveis convicções e vontades, como lava em erupção.

Guardando o afeto vinculado ao estimado Comandante Supremo como a totalidade de suas vidas, os aviadores voarão exclusivamente pela rota de lealdade e retribuição, sem qualquer desvio, nem mesmo de 0,001 mm!

Como planetas que seguem uma órbita imutável ao redor do sol, os falcões vermelhos do céu, as forças de elite da Coreia, neste exato momento, continuam protegendo confiavelmente o céu azul da pátria, onde a bandeira da grande República e a bandeira do Partido do Trabalho da Coreia flamejam vigorosamente.

O eco da firme convicção e determinação dos nossos aviadores, que traçam o caminho da defesa resoluta enquanto deixam sua marca nas nuvens da vitória, ressoa até os confins do céu.

Somos a gloriosa Esquadrilha de Kim Jong Un!

Os falcões vermelhos do Partido do Trabalho da Coreia, ontem, hoje e amanhã, sempre deixarão apenas marcas de lealdade absoluta e feitos heróicos imutável caminho da defesa resoluta!

Jo Kyong Chol

Rodong Sinmun

Realizado seminário comemorativo ao primeiro aniversário de publicação da obra "Sobre os deveres da mãe assumidos ante a família e a sociedade"

Foi realizado em 28 de novembro, na Casa da Mulher, o seminário pelo primeiro aniversário da publicação da obra do estimado camarada Kim Jong Un, "Sobre os deveres da mãe assumidos ante a família e a sociedade".

Participaram do evento as funcionárias da União Socialista de Mulheres da Coreia e as integrantes dessa organização feminina em Pyongyang.

Foram publicadas as teses que argumentam a justeza e vitalidade da ideia e teoria apresentadas na obra, assim como os métodos para cumprir as tarefas programáticas.

As oradoras destacaram que o discurso programático do estimado camarada Kim Jong Un na V Conferência Nacional de Mães é a guia imortal a ser seguida por todas as mães, para que permaneçam fiéis à responsabilidade e ao dever assumidos perante a família e a sociedade, tendo sempre em mente a honra e a missão concedidas pela época e pela revolução, na luta pela prosperidade eterna da pátria.

Mencionaram que o Secretário-Geral do Partido do Trabalho da Coreia, Kim Jong Un, esclareceu as questões fundamentais que surgem ao se tornar uma mãe comunista.

Destacaram que às mulheres cabe o dever de formar seus filhos como dignos trabalhadores da construção socialista e comunista, e como protagonistas da sociedade futura, tornando-os fiéis ao partido e à pátria.

Exortaram todas as mães a desenvolverem as nobres e belas qualidades espirituais e morais, acrescentando que isso é uma exigência importante para serem mães dignas de estima.

Enfatizaram que as filiais da USMC devem tomar como tarefa fundamental o aumento do número de mães exemplares e mobilizar todas as suas integrantes para a construção de uma potência socialista.

quinta-feira, 28 de novembro de 2024

Como Al-Quds foi anexado?

A raiz dos problemas do Oriente Médio - A relação de conluio EUA-Israel (9)

Al-Quds é, desde tempos antigos, uma cidade árabe conhecida como local sagrado do islamismo. Esta cidade abriga muitos vestígios e relíquias dos períodos antigo e medieval que demonstram a sabedoria dos árabes.

Israel ocupou a área ocidental de Al-Quds durante a Primeira Guerra do Oriente Médio em 1948 e começou a instalar ali o parlamento e instituições governamentais. Em 1967, durante a Terceira Guerra do Oriente Médio, ocupou também Al-Quds Oriental. Em seguida, passou a destruir indiscriminadamente os patrimônios culturais em Al-Quds Oriental, expulsar forçadamente inúmeros árabes e construir assentamentos.

Diante da intensificação das manobras de Israel para anexar Al-Quds Oriental e alterar o status de Al-Quds, o Conselho de Segurança da ONU foi convocado em junho de 1980, seguido por uma sessão especial de emergência da Assembleia Geral da ONU em julho do mesmo ano. Em 30 de julho, a Assembleia Geral da ONU adotou, com o apoio de 112 países-membros, uma resolução exigindo que Israel se retirasse incondicionalmente de todos os territórios árabes ocupados, incluindo Al-Quds Oriental, e defendendo a criação de um Estado independente da Palestina. A resolução determinava que Israel iniciasse a retirada até 15 de novembro de 1980.

No entanto, no dia seguinte à adoção da resolução da Assembleia Geral da ONU, Israel anexou Al-Quds Oriental e aprovou no parlamento uma lei ilegítima que declarava Al-Quds como sua "capital permanente e indivisível".

Por meio da adoção dessa lei, Israel revelou abertamente sua ambição predatória de incorporar para sempre não apenas Al-Quds Oriental, mas também os territórios dos países árabes ocupados em 1967.

Esse ato de Israel provocou forte condenação e crítica por parte dos países árabes, dos países socialistas, dos países do Movimento Não Alinhado, de organizações internacionais, incluindo a ONU, e de povos amantes da paz em todo o mundo.

Os países árabes, indignados com os atos predatórios de Israel, reafirmaram sua determinação de "lutar por todos os meios possíveis para recuperar Al-Quds". Decidiram também romper relações diplomáticas e econômicas com os países que reconhecessem Al-Quds como capital de Israel e exigiram que os países com embaixadas em Al-Quds as transferissem para Tel Aviv. Como resultado, diversos países retiraram suas embaixadas de Al-Quds.

Em meio à intensa reação mundial, no dia 20 de agosto de 1980, o Conselho de Segurança da ONU adotou uma resolução declarando nula a "Lei Básica" de Israel que estabelecia Al-Quds como sua capital.

Na época, os Estados Unidos forneceram amplo apoio militar a Israel e incentivaram agressões contra os países árabes, mas evitaram abertamente apoiar a tentativa de Israel de estabelecer Al-Quds como sua capital legítima. Isso se deveu à forte condenação e protestos da comunidade internacional, incluindo os relativamente unidos países árabes e socialistas, bem como ao risco de isolamento internacional e colapso econômico que tal apoio poderia causar.

No entanto, com a entrada no século XXI, os Estados Unidos passaram a se considerar a "única superpotência" e começaram a apoiar abertamente as ações de Israel para declarar Al-Quds como sua capital.

Em 7 de março de 2001, o então secretário de Estado dos Estados Unidos, Colin Powell, em seu discurso no Congresso, declarou que Al-Quds era "a capital de Israel" e afirmou que o presidente Bush não havia abandonado sua promessa de transferir a embaixada dos Estados Unidos de Tel Aviv para Al-Quds, surpreendendo o mundo.

Quando vários países do Oriente Médio, a Liga Árabe e outras organizações internacionais condenaram fortemente essa postura, os Estados Unidos responderam dizendo que "não havia mudança na política dos EUA em relação à questão de Al-Quds", realizando um "esclarecimento" sobre o fato. No entanto, no ano seguinte, o Congresso dos Estados Unidos adotou uma lei que reconhecia Al-Quds como a capital de Israel, e o presidente Bush assinou a lei, tornando-a efetiva.

Após mais de dez anos, os Estados Unidos novamente declararam o reconhecimento de Al-Quds como a capital de Israel. Além disso, transferiram sua embaixada de Tel Aviv para Al-Quds.

A anexação de Al-Quds por Israel, sob o apoio e a proteção dos Estados Unidos, transmite uma lição profunda para a comunidade internacional: quando a força é fraca, nem mesmo a terra própria nem o bem-estar do povo podem ser defendidos.

Pak Jin Hyang

Sacrificaram a juventude e até a própria vida na defesa do líder


Aprendamos e sigamos o nobre espírito e temperamento de luta da geração fundadora do partido.

Embora o tempo tenha passado, o espírito nobre dos revolucionários da primeira geração continua sendo uma fonte inesgotável de nutrição, formando todas as gerações sucessoras da revolução como verdadeiros combatentes e comunistas.

Entre o legado espiritual criado pela geração pioneira da causa da fundação do partido, o núcleo central que nossa geração sucessora deve continuar com maior dedicação e elevar a alturas ainda mais nobres é, sem dúvida, o espírito de defender o líder ao risco da vida.

O estimado camarada Kim Jong Un disse como segue:

"O nobre espírito dos combatentes revolucionários antijaponeses, que se tornaram escudo e fortaleza para proteger a revolução coreana, avançando sem hesitação até as linhas inimigas para cumprir as ordens do comandante, e, se necessário, sacrificando suas próprias vidas, é um exemplo que todos devemos seguir."

Sob o regime brutal do imperialismo japonês, os combatentes revolucionários antijaponeses, que sofreram imensa opressão e humilhação, só conseguiram entender a verdade da revolução e se tornaram verdadeiros revolucionários quando abraçados pela liderança do grande Líder. Foi nesse período que eles adquiriram a firme crença de que, para conduzir a revolução coreana à vitória, só o Líder poderia fazê-lo. Por isso, mesmo quando não sabiam quando a revolução triunfaria, os combatentes antijaponeses confiaram e seguiram incondicionalmente o grande Líder, dispostos a sacrificar até sua juventude e vida para garantir a segurança do Quartel-General.

Um dos devotados patriotas que dedicou tudo por seu Líder, o combatente revolucionário antijaponês Han Hung Gwon foi um vanguardista que mostrou, através de ações práticas, como se deve defender o líder.

Sob a liderança do grande Líder, ele aprendeu sobre a revolução e, em menos de dois anos após ingressar no exército guerrilheiro, já havia se destacado como um comandante competente. Ele considerava sua principal obrigação garantir a segurança pessoal do grande Líder. Mesmo ferido e com dificuldades para se mover, mantinha como convicção inabalável estar sempre em posição de proteger o Líder.

Em junho de 1934, durante combates intensos, Han Hung Gwon, sempre na linha de frente, foi gravemente ferido por uma bala inimiga. Milagrosamente sobrevivendo, estava em recuperação quando recebeu a notícia de que o grande Líder partiria para atividades em território inimigo. Imediatamente, recordou-se de uma batalha em que o grande Líder avançava à frente sob uma chuva de balas, uma lembrança que quase fez seu coração parar. Mesmo com dores, segurando a barriga ferida, tentou repetidamente sair do hospital, mas foi impedido em todas as ocasiões.

Ele bateu no peito e exclamou:

"Ouvi dizer que o General está partindo novamente para o território inimigo. Nossa companhia é a unidade pessoalmente liderada pelo General. Cabe a nós proteger a segurança dele..."

Ele era alguém que colocava a segurança do grande Líder acima de sua própria dor pessoal.

O grande Líder, ao organizar a primeira expedição à Manchúria do Norte, selecionou pessoalmente a unidade do camarada Han Hung Gwon. Após alcançar com sucesso os objetivos da expedição, o retorno foi marcado por severas provações. Enfrentando trilhas cobertas por neve na Manchúria do Norte, sob tempestades implacáveis, a unidade travou vários combates sangrentos diariamente. Ao alcançar os arredores de Tianqiaoling, ocorreu o inesperado: o grande Líder adoeceu gravemente devido ao frio intenso.

O camarada Han Hung Gwon, junto com os combatentes, puxou o trenó que transportava o Líder, avançando penosamente através de montanhas escarpadas enquanto enfrentavam tiroteios contra os inimigos que os perseguiam incessantemente. Depois de repelir os atacantes e superar dificuldades extremas, chegaram a uma serraria. No entanto, a unidade foi cercada pelas forças inimigas. Dos vários combatentes que antes formavam o grupo, restavam apenas cerca de dez, mas, determinados, propuseram romper o cerco com uma batalha de vida ou morte.

Nesse momento, a voz do camarada Han Hung Gwon ecoou.

"Neste momento solene, em que o destino da pátria e da nação coreana está em jogo, todos devem lembrar claramente que ninguém tem o direito de morrer antes de proteger o General."

Antes de proteger o General, não há direito de morrer!

Com essa inabalável convicção de proteger o Líder, ele, junto com seus companheiros, conseguiu superar as difíceis situações de risco de morte e romper o cerco dos inimigos.

Após isso, durante os dias da segunda marcha da Manchúria do Norte, o camarada Han Hung Gwon defendeu e protegeu a vida do grande Líder com sua própria vida em várias batalhas, onde as balas voavam. Mesmo no último momento, ele fechou os olhos, desejando fervorosamente a segurança do grande Líder.

Assim, os mártires revolucionários antijaponeses, que consideravam a defesa absoluta do grande Líder, que os havia formado e elevado, como seu dever mais sagrado e natural, e que sentiram profundamente, através da luta prática, que a vitória da revolução estava nesse caminho, não hesitaram em oferecer a vida pela segurança do Líder.

Os mártires revolucionários antijaponeses eram verdadeiros patriotas que colocaram a defesa da segurança pessoal do grande Líder como o objetivo total de vida e luta, dedicando tudo o que possuíam. Afirmavam com firmeza que, para garantir a segurança do Quartel-General, a vida deles seria necessária, e que, seja vivendo ou morrendo, a glória seria a mesma. Esta era a firme crença e visão de vida dos guerrilheiros antijaponeses.

O combatente revolucionário antijaponês O Jung Hup, que está gravado como um exemplo nobre da lealdade inabalável à defesa do Líder na história da nossa revolução, tornou-se uma verdadeira barreira e escudo em toda a trajetória da luta revolucionária, dedicando seu corpo como proteção para garantir a segurança do Quartel-General.

O grande Líder, em suas memórias "No Transcurso do Século", recordou que, assim como não pode esquecer Kim Hyok ou Cha Kwang Su, também não pode esquecer O Jung Hup. Para ele, O Jung Hup foi, além de um camarada e companheiro de revolução, um verdadeiro salvador de sua vida.

A lealdade ilimitada de O Jung Hup para com o grande Líder foi ainda mais destacada durante o período difícil da Marcha Penosa, quando a revolução coreana enfrentava grandes provações. Naqueles dias, ele se ofereceu para fazer com que sua unidade se passasse pela de comando, atraindo e arrastando as principais forças inimigas, travando batalhas várias vezes ao dia. Quando os inimigos não os seguiam, ele retornava por dezenas de quilômetros, engajando-os novamente em difíceis marchas e combates, garantindo assim a segurança do Quartel-General. Enfrentando o rigoroso frio e a fome, e travando intensos confrontos, cada passo era uma luta. Contudo, O Jung Hup escolheu deliberadamente trajetos imensos e traiçoeiros para sua unidade, incentivando seus companheiros a seguir em frente e a aumentar o som das trombetas para proteger o Quartel-General. De fato, a 7ª unidade de O Jung Hup se tornou uma muralha impenetrável que protegeu firmemente o Quartel-General contra os incessantes ataques e provocações inimigas.

O nobre mundo espiritual do camarada Ri Kwon Haeng, um jovem membro da Companhia de Guarda, que sacrificou sua vida para proteger o grande Líder, toca profundamente o coração de milhares de pessoas.

Em março de 1939, após a batalha da passagem nº 13, durante a marcha da companhia, uma situação urgente se formou: os inimigos estavam atrás, enquanto uma unidade desconhecida os atacava à frente. Nesse momento, o camarada Ri Kwon Haeng recebeu a ordem do grande Líder para descobrir exatamente que unidade estava à frente. Sem hesitar, ele correu sozinho em direção à linha de frente, enfrentando uma miríade de canos de rifles apontados para ele. A coragem de Ri Kwon Haeng, manifestada em meio ao tenso e aterrorizante risco de vida ou morte, foi algo que apenas um verdadeiro patriota, que considera o bem-estar do Líder e a vida de seus companheiros, poderia demonstrar.

Dotado de uma lealdade profundamente enraizada, o camarada Ri Kwon Haeng, um mês depois, em abril de 1939, durante a batalha da passagem nº 15 em Changbai, usou seu próprio corpo como escudo para interceptar os tiros inimigos, protegendo o grande Líder com sua própria vida.

O camarada Ri Kwon Haeng, que nunca concebeu a sua existência separada do grande líder e considerava viver e lutar por ele a vida mais valiosa e significativa, expressou assim seus sentimentos em uma carta enquanto recebia tratamento no hospital da retaguarda:

"…A dor no coração por não poder dedicar completamente este corpo à grandiosa luta pela vitória da revolução coreana, que é a causa mais valiosa e significativa, é realmente insuportável.

Quero ser curado o mais rápido possível para retornar ao estimado Comandante Supremo e às fileiras revolucionárias.."

Essa carta, que representava toda a sua essência e vida, foi lançada por Ri Kwon Haeng ao fogo pouco antes de ser capturado pelos inimigos. Para ele, se fosse para garantir a segurança do Quartel-General, não apenas a carta, mas também seus 19 anos de juventude poderiam ser entregues às chamas sem qualquer hesitação, encarando tal ato como a mais elevada honra e felicidade. Esse era o espírito indomável do camarada Ri Kwon Haeng.

Assim, a defesa absoluta do Líder era a principal exigência de vida e luta para os combatentes revolucionários antijaponeses. Por isso, sacrificavam-se sem hesitar, enfrentando balas direcionadas ao Quartel-General da revolução, cortavam a própria língua, suportavam a perda de seus olhos pelos inimigos e, mesmo indo ao cadafalso, desejavam fervorosamente apenas a segurança do grande Líder.

Desde o momento em que os combatentes, que atravessaram mares de fogo e sangue durante a luta antijaponesa, entraram na terra da pátria libertada com mochilas tingidas pela vegetação de Paektu, muitas décadas se passaram. Contudo, por mais que as gerações mudem e as condições e circunstâncias da luta revolucionária se transformem, o espírito de defesa absoluta do Líder, demonstrado pela primeira geração da revolução, deve ser perpetuado como uma característica única da Coreia Juche.

Todos os funcionários, militantes do partido e trabalhadores devem ter em mente que a defesa absoluta do Líder é a base para a prosperidade eterna de nosso Estado, bem como para a felicidade e o progresso de nossa geração e das futuras. Devem se tornar combatentes de vanguarda que defendem o estimado camarada Secretário-Geral com absoluta lealdade político-ideológica e com suas próprias vidas.

Kim Song Jin

Países em vias de desenvolvimento aspiram à independência


Hoje em dia, muitos países em desenvolvimento ao redor do mundo estão rejeitando firmemente o domínio e a intervenção do imperialismo, buscando o desenvolvimento independente, o que se tornou uma tendência histórica imbatível.

Os países em vias de desenvolvimento têm protestado e condenado unanimemente o fato de que a origem dos conflitos e destruição contínuos no planeta reside nas intervenções injustas e nas ações divisivas do imperialismo. Eles têm proposto mecanismos de cooperação bilateral e multilateral, e, com uma força unificada no cenário político internacional, estão quebrando o domínio e a ordem internacional liderada pelo Ocidente.

Os imperialistas, que sobrevivem às custas do sangue e do suor de centenas de milhares de pessoas, estão fazendo esforços desesperados para manter sua estrutura de saque e dominação. No entanto, não conseguem deter o crescente fluxo da época da independência.

Os países em desenvolvimento rejeitam o domínio e a submissão e aspiram ao desenvolvimento independente porque isso é uma exigência inerente à natureza humana.

A história da humanidade é a história da luta das massas populares para se libertarem de toda forma de domínio e submissão, uma luta pela realização da independência. Neste mundo, não existem países ou nações que desejem viver sob pressão e domínio alheios, e fortalecer suas próprias capacidades e desenvolver-se de forma própria é o direito independente e a aspiração comum de todos os países e nações.

Até meados do século XX, quando a conivência e os conflitos entre as potências imperialistas constituíam a base da ordem internacional, a esmagadora maioria dos países coloniais foi privada de seus direitos independentes, empurrada para as margens da história e transformada em objeto de exploração e submissão imperialista.

No entanto, mesmo sob a brutal invasão e opressão severa das forças imperialistas e dominacionistas, as amplas massas trabalhadoras oprimidas lutaram tenazmente contra toda forma de privação de direitos políticos e submissão econômica, recuperando a soberania de seus países e avançando no caminho para uma nova sociedade.

Após a Segunda Guerra Mundial, com o crescimento das forças socialistas e o contínuo avanço dos movimentos de libertação nacional nos países coloniais, a velha ordem política internacional das potências imperialistas foi abalada, e as correntes da opressão colonial foram rompidas sucessivamente.

Entre as décadas de 1960 e 1970, cerca de 50 países coloniais conquistaram a libertação nacional e a independência, iniciando a construção de uma nova sociedade. O Movimento dos Países Não Alinhados, iniciado em 1961, e o Grupo dos 77, formado em 1964, marcaram a entrada dos países em desenvolvimento como uma força política e econômica unificada no cenário internacional. Nos anos 1970, os países do Oriente Médio, ricos em recursos energéticos, demonstraram sua independência ao suspender coletivamente as exportações de petróleo, infligindo sérios impactos políticos, econômicos e diplomáticos aos países capitalistas, uma ação que simbolizou a reivindicação assertiva dos direitos independentes pelos antigos países subordinados.

A luta anti-imperialista e anticolonial, que pôs fim à estrutura de domínio, submissão e pilhagem mantida por séculos, foi uma inevitabilidade histórica impulsionada pela inerente aspiração independente da humanidade contra o domínio e a submissão.

Atualmente, os países em desenvolvimento estão buscando fortemente a independência porque a ambição de domínio do imperialismo se tornou ainda mais perversa e sofisticada, ameaçando gravemente a própria sobrevivência das amplas massas trabalhadoras.

Após o fim da Guerra Fria, os Estados Unidos, dominados pela confiança excessiva em seu poder, perseguiram uma estratégia de dominação unilateral, recorrendo a pressões políticas, intervenções descaradas e invasões militares abertas para dividir e desestabilizar os países que sustentavam a bandeira da independência anti-imperialista. Com a estratégia de "globalização" voltada para expandir o domínio do capital, tentaram obstinadamente eliminar a cultura, as tradições e os modelos de desenvolvimento desses países.

No século XXI, os Estados Unidos e seus aliados se empenharam freneticamente em justificar e ampliar suas manobras dominacionistas sob pretextos como a "guerra ao terrorismo" e a "defesa da democracia".

A "guerra ao terrorismo" foi uma doutrina de invasão imperialista ainda mais perversa, disfarçada sob o pretexto de erradicar o terrorismo, e que visava justificar a invasão militar de países à sua vontade. Com essa doutrina arrogante, os Estados Unidos se estabeleceram estrategicamente no Afeganistão, uma região-chave no Oriente Médio, e invadiram o Iraque para garantir o controle sobre os recursos de petróleo.

Com o fortalecimento crescente das forças anti-imperialistas, os imperialistas, temerosos, têm utilizado a questão da "democracia" como um meio de pressão política, justificando sanções econômicas e bloqueios para reprimir países progressistas. Além disso, sob o disfarce da "democracia", apoiam elementos subversivos insatisfeitos com os sistemas sociais desses países, incitando-os a realizar atividades antigovernamentais.

Os Estados Unidos, utilizando essas táticas, fomentaram "revoluções coloridas" na Europa Oriental e no Oriente Médio, promovendo a mudança de governos em vários países.

Recentemente, os Estados Unidos têm acusado os países anti-imperialistas e independentes de serem uma "ameaça à democracia", tentando intensificar a pressão internacional contra esses países, até mesmo organizando uma "cúpula da democracia". O responsável por incitar as chamas da guerra no Oriente Médio, transformando a região em um campo de destruição e massacre, também é o próprio Estados Unidos.

Essa intervenção extremista e o exercício de poder imperialista aumentaram os conflitos regionais e a instabilidade global, criando sérias dificuldades para o desenvolvimento socioeconômico dos países em desenvolvimento. Sob o pretexto de "eliminar o terrorismo e garantir a estabilidade social", os Estados Unidos estacionaram forças militares em países africanos, mas o que os povos receberam em troca foi apenas o agravamento do ciclo vicioso do terrorismo e a intensificação da instabilidade social.

As ações descaradas dos imperialistas, tentando impor as armadilhas do neocolonialismo a outros países e nações, têm ensinado ao povo dos países em desenvolvimento a dura verdade de que a submissão é a morte, e apenas a independência é o caminho para a sobrevivência.

Rejeitar o domínio e a submissão, e buscar o desenvolvimento independente, tornou-se a clara tendência da era atual.

Junto com o forte movimento contra o domínio imperialista, a cooperação entre os países em desenvolvimento tem se intensificado, e várias organizações de cooperação multilateral estão se expandindo e se fortalecendo, resultando no colapso da antiga ordem econômica liderada pelo Ocidente.

O BRICS, que já ultrapassou os países ocidentais em termos de Produto Interno Bruto (PIB), está se expandindo ainda mais, criando a possibilidade de estabelecer uma nova e justa ordem econômica internacional. Além do BRICS, através de várias organizações de cooperação multilateral, como a Organização de Cooperação de Xangai, a União Econômica Eurasiática e a Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América - Tratado de Comércio dos Povos (ALBA), os países em desenvolvimento estão fortalecendo seus laços políticos e econômicos, adotando posições e atitudes comuns em muitos problemas internacionais.

Muitos países da América Latina estão rejeitando os abusos dos Estados Unidos e se afastando deles. Na África, a desconfiança em relação aos Estados Unidos se transformou em raiva, resultando em uma firme oposição à presença militar estadunidense. Em agosto passado, as tropas dos Estados Unidos foram completamente expulsas do Níger, como reflexo do forte sentimento anti-EUA do povo e das exigências intransigentes do governo.

O jornal estadunidense The Washington Post afirmou: "Nos últimos 20 anos, houve uma grande transformação no sistema internacional. Países que antes eram pobres agora ocupam posições centrais no palco internacional, e países que antes eram apenas peões agora se tornaram jogadores importantes, escolhendo seu próprio caminho." O jornal reconheceu que gerir esse novo cenário internacional representa um grande desafio para os Estados Unidos. Além disso, um alto representante da política externa e de segurança da União Europeia admitiu: "A era de domínio ocidental, de fato, se foi para sempre."

Isso demonstra claramente que a ilusão de um mundo unipolar dos Estados Unidos, tentando reprimir e dominar os países em desenvolvimento por meio da força, não passa de uma fantasia anacrônica.

A rejeição dos países em desenvolvimento ao domínio e à submissão imperialista, e sua busca por um desenvolvimento independente, é uma necessidade inevitável do progresso histórico, e nada pode impedir esse caminho.

Jang Chol

Rodong Sinmun defende a autoconfiança


"Nos últimos dias, foram reportados eventos sucessivos no aprimoramento da capacidade da defesa nacional, pelos quais a República Popular Democrática da Coreia exibe sua supremacia absoluta, a tendência de desenvolvimento sustentável da economia nacional e as mudanças substanciais nos setores diretamente relacionados com a estabilidade da vida populacional."

Assinala assim o diário Rodong Sinmun em artigo publicado nesta quinta-feira (28) e prossegue:

"Nos orgulhamos da grandeza da meta estabelecida e da velocidade de avanço, além de que cada um desses sucessos é o resultado do autossustento.

Esse espírito de luta foi mantido ao longo de toda a trajetória da revolução coreana e continuará sendo a direção de nosso progresso e o modo de nosso desenvolvimento.

A dignidade e a grandeza do nosso Estado e do nosso povo são o resultado da confiança em nossas próprias forças.

Por mais difíceis que sejam as condições, temos um grande potencial e uma base com a qual podemos fortalecer a economia nacional no mais curto prazo possível e alcançar um nível mais desenvolvido.

O povo, guiado pelo grande Partido do Trabalho da Coreia, leva adiante grandes empreendimentos que têm grande significado no desenvolvimento crucial da causa socialista.

Durante o período em que uma geração inteira da revolução foi substituída, defendemos e impulsionamos a causa socialista sem nos curvar diante das severas dificuldades, o que comprova a veracidade, a vigência e a vitalidade do espírito de autoconfiança.

Seja qual for o caminho ou o modo que outros escolham, para nós não há outro caminho nem outro modo além da autoconfiança.

Sim, podemos viver felizes pela nossa própria força e abrir o caminho para o desenvolvimento e a prosperidade ao nosso estilo. Esta é a filosofia que nos ensina a revolução coreana, que sempre saiu vitoriosa, e a fé em si mesmo e a convicção do povo coreano que acredita em seu futuro maravilhoso."

quarta-feira, 27 de novembro de 2024

A intenção astuta que incitou a guerra do Líbano

A raiz dos problemas do Oriente Médio - A relação de conluio EUA-Israel (8)

Após a Quarta Guerra do Oriente Médio, Israel direcionou sua lâmina de invasão para o Líbano.

Naquela época, o Comitê Central da Organização para a Libertação da Palestina estava localizado na capital do Líbano, Beirute. As forças armadas da Organização para a Libertação da Palestina continuaram sua luta anti-Israel, mantendo bases no sul do Líbano.

Em março de 1978, um ônibus com israelenses virou nas proximidades de Tel Aviv, causando numerosas vítimas. Israel culpou a Organização para a Libertação da Palestina por este incidente e, em retaliação, invadiu o Líbano. No entanto, Israel encontrou forte resistência da Organização para a Libertação da Palestina e não conseguiu alcançar seu objetivo de criar uma "zona de segurança" no sul do Líbano, sendo forçado a se retirar.

Israel estava apenas à procura de uma oportunidade para provocar uma guerra em larga escala. Foi nesse contexto que, em 3 de junho de 1982, o embaixador israelense no Reino Unido foi alvejado por três árabes em Londres. Israel insistiu que a Organização para a Libertação da Palestina fosse a responsável pelo atentado, e, em resposta, realizou intensos bombardeios e ataques de artilharia contra as bases das forças palestinas no sul do Líbano. Quando as forças armadas da Organização para a Libertação da Palestina retaliaram, os invasores israelenses mobilizaram uma grande força militar e, em 6 de junho, iniciaram uma invasão total do sul do Líbano. Assim, a Guerra do Líbano eclodiu.

A Guerra do Líbano continuou com confrontos intensos até que, em agosto, um acordo de cessar-fogo foi alcançado entre a Organização para a Libertação da Palestina e Israel, o que levou ao fim do conflito.

Na realidade, a Guerra de Invasão do Líbano foi parte da estratégia consistente dos Estados Unidos de empurrar Israel a derrotar os países árabes individualmente, a fim de controlar a região do Oriente Médio. Os Estados Unidos consideraram o movimento de luta palestina como o principal obstáculo para essa estratégia e incentivaram Israel a destruí-lo, fornecendo apoio para isso.

Os Estados Unidos conspiraram com Israel antes da invasão do Líbano e criaram as condições para que Israel ampliasse suas ações de agressão. O ministro da Defesa de Israel foi chamado a Washington, onde os planos de invasão foram discutidos em detalhes. Quando a guerra começou, os Estados Unidos reuniram porta-aviões no mar Mediterrâneo, ameaçando o Líbano e o povo palestino.

Nos primeiros estágios da guerra, os Estados Unidos impediram a adoção de uma resolução no Conselho de Segurança da ONU que exigia a retirada das forças israelenses do Líbano. Quando os invasores bloquearam o oeste de Beirute, interrompendo o fornecimento de água, eletricidade e alimentos, causando grande sofrimento para os habitantes, os Estados Unidos se opuseram à resolução apresentada na ONU que exigia a remoção do bloqueio de Beirute. Além disso, os Estados Unidos forneceram várias armas de destruição para os invasores israelenses e, em várias ocasiões, ameaçaram com o envio de tropas israelenses para o oeste de Beirute, exigindo até a rendição da Organização para a Libertação da Palestina.

Em setembro, quando os invasores israelenses entraram no oeste de Beirute e cercaram dois campos de refugiados palestinos, o enviado especial dos Estados Unidos para o Oriente Médio, Draper, se reuniu em segredo com o primeiro-ministro israelense Menachem Begin. No mesmo dia, o Departamento de Estado dos EUA emitiu uma declaração afirmando que os Estados Unidos "não tinham planos de apresentar um roteiro para a retirada de Israel de Beirute", permitindo assim que os invasores israelenses permanecessem livremente na capital libanesa e cometessem atrocidades horríveis.

Quando o massacre foi cometido em Beirute e o mundo inteiro ficou indignado, exigindo que Israel fosse condenado e punido, o presidente dos Estados Unidos, Reagan, em um discurso transmitido pela televisão, afirmou que não havia "punição" que permitisse a Israel se redimir, defendendo assim os seus subordinados.

A Guerra do Líbano trouxe grande sofrimento e desastre para a Palestina e outros países árabes. Devido à guerra, dezenas de milhares de civis perderam a vida, e centenas de milhares de pessoas perderam suas casas e foram forçadas a deixar suas terras natais. Os membros da Organização para a Libertação da Palestina foram obrigados a transferir o campo de batalha para outros países árabes.

Devido à expansão territorial desenfreada dos invasores israelenses e às astutas intervenções dos Estados Unidos, a luta do povo palestino para recuperar sua soberania nacional e territórios sofreu uma dolorosa derrota.

Kim Su Jin

terça-feira, 26 de novembro de 2024

Nosso local de trabalho é uma trincheira da luta de classes


Tenhamos uma consciência de classe anti-imperialista mais forte à medida que as gerações mudam e a revolução avança.

O estimado camarada Kim Jong Un disse como segue:

"A luta de classes anti-imperialista e a defesa do próprio destino, bem como a salvaguarda da pátria, não devem ser esquecidas nem por um momento. Quando, com uma consciência de classe sólida, alcançarmos resultados inovadores em nossos postos de trabalho e em nossas tarefas, nossa criação e construção se acelerarão, e isso resultará em um golpe ainda mais forte contra as forças hostis."

Para todos, existe um local precioso onde, ao chamá-lo silenciosamente, o coração transborda com amor e afeto, como uma fonte, e onde as marcas das conquistas gloriosas são gravadas com o prazer da criação e da paixão.

É o local onde começa o dia pleno de significado de cada ser humano, e onde a vida preciosa flui. Nosso local de trabalho, um palco de alegria e dinamismo laboral, pode ser à frente de um alto-forno fervente, ou um vasto campo onde as espigas de trigo ondulam como ouro; pode ser um mar de pesca, com os sons dos barcos carregados ecoando no ar, ou uma mina subterrânea de milhares de metros, extraindo carvão; pode ser também o púlpito de uma escola, formando as futuras gerações como grandes talentos para a pátria.

Assim, cada um de nossos locais de trabalho, onde dedicamos incansavelmente nosso suor criador e de grandes conquistas, não é apenas um local de trabalho que cria riquezas espirituais e materiais.

Cada um de nós, em nosso posto de trabalho e em nosso posto de vigilância, está na linha de frente da luta de classe, uma trincheira na batalha contra os inimigos de classe, o campo de batalha da luta de classes.

A férrea luta de classes contra as forças hostis não é travada apenas pelos soldados armados, nem ocorre apenas nas fronteiras do sul, onde os inimigos estão visíveis à nossa frente.

Em todos os locais de trabalho, onde nossa vida bela flui e a alegria do trabalho frutífero transborda, uma intensa luta contra as forças hostis está sendo travada com vigor.

Os postos de trabalho e os postos de vigilância que você, eu e todos nós defendemos estão intimamente ligados à prosperidade e ao fortalecimento do país. São como um ramo forte que sustenta a grande árvore da pátria. Por isso, as forças hostis temem profundamente os sons da criação e da inovação que ecoam em nossos locais de trabalho, e tentam, com suas ações vil e malignas, deter esse avanço.

Olhando para a década de 1990, quando nosso país enfrentou sérias dificuldades, podemos entender claramente isso.

À medida que as empresas, que ocupam uma posição crucial no desenvolvimento econômico do país, paravam e as fábricas apagavam suas luzes uma a uma, os inimigos batiam palmas e comemoravam, preparando até um cronograma para o colapso, esperando ansiosamente que caíssemos.

Mesmo quando as ruas e vilarejos de nossa terra ficaram mergulhados na escuridão devido à falta de eletricidade, e as pessoas apertaram seus cintos devido à escassez de alimentos, os inimigos riram de forma desdenhosa. Eles esperavam que as pessoas abandonassem seus postos e locais de trabalho, indo pelas estradas da mendicância e da miséria, aguardando o momento em que a bandeira vermelha fosse abaixada.

No entanto, nosso povo não se curvou diante das dificuldades e adversidades. Em vez disso, esmagou as tentativas de isolamento e supressão dos inimigos, erguendo-se com determinação para defender seus locais de trabalho, onde seu suor sincero e sua paixão patriótica estavam impregnados.

Nosso povo, mesmo em condições difíceis e desafiadoras, criou milagres e inovações que surpreenderam o mundo, quebrando os sonhos tolos dos inimigos que tentaram nos transformar em escravos coloniais mais uma vez. Abrimos o caminho para uma era de felicidade, uma nova era de dignidade e prosperidade, uma era de primazia do nosso Estado.

As manobras cruéis e persistentes de sanções e supressão dos inimigos, que temem nossa prosperidade e temem o fortalecimento contínuo de nossa potência nacional, ainda continuam de forma obstinada até hoje.

A situação atual exige que todos considerem seus postos e locais de trabalho não apenas como trincheiras da pátria, mas também como trincheiras da luta de classes, onde devemos viver e lutar contra os inimigos.

A prosperidade e o desenvolvimento da pátria não acontecem por acaso. Começam em cada local de trabalho, onde cada um de nós está. Em cada posto, em cada local de trabalho, quando o som da produção ressoa continuamente e faíscas de milagres e inovações surgem todos os dias, nossa pátria se fortalece e cresce, enquanto os gritos desesperados dos inimigos aumentam.

Com uma determinação excepcional e um alto senso de responsabilidade, os frutos de cada esforço contínuo e sem falhas em cada local de trabalho se acumulam e se unem, tornando-se a riqueza da prosperidade de nossa pátria, acelerando a chegada de um futuro mais brilhante.

Se alguém é cidadão deste país, deve ter a consciência sublime de que seu local de trabalho é, como o posto de guarda de um soldado, uma linha de defesa insubstituível para a segurança da pátria, e que, mesmo diante da morte, não pode recuar. Com essa consciência firme e com a vontade ardente de dedicar seu sangue e suor sem reservas, deve viver e trabalhar, como parte de uma luta de classes implacável.

Aqueles que, como os fundidores, reforçam as colunas de ferro do país, extraindo mais metal para fortalecer o poder militar e econômico da nação; ou os camponeses, que, com suas gotas de suor, contribuem para encher o celeiro nacional; ou ainda os cientistas, que, dedicados à pátria, enfrentam as questões mais urgentes para seu desenvolvimento e buscam conquistar resultados valiosos em suas pesquisas — estes são os verdadeiros patriotas e vanguardistas de classe.

Todos devem encarar nosso querido e amado local de trabalho e posto como um campo de luta de classes, e contribuir ativamente para a realização brilhante do grandioso plano do Partido para a construção de uma potência socialista.

An Song Il

A escassez de água, que se agrava a cada dia, e os esforços para resolvê-la

De acordo com um relatório recentemente divulgado por uma organização internacional, atualmente cerca de 3 bilhões de pessoas e numerosas regiões produtivas de alimentos estão enfrentando os efeitos da seca ou estão em uma situação instável quanto à disponibilidade de água.

Como resultado, prevê-se que até 2050 mais da metade do setor de produção de alimentos no mundo estará sob uma grande ameaça.

A região mais afetada pela escassez de recursos hídricos é a África.

Recentemente, o Programa Mundial de Alimentos anunciou que, até o final de outubro, o número de pessoas em situação de fome na Somália atingiu 3,6 milhões. Estima-se que esse número aumentará para 4,4 milhões até o final do ano.

A seca que está afetando o país continuará no próximo ano, e espera-se que o número de crianças com menos de 5 anos que sofrerão de desnutrição aguda devido à escassez de alimentos atinja 1,6 milhão.

No Quênia, a situação de seca em quatro regiões atingiu níveis críticos, deixando cerca de 1 milhão de pessoas em risco de fome.

Existem várias razões para a intensificação da escassez global de recursos hídricos, sendo a principal delas o esgotamento dos recursos hídricos devido às mudanças climáticas.

No dia 7, a mídia local da Turquia informou que o nível da água do Lago Sapanca, principal fonte de água da região de Mármara, atingiu o nível mais baixo em 5 anos. No país, o aumento das temperaturas no verão e a redução das precipitações têm causado a diminuição dos níveis de água nos lagos.

Na região da Apúlia, na Itália, a quantidade de água nos reservatórios, que são fontes principais para o abastecimento de água para irrigação e uso doméstico, diminuiu em mais de 15 milhões de metros cúbicos em apenas 8 dias. Na ilha da Sicília, os níveis de água em 6 reservatórios se esgotaram.

Na capital da Namíbia, Windhoek, e nas áreas circundantes, a precipitação tem sido significativamente abaixo da média, fazendo com que os níveis de água nos três principais reservatórios da região tenham caído de 42,5% do volume do ano passado para 20,4% atualmente. Em alguns reservatórios, os níveis de água são de apenas 11,4%.

No Afeganistão, a seca prolongada nos últimos anos resultou em uma drástica redução dos recursos de água subterrânea, deixando quase metade da população, cerca de 21 milhões de pessoas, sem acesso a água potável. Devido às mudanças climáticas, a precipitação no país diminuiu em 37%.

A escassez de água está se tornando ainda mais grave devido ao rápido crescimento populacional.

Nos últimos 100 anos, a população dobrou, enquanto o consumo de água aumentou seis vezes.

De acordo com dados divulgados pela ONU, a população mundial, que já ultrapassou 8 bilhões, pode chegar a 9,7 bilhões em 2050 e a 10,9 bilhões em 2100. Com o rápido aumento da população, se a oferta de água não acompanhar esse crescimento, será evidente que as pessoas enfrentarão uma grave escassez de água, resultando em grandes sofrimentos.

Uma das questões mais importantes para superar a escassez de água é utilizar os recursos hídricos de forma racional e eliminar o desperdício.

Em muitas regiões do mundo, devido a causas como vazamentos nas tubulações e o uso excessivo de água, estima-se que de 30% a 40%, ou até mais, da água seja desperdiçada.

Em vários países, adota-se o conceito de que "economizar uma unidade é como ganhar duas", incentivando ativamente as pessoas a se envolverem em esforços de conservação de água.

Os esforços para garantir novas fontes de água também estão sendo intensificados. Para assegurar o fornecimento estável de água potável, estão sendo implementados projetos que buscam transformar a água do mar e as águas residuais em novas fontes de água, com base em tecnologias avançadas, como a dessalinização da água do mar e a purificação de águas residuais.

Além disso, estão sendo realizados projetos de construção de reservatórios subterrâneos para utilizar de forma eficaz os recursos hídricos subterrâneos.

No setor agrícola, estão sendo desenvolvidas variedades de culturas que economizam água, e novas técnicas de cultivo eficientes em termos de uso de água estão sendo criadas e ativamente introduzidas nas fazendas.

Especialistas afirmam que não se pode conceber a existência dos seres vivos e o desenvolvimento da civilização sem a água. Todos os aspectos da vida material humana, como alimentação, vestuário, moradia e consumo, têm a água como base fundamental. Eles argumentam que apenas ao abandonar a visão do passado, que via a água doce como um recurso ilimitado, e ao proteger e utilizar de forma eficaz os recursos hídricos, será possível superar a grave escassez de água.

Rodong Sinmun

Convicção política

Explicação de terminologias políticas

A convicção política é a confiança sobre a organização política, no sistema político e na ideia política, bem como a vontade de defendê-los e mantê-los até o fim.

O estimado camarada Kim Jong Un disse como segue:

"O caminho da revolução do Juche pode ser trilhado apenas pelos fortes de convicção que acreditam firmemente na vitória e no futuro da causa revolucionária."

A convicção política é uma qualidade essencial do revolucionário, e manter essa convicção firme e inabalável é uma exigência fundamental para enaltecer a vida política e viver uma existência valiosa e significativa.

Somente com uma convicção política sólida, uma pessoa pode se tornar dona da política e da vida política, participando ativamente da administração do Estado e da sociedade, além de cumprir suas responsabilidades e deveres perante a sociedade e o coletivo. Apenas aqueles com convicção política firme podem dedicar-se à luta pela vitória da causa de independência das massas populares, apoiar incondicionalmente as linhas e políticas do partido e do Estado, defendê-las resolutamente e promovê-las ativamente.

A convicção política abrange a confiança na justeza de sua ideia, sistema e causa, bem como a fé nas linhas e políticas do partido e do Estado, juntamente com a determinação de implementá-las.

A confiança absoluta na ideia e na liderança do líder, assim como em sua grandeza, e a convicção na justeza e na invencibilidade da causa revolucionária liderada pelo líder, constituem a base da convicção política das pessoas.

O essencial para manter a convicção política é estar firmemente armado com uma visão revolucionária sobre o líder. Todos os membros da sociedade devem adotar a perspectiva correta sobre a posição e o papel do líder na luta revolucionária da classe trabalhadora, além de demonstrar uma postura sincera de reverência e lealdade ao líder. Somente assim será possível dedicar total fidelidade ao líder e fortalecer continuamente a própria convicção política. Além disso, é fundamental exercitar-se constantemente por meio da vida organizacional revolucionária e da luta prática para implementar as políticas do partido.

Todos os funcionários, militantes do partido e trabalhadores devem possuir uma convicção política firme e cumprir suas responsabilidades e deveres na luta atual para inaugurar uma nova era de revitalização integral do Estado.

Lição revolucionária oferecida em frente a uma cachoeira


Marcas sagradas gravadas no caminho da realização da causa da fundação do partido.

Realizar a unidade e coesão das fileiras revolucionárias foi o princípio fundamental estabelecido por nosso partido desde os primeiros passos de sua fundação e uma grande causa revolucionária à qual o grande Líder dedicou toda a sua vida e esforços.

O estimado camarada Kim Jong Un disse como segue:

"O camarada Kim Il Sung é um político veterano sem igual e líder eminente que acumulou feitos imortais ante a época e a revolução, a pátria e o povo, com sua grandiosa prática revolucionária, capacidade diretiva extraordinária e teoria ideológica profunda."

Em maio de 1931, após a reunião de Kongsudok, o grande Líder visitou Changphyong-dong, no condado de Onsong (na época) e, no caminho para subir o monte Julbawi junto com o responsável pela União Anti-imperialista de Changphyong-dong, para se encontrar com os membros da organização, ocorreu um episódio memorável.

O responsável pela organização relatou detalhadamente ao grande Líder a situação enfrentada pela União Anti-imperialista de Changphyong.

A região de Changphyong era marcada por uma forte tendência da época. Por isso, havia ali uma diversidade de organizações de diferentes tipos.

O problema era que essas organizações não conseguiam se unir, permanecendo divididas e insistindo apenas em suas próprias posições.

Nessas circunstâncias, a União Anti-imperialista de Changphyong, como organização revolucionária clandestina, deveria naturalmente assumir a tarefa de controlar a situação e guiar as massas pelo caminho correto. No entanto, até então, a organização não possuía força suficiente para isso.

Ouvindo atentamente o relato do responsável pela organização, o grande Líder perguntou-lhe afetuosamente: "Na sua opinião, como seria possível controlar essa situação complexa?"

O responsável pela organização expressou sua opinião, dizendo que a situação só poderia ser resolvida se os grupos rivais fossem reprimidos.

Então, o grande Líder perguntou novamente: "Nesse caso, você tem força suficiente para reprimí-los?"

Diante da pergunta do grande Líder, ele corou e não conseguiu responder.

O grande Líder, olhando-o com carinho, disse: "Toda luta deve começar sempre pelo fortalecimento de nossa própria força, isso é uma verdade. Por mais que se deseje vencer o adversário, se não se tem força suficiente para derrotá-lo, isso não passa de um desejo subjetivo."

Enquanto dizia isso, o grande Líder ressaltou: "Nós já mantemos há muito tempo a convicção de que só por meio da luta armada podemos derrotar o imperialismo japonês e conquistar a libertação da pátria. A questão fundamental que a União Anti-imperialista de Changphyong deve enfrentar agora é fortalecer sua própria organização e expandir e reforçar constantemente suas fileiras."

Aquelas palavras, simples mas claras, tocaram profundamente seu coração.

Ele não conseguia levantar a cabeça, atormentado pela sensação de autocrítica, pois, enquanto se enfureciam contra os governantes feudais que haviam arruinado o país, agora estavam caindo nas intrigas dos inimigos que fomentavam a discórdia entre os coreanos. Não havia nada mais lamentável do que isso.

Enquanto isso, o grupo que acompanhava o grande Líder chegou, sem que se desse conta, ao monte Julbawi, famoso por sua paisagem deslumbrante.

Parando diante da cachoeira, o grande Líder, ao observar a água fluindo com força, disse ao responsável pela organização: "Veja aquilo! Até as águas que correm pelo vale se juntam e fluem com grande vigor. Nós devemos, o quanto antes, despertar as famílias, revolucionar as aldeias, unir as organizações e, assim como aquelas águas, juntar a força de nosso povo para varrer os invasores japoneses."

Com o ensinamento profundo do grande Líder, o responsável pela organização sentiu como se uma clareza repentina surgisse diante de seus olhos.

(A unidade e coesão das fileiras revolucionárias, aqui reside a chave fundamental para a vitória da revolução!)

A lição do grande Líder, dada diante da cachoeira do monte Julbawi, foi, de fato, um valioso ensinamento revolucionário que renovou profundamente o pensamento sobre a importância da unidade.

Na trajetória de vitórias e glórias de nosso partido, estão gravados os feitos imortais do grande Líder, que, erguendo a bandeira da unidade, educou nosso povo, formando heróicos combatentes, e, com a força inesgotável das massas populares, superou todos os desafios da história.

Ko Yong Hyok