quarta-feira, 31 de maio de 2023

Vice-chanceler Kim Son Gyong critica os exercícios de bloqueio marítimo


O vice-ministro das Relações Exteriores da República Popular Democrática da Coreia, Kim Son Gyong, publicou em 1 de junho a declaração intitulada "Os perigosos exercícios de bloqueio marítimo que exacerbam ainda mais a tensão da região".

O texto completo segue:

Apesar da profunda preocupação e protesto da sociedade internacional, os EUA e os títeres sul-coreanos seguem recorrendo ao jogo de fogo que nos irrita.

Em março e abril passado, os EUA empreenderam Freedom Shield e o exercício geral de formação aliada, que são treinamentos de guerra nuclear em seu forma e conteúdo. E desde finais de maio, busca desenvolver os exercícios de bloqueio marítimo segundo a "Iniciativa de Segurança contra a Proliferação (PSI em inglês)" nas águas internacionais do Mar do Sul da Coreia junto com seus seguidores como o Japão, os títeres sul-coreanos e a Austrália.

Durante 2 décadas desde 2003, quando foi inventada a PSI pelos EUA, este país tratava de empregá-la como um meio para pressionar os países independentes anti-EUA, ampliando-a de modo sistemático.

É uma coisa ilógica e uma afronta à lei internacional que os EUA, país propagador nº 1 de armas de extermínio massivo e destrutor direto do sistema internacional de não proliferação nuclear, fala de controle da "proliferação de armas de destruição massiva" por alguém.

A tolerância aberta da posse de armas nucleares de Israel e a fabricação de um aparato de proliferação nuclear chamado de AUKUS, evidenciam que os EUA destroem por si mesmos o sistema internacional de não proliferação nuclear.

É o clímax da lógica de bandido que fale de "não proliferação" este país que propaga sem titubear a todo o mundo as armas de extermínio massivo, ao acondicionar os laboratórios de armas bioquímicas na Coreia do Sul, na Ucrânia e em outras regiões.

O objetivo principal da fabricação da PSI pelos EUA é realizar sua estratégia hegemônica ao legalizar a interrupção e bloqueio unilaterais de transporte marítimo dos países que não os obedecem.

Os EUA e a classe militar dos títeres sul-coreanos insistem em que os presentes exercícios "defensivos" têm como objetivo a "não proliferação", porém, ao ver o tamanho e as equipes das forças armadas a serem mobilizadas no treinamento, é óbvio que esta manobra militar perigosa é para multiplicar a capacidade de operação marítima junto com o Japão e os títeres sul-coreanos na região da Península Coreana e aperfeiçoar a medida para o embargo total de importação e exportação aos Estados especificados no tempo de emergência e os preparativos de ataque contra eles.

Os presentes alvoroços militares são realizados ao mesmo tempo que os "exercícios combinados de extermínio com fogo conjunto" EUA-Coreia do Sul, fato que deixa mais sério e grave o caso.

O teatro dos exercícios é próximo às águas sensíveis onde se desenvolve o conflito pelo problema da posse, o que nos insinua que o presente treinamento tem como objetivo exercer pressão sobre os Estados circunvizinhos.

Ultimamente, os EUA fazem navegar os navios de guerra de diversos gêneros pelo Estreito de Taiwan sob o pretexto da "liberdade de navegação" e os países da OTAN seguem participando nos exercícios conjuntos militares liderados pelos EUA na região da Ásia-Pacífico, pelos quais a presente manobra aquecerá ainda mais a situação da região do Nordeste Asiático.

Devido à organização contínua pelos EUA dos mecanismos para a cooperação militar com vários países como a PSI, vai se tornando real a possibilidade de choque militar catastrófico no Nordeste Asiático.

A situação atual mostra que os EUA são os culpados que pioram ainda mais a tensão na Península Coreana e aumentam o perigo de guerra nuclear.

Se os EUA e suas forças seguidoras impõem algum bloqueio contra nosso Estado ou tentam violar, ainda que no mínimo, nossa sagrada soberania, consideraremos isso como uma declaração de guerra.

Os EUA devem cessar imediatamente seus atos hostis que agravam a situação da região da Península Coreana, tendo bem em mente que suas manobras militares acelerarão sua autodestruição.

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