quinta-feira, 18 de maio de 2023

Qual é o fim das incessantes manobras de provocação de guerra?


A situação da Península Coreana corre o risco de estourar a guerra.

Após realizarem o exercício conjunto militar Freedom Shield de maior duração na história e o treinamento conjunto de desembarque "Ssangryong", os imperialistas estadunidenses e os belicistas títeres sul-coreanos perpetraram os exercícios de guerra contra a RPDC, ameaçando assim a paz e a segurança da Península Coreana e do resto da região.

Em 3 de abril, o porta-aviões nuclear Nimitz, os contratorpedeiros Aegis Decatur e Wayne E. Meyer, das forças navais estadunidenses, e outros navios de guerra de Japão e Coreia do Sul desenvolveram no Mar Leste o treinamento conjunto marítimo para se familiarizar com a sonda acústica, perseguição e destruição, simulando o "ataque contra o submarino da Coreia do Norte".

Em 5 de abril, voou no espaço aéreo sul-coreano o bombardeiro nuclear estratégico "B-52H", localizado na ilha de Guam, assim como os caças-bombardeiros de tipo Stealth "F-35A" e "F-35B". E em 14 de abril, voltaram a mobilizar o primeiro avião para perpetrar o exercício conjunto aéreo.

O exercício de guerra, cometido de 17 a 28 de abril no céu e no mar com a participação de grande número das forças estratégicas, exacerbou mais a situação da Península Coreana e seu contorno.

Os imperialistas estadunidenses e os títeres sul-coreanos mobilizaram os meios de ataque aéreo de diversos gêneros, capazes de fazer uma guerra, para realizar o "exercício geral de formação aliada" e, ademais, os contratorpedeiros Aegis das forças navais dos EUA, do Japão e da Coreia do Sul desenvolveram no Mar Leste o treinamento conjunto marítimo.

Continuaram os exercícios de guerra como o treinamento especial de paraquedistas, onde foram mobilizados os comandos de operação especial dos EUA e das forças terrestres sul-coreanas, e o de cooperação terrestre, o de mobilidade e tiro do exército sul-coreano, o que piorou ainda mais a situação da Península Coreana.

Coincidindo com a publicação da "Declaração de Washington", a pressão militar dos EUA e da Coreia do Sul contra a RPDC fica mais aberta e perigosa sob o rótulo da "melhora da capacidade prática" do "dissuasivo ampliado".

Desenvolveram frequentemente os exercícios conjuntos para a "infiltração" inesperada e a "ocupação" da RPDC, inclusive o "exercício de operação de emergência", o "exercício marítimo de operação especial" e o "exercício combinado de infiltração pelo céu" e publicaram os cenários alusivos à carga de míssil ar-terra de longo alcance no bombardeiro, se estendendo assim a ameaça e chantagem nucleares contra a RPDC.

Segundo o roteiro de guerra traçado pelos EUA, o traidor Yoon Suk Yeol e os bandidos militares sul-coreanos recorrem mais freneticamente às manobras anti-RPDC.

Em 11 de maio, o traidor Yoon falou atrevidamente de "reforçar a capacidade de resposta para o dissuasivo ativo", da "posse da capacidade esmagadora para dissuadir de antemão o Norte", da "disposição da capacidade de reconhecimento e vigilância e de golpe duro de alta precisão sobre toda a extensão do Norte", ao falar sobre "ameaça nuclear e de mísseis do Norte".

O presidente da Junta de Chefes de Estado-Maior do exército títere passou pelas unidades da frente do exército títere, inculcando a fúria conflitiva com palavras tais como "se deve eliminar sem falta os inimigos e sair vitorioso na operação" e "manter a capacidade e disposição que fazem apoio decisivo à vitória do combate".

O que não se pode ignorar é o fato de que os belicistas estadunidenses e sul-coreanos disseram que realizarão em 5 ocasiões de 25 de maio a 15 de junho em Phochon da província de Kyonggi os "exercícios combinados de extermínio com fogo conjunto", de grande envergadura.

Esta manobra é um treinamento de mobilidade para a agressão à RPDC desenvolvido segundo o roteiro de guerra de que as forças aliadas das tropas estadunidenses e sul-coreanas "castigam" a RPDC com as armas sofisticadas, caso estale a guerra na Península Coreana.

Então, o que é o "treinamento com fogo"? É possível o "exercício de extermínio" contra o país possuidor de armas nucleares?

Advertimos tal manobra perigosa que é empreendida durante mais de 20 dias na zona a uns quilômetros de distância de nossa frente.

Observamos atentamente todos os movimentos militares das forças hostis que destroem e ameaçam o ambiente de segurança da Península Coreana e da região.

A emenda da "guia de guerra" e a trama de esmagar militarmente a RPDC mostram que chega à fase intolerável a loucura de provocação de guerra dos inimigos.

O comentarista de assuntos de segurança internacional, Choe Ju Hyon escreveu em seu artigo intitulado "A expansão dos exercícios de guerra agressiva liderados pelos EUA constitui o detonador que leva a situação regional da Península Coreana à beira da guerra" como segue:

Cada país realiza os exercícios bélicos segundo seus direitos autodefensivos. Porém, são únicos os exercícios de guerra anti-RPDC que foram desenvolvidos pelos EUA e seus satélites durante todo o ano apontando para um Estado específico e mobilizando enormes equipamentos militares.

Ante a situação tão severa criada na Península Coreana, qualquer um que tenha conhecimento e juízo sãs pode discernir facilmente quem é o autor da piora da situação da Península Coreana e quem provoca as nuvens de guerra.

Os analistas da situação mundial opinam que os EUA desenvolvem de modo escalonado as provocações de todo tipo contra a RPDC, e Washington, que se vale de pressão e métodos coercitivos, é a origem da guerra nuclear pela exacerbação da tensão na Península Coreana.

A realidade mostra bem quem ameaça severamente a paz e segurança da Península Coreana e seu contorno.

Os alvoroços frenéticos de guerra nuclear dos belicistas estadunidenses e sul-coreanos provocarão sem falta a merecida oposição.

Dispor dos meios de defesa legitima mais poderosos ante a situação perigosa criada e a ameaça perspectiva, é um direito legal de um Estado soberano.

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