Na época do martírio nacional, a canção “Balsamina” composta pelos músicos e poetas coreanos na década de 1920, refletiu claramente o destino trágico do povo coreano que murchava de forma delicada e triste como esta flor gemendo sob as botas do imperialismo japonês.
Para agitar o povo caído em uma situação como balsamina e mobilizá-lo à guerra de libertação da pátria necessitava uma bandeira que pudesse dar força e ânimo. Essa bandeira era, precisamente, a de unidade.
Se pode falar muito acerca disso, porém cabe destacar a ideia da grande unidade nacional do grande Líder camarada Kim Il Sung que apresentou como grosso a guerrilha antijaponesa e agitou toda a nação à sagrada guerra de libertação da pátria, e sua brilhante materialização, a fundação da Associação para a Restauração da Pátria (ARP).
Na materialização de sua ideia de grande unidade nacional, naturalmente constituíam as massas principais os operários e camponeses. Porém, ao apresentar a linha da frente unida nacional antijaponesa desde quando iniciou suas atividades revolucionárias, o grande Líder ideou criar uma organização capaz de agrupar não só os operários e camponeses mas também as amplas forças patrióticas de diversas classes e estratos, ou seja, toda a nação coreana, e dedicou tudo de si por sua constituição.
Porém, isso não era um assunto fácil de resolver porque se apresentavam problemas complicados e difíceis que exigiam novos esclarecimentos.
Como considerar e tratar os nacionalistas? Como atender aos burgueses nacionais e latifundiários patrióticos? Como trabalhar com “comunistas” contagiados pelo sectarismo dentro do movimento comunista inicial? Como solucionar os problemas difíceis e incógnitas?
A preparação para a fundação da Associação para a Restauração da Pátria, organização da frente unida de toda a nação, foi iniciada na Conferência de Nanhutou e se fez concreta na Conferência de Minhunzhen que foi efetuada na segunda metade de março de Juche 25 (1936). Por isso, constituiu o Comitê Preparatório da Fundação da ARP que agrupava os quadros de comando do Exército Revolucionário Popular da Coreia e personalidades patrióticas de grande prestígio.
Após redigir o Programa e os Estatutos e a Declaração Inaugural da ARP enquanto dirigia contínuos combates durante a marcha árdua de Nanhutou a Donggang, por fim o grande Líder convocou em maio de Juche 25 (1936) em Donggang do condado de Fusong uma histórica Conferência Inaugural da ARP e proclamou ante ao mundo a constituição da ARP, organização da frente unida nacional antijaponesa de caráter permanente e poderosa entidade revolucionária clandestina.
Na conferência o grande Líder foi eleito como Presidente da ARP pela unânime vontade dos reunidos.
O Programa de Dez Pontos e a Declaração Inaugural da ARP que, com o nobre zelo patriótico, exortaram a união de toda a nação, agitaram o coração de todo o mundo e receberam o unânime apoio e aprovação participantes. Especialmente, a Declaração Inaugural da ARP, que exortou ferventemente que se os vinte milhões de coreanos se incorporem unidos de corpo e alma à frente antijaponesa para a restauração da pátria contribuindo cada qual com o que tenha, ou seja, dinheiro, alimentos, capacidade e inteligência, conquistariam sem falta a independência da Coreia, comoveu sumamente o coração de todo mundo.
Para o povo coreano, a ARP constituiu a bandeira da unidade e libertação da pátria e representava Kim Il Sung, destacado dirigente da nação.
Graças à sua fundação, o movimento da frente unida nacional antijaponesa, em estreita combinação com a luta armada antijaponesa, se desenvolveu rapidamente de modo mais organizado e sistemático em escala nacional e pôde aglutinar e mobilizar energicamente todas as forças antijaponesas na luta pela libertação da pátria.
As grandes e imortais façanhas do grande Líder camarada Kim Il Sung, elogiado como lendários herói antijaponês e sol da nação, estão em haver fundado a ARP, organização da frente unida nacional antijaponesa, e levantado toda a nação como um só na guerra antijaponesa e logrado por fim a história causa da libertação da pátria (15 de agosto de 1945).
Naenara
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