sexta-feira, 5 de maio de 2023

Visita mendigante de Yoon Suk Yeol aos EUA causa rechaço, repúdio e preocupação (5)


Os veículos de imprensa seguem revelando e condenando o perigo que entranha a recente visita aos EUA do traidor títere sul-coreano Yoon Suk Yeol e as graves consequências que emanam disso.

Em seu artigo "É produzida uma tempestade depois da visita aos EUA de Yoon Suk Yeol", o Serviço de Notícias da China desmascarou assim o caráter criminoso da "Declaração de Washington":

O ponto principal deste documento reside em ampliar as negociações entre EUA e Coreia do Sul sobre a crise nuclear, fazer mais frequentes os exercícios militares e simulações, fundar o "Grupo Consultivo Nuclear" e incrementar o número de mobilização das propriedades estratégicas dos EUA nos arredores da Península Coreana.

Esse "grupo", que não é incluso na anterior concepção do "dissuasivo ampliado", significa que os EUA e a Coreia do Sul podem realizar o compartilhamento nuclear e outras forças de cooperação estratégica sob o pretexto de fazer frente à "ameaça nuclear" da RPDC.

A "Declaração de Washington" não convém à estabilidade da situação regional.

O diretor executivo da escola de estudo de relações internacionais da Universidade de Nanjing analisou que tal declaração concedeu "legitimidade" à possível implantação de míssil nuclear de mediano alcance dos EUA na Coreia do Sul ao permitir a coordenação política e o intercâmbio de opiniões para este fim. E um professor da Universidade de Jilin insistiu em que a cooperação entre EUA, Japão e Coreia do Sul é componente da estratégia estadunidense de converter a região do Indo-Pacífico ao estilo da OTAN.

Os EUA tentam ampliar os exercícios militares conjuntos com a Coreia do Sul, estreitar a cooperação com esta e o Japão e formar no futuro o "triângulo do sul" no tema da Península Coreana.

O estreitamento da cooperação trilateral causará grande impacto na situação de segurança regional e provocará a reação forte dos Estados vizinhos.

Será formada gradualmente a estrutura de nova Guerra Fria no Nordeste Asiático e, ao mantê-la, será criado o perigo de enfrentamento entre os grupos.

Huan Qiu network da China publicou um artigo intitulado "Como será possível discutir a liberdade deixando-se levar por outros?".

A adulação e submissão cegas de Yoon Suk Yeol aos EUA parte na prática de sua má concepção sobre este país, adiantou o articulista e prosseguiu:

O "apoio", a "ajuda" e a "proteção" dos EUA à Coreia do Sul não são sinceros, mas perseguem o objetivo de defender e ganhar os interesses próprios do primeiro. A Coreia do Sul não é mais que um instrumento e peça de xadrez para conservar e satisfazer os interesses dos EUA. Contudo, Yoon toma isso como apoio e ajuda dos EUA à Coreia do Sul.

Embora ele tenha viajado desta vez aos EUA com os chefes principais do círculo empresarial e financeiro da Coreia do Sul, não pôde lograr acordos substanciais com o governo de Biden nos assuntos vinculados com os interesses medulares como a "lei de redução da inflação monetária" e a "de semicondutor e ciências", o investimento e a venda de mercadorias e a renovação técnica das empresas sul-coreanas, etc.

Apesar disso, os EUA estimularam Yoon a seguir servindo aos interesses dos EUA sendo uma peça de xadrez.

Será possível que Yoon, que não se dá conta de que foi enganado pelos EUA, recupere a serenidade e reflita sobre sua má concepção analisando a fundo a "promessa" e o "apoio" que os EUA oferecem?

Segundo o artigo, ao subordinar totalmente à "aliança com os EUA" a segurança e o direito ao desenvolvimento da Coreia do Sul, Yoon debilitou a posição e o papel da Coreia do Sul.

Ao praticar a política de favorecer unicamente os EUA, a Coreia do Sul se fez mais dependente dos EUA. A opinião e os pensamentos de Yoon demonstram seu estado psíquico caracterizado pela falta de confiança em si mesmo e consciência independente e o hábito de agradar os outros e repetir o que eles dizem.

Na visão dos EUA, o desenvolvimento ou não da Coreia do Sul não é importante.

O que importa é que a Coreia do Sul seja uma peça de xadrez e aparato que sirva para os interesses estatais dos EUA.

Para atrair com tal intenção a Coreia do Sul, os EUA concedem algum "doce" e pequeno favor que os sul-coreanos incorram no erro de considerar esse país como aliado e partidário "firme".

Yoon não é capaz de saber ou pensar nesse ponto.

Voltou a dar a conhecer a zombaria e o controle rigoroso dos EUA, garantia destes para oferecer a “dissuasão ampliada”, de que tanto se orgulha Yoon, qualificando-a como o maior “sucesso” da sua visita aos EUA.

O parágrafo da "declaração" sobre a criação do "Grupo Consultivo Nuclear" EUA-Coreia do Sul é incomparável com o "Grupo de Planificação Nuclear" da OTAN porque existem muitas diferenças na posição e no papel. Ademais, esse mecanismo consultivo tem função similar ao "órgão de consulta estratégica do dissuasivo ampliado" instalado anteriormente pelos EUA e a Coreia do Sul e são os mesmos no essencial os conteúdos de negociações. Por esta razão, surgem muitos questionamentos também no território sul-coreano sobre a fundação desse grupo.

Apesar disso, como se houvesse encontrado um tesouro, Yoon crê que a "Declaração de Washington" é o êxito mais importante de sua visita e a garantia de que os EUA podem oferecer suficiente segurança e proteção à Coreia do Sul.

Os estadunidenses o enganam com um método vistoso, porém insubstancial, fazendo-o pensar erroneamente que os EUA protegem e apoiam a Coreia do Sul com as forças armadas sem precedentes.

Yoon não se deu conta de que na realidade os EUA tentam controlar e exercer influências sobre o "governo" sul-coreano mediante esse regime consultivo para que a Coreia do Sul não atue frivolamente no problema nuclear e obedeça totalmente o comando e as ordens dos EUA.

Os disparates de Yoon e sua má conduta para lisonjear os EUA levaram à Coreia do Sul o perigo e desafio dando razão à impressão de que esta é uma colônia e peça de xadrez dos EUA.

Os veículos de imprensa sul-coreanos também revelaram e condenaram a natureza vende-pátria e pró-EUA do traidor títere Yoon Suk Yeol.

É cômico se ele pensa na sátira de um poeta que comparou com a parcela de batata-doce pisoteada por um javali a situação do país onde aumenta a preocupação pela exacerbação da crise de guerra e a depauperação da economia.

Assim assinalou o jornal Kimchon-Ilbo da província de Kyongsang Norte em seu artigo "O caráter belicoso dos EUA e a submissão do presidente Yoon Suk Yeol" e prosseguiu:

A "política externa" de Yoon corre um risco muito sério, porque parece que, como o poeta ironizou, ele entregou de bandeja a soberania nacional, aprofundou a submissão e subjugação aos EUA e vai se lançando nas chamas da guerra sendo lacaio dos EUA.

Os EUA, autodenominado Estado "liberal e democrático", mataram inúmeras pessoas inocentes com as frequentes guerras que desataram. Durante mais de 225 anos entre 250, desde 1775 até a data, realizaram as guerras para fundar o país, ampliar o território nacional, converter-se em "superpotência" e manter a hegemonia mundial.

Os EUA são o império mais belicoso e atroz.

Depois da Segunda Guerra Mundial, a Coreia foi liberada e dividida também, porém, historicamente consideramos os EUA não como culpados da divisão mais como "libertadores".

Embora as próprias tropas daquela época se considerassem ocupantes, persistíamos em chamá-las de "libertadoras". Em vez de criticar, ainda que no mínimo, a guerra de agressão ao Vietnã dos EUA, que havia sido condenada por todo o mundo, ou a outra contra o Iraque, que foi condenada pela ONU, enviamos até efetivos de reforço qualificando-as de guerras pela "liberdade" e "democracia".

Ademais, Yoon busca até a crise de segurança e perdas econômicas convertendo a China em um país inimigo ao mostrar-se partidário incondicional da brutal política dos EUA de fazer frente à China que inclui a estratégia do Indo-Pacífico.

Se diz que o "êxito" mais importante da visita de Yoon aos EUA é a "Declaração de Washington" que estipula o "guarda-chuva nuclear" dos EUA para represália no caso de que a Coreia do Sul receba o ataque nuclear e contém o parágrafo sobre a mobilização frequente dos bombardeiros e submarinos nucleares em solo sul-coreano.

Será isso para assegurar a segurança? Não, é para buscar a crise de guerra

O Norte (da Coreia) sucumbirá ao acesso frequente da arma nuclear dos EUA à Coreia do Sul ou desenvolverá o mais poderoso dispositivo nuclear e míssil?

Para dissuadir o Norte que não use arma nuclear e mísseis, não é preciso incrementar os exercícios militares combinados EUA-Coreia do Sul, mas pôr fim à guerra e firmar um acordo de paz.

Insistem em que não se deve terminar a guerra já que o Norte tem a arma nuclear. Então, por que não aceitaram a proposta de fim da guerra e um acordo de paz no século passado, quando o Norte não tinha armas nucleares?

Enquanto a Coreia do Sul se apegue à aliança com os EUA, a política hegemônica estadunidense converterá a Coreia do Sul em principal inimigo do Norte (da Coreia) e da China, a reunificação e a paz da Península Coreana ficarão mais longe e aumentarão o déficit comercial e as perdas econômicas.

Esta é a direção atual da deformada aliança EUA-Coreia do Sul. Parece que a submissão cega aos EUA faz este desprezar a própria Coreia do Sul, embora tenham tratado o presidente como "hóspede do Estado" e oferecido a ele um banquete opíparo.

Esta é uma circunstância que faz circular estas palavras: "A Coreia do Sul é o 51º estado dos EUA." e "O Norte (da Coreia) é o inimigo respeitado dos EUA, enquanto a Coreia do Sul é o aliado desprezado".

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