terça-feira, 2 de maio de 2023

As manobras de introdução da democracia de estilo estadunidense que são rechaçadas na África


Segundo informes divulgados amplamente pelos veículos de imprensa de Guiné, tais como as agências de notícias da internet, Mosaiqueguinee, Visionguinee, Mediaguinee, etc., recentemente a embaixada estadunidense neste país publicou um artigo que questionou a “realidade democrática da Guiné” na página web da embaixada, e imediatamente depois disso recebeu uma forte condenação por parte da Guiné.

Foi reportado que no artigo intitulado “Adiante à democracia” havia conteúdos que difamavam grosseiramente a situação de democracia da Guiné mencionando que as atividades do Conselho Nacional Transitório da Guiné devem ser dirigidas a devolver a democracia ao povo da Guiné e que os desafios começam desde agora, e outros conteúdos que aconselham que Guiné jamais deve ultrapassar o período transitório de 24 meses e tem que realizar eleições gerais.

Com relação a isso, o ministro das Relações Exteriores da Guiné criticou fortemente a conduta arrogante dos EUA que procedem como se fossem um professor que ensina os alunos, e os círculos político e midiático da Guiné rechaçaram essa conduta expressando que a Guiné independente jamais tolerará a conduta vulgar e o costume intervencionista dos EUA que viola sua soberania.

Como resultado, a embaixada estadunidense, em situação complicada, se viu obrigada a eliminar imediatamente o artigo em questão, e interpretou uma tragicomédia de soltar escusas pobres através de seu porta-voz em uma coletiva de imprensa.

Isso demonstra que se encontram em grande dilema os EUA que há apenas 1 ano ameaçavam os países africanos com o “castigo” se não se colocasse do lado da “democracia” com relação à crise da Ucrânia.

Os EUA estão usando todos tipos de meios enganosos para transplantar a democracia de estilo estadunidense no continente africano.

Isso foi comprovado pelo fato de que, no final de dezembro passado, Biden anunciou que ofereceria muitos fundos de assistência para o desenvolvimento democrático da região africana dizendo que “Se a África logra êxitos, os EUA também logram êxitos e o mundo também.” na Cúpula EUA-África, e que os funcionários de alto escalão dos EUA como os secretários de Tesouro e Estado e o vice-presidente dos EUA visitaram a África um após o outro desde o início deste ano e se deram o ar de benfeitores dispostos a fazer grandes contribuições à melhora da situação da democracia da região.

Contudo, na região não há país que não saiba que a democracia de estilo estadunidense é uma democracia reacionária e saqueadora através da qual um punhado de apoderados e ricos reprimem e exploram os povos pobres e privados de direitos, que ocupam a maioria, e pretendem oprimir e dominar outros países e nações.

A pretensão dos EUA de reproduzir na África o “cogumelo venenoso da democracia” que se converteu em objeto de séria preocupação e condenação incluso no interior do país devido à plutocracia podre, à extrema desigualdade social e ao agravamento das divisões e antagonismos sociais, está muito equivocada.

Recentemente, o Primeiro-Ministro da Burkina Faso, dizendo que uma das principais causas de que em seu país continua durante muito tempo a instabilidade está nas maquinações de introdução da “democracia” dos EUA, declarou que o povo da Burkina Faso escolherá o modo de desenvolvimento democrático de seu estilo e, a respeito da “Cúpula Mundial para a Democracia” realizada pelos EUA no final de março, um veículo de imprensa da República Democrática do Congo revelou que as regiões e países onde foram introduzida a democracia de estilo estadunidense se afundaram sem exceção alguma em massacres, guerras fratricidas e caos socioeconômico e revelou que a “democracia” que os EUA preconizam serve somente para a hegemonia mundial e os interesses dos capitalistas.

É algo sumamente justo que as maquinações de introdução da “democracia” dos EUA que reprime e violam a independência de outros países e nações, recebam críticas e rechaços dos países africanos.

Embora os EUA falem sobre apreço e respeito à África, não há nenhuma terra no continente africano onde possa ser transplantado o “cogumelo venenoso da democracia” dos EUA que germinou no amontoado de cadáveres dos indígenas e foi reproduzido tomando como elementos nutritivos o suor e o sangue dos escravos negros de África.

Os justos esforços dos países africanos pela independência e verdadeira democracia darão sem falta excelentes frutos.

Ri Song Il, membro da Associação Coreia-África

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