domingo, 28 de maio de 2023

Não há futuro para a Austrália enlouquecida por servir aos EUA


O comentarista de assuntos internacionais, Ri Jong Su, publicou em 28 de maio um artigo intitulado "Não há futuro para a Austrália enlouquecida por servir aos EUA".

Seu texto completo segue:

Voltou a expor sua natureza a Austrália que se sentiria muito lastimosa se não fosse colocada em primeiro lugar entre aqueles que idolatram os EUA.

A prova disso é que recentemente o Ministério das Relações Exteriores desse país publicou o chamado projeto de prorrogar a sanção independente contra a RPDC.

Ao prolongar em 12 de maio, pela segunda vez desde 2020, as medidas de sanção contra 2 indivíduos e 6 companhias, definidos em 2017 como alvos de sanção independente, este afirmou que "seguirá imputando a responsabilidade à Coreia do Norte e a aos que querem ajudá-la a evadir a sanção".

Já foi confirmado como entendimento comum da sociedade internacional e verdade o fato de que é impossível atar de pé a RPDC com a corda podre chamada sanção imposta pelos EUA.

Por uma parte, causa pena a conduta da Austrália, que sem dar-se conta de tal realidade, não se livra ainda de seu hábito anacrônico e antiquado nem de sua missão ilusória.

O célebre autor espanhol Cervantes deixou na história literária da humanidade sua obra-prima "Dom Quixote".

O protagonista Dom Quixote aceitou como seu "cargo" e "profissão" para a "consagração à humanidade" corrigir as coisas ruins e eliminar danos percorrendo o mundo.

Se os EUA são Dom Quixote de versão moderna que arma escândalos por todo canto do mundo considerando como seu destino inato dominar o mundo, a Austrália seria o servente Sancho Pança que o acompanha nessa viagem absurda sonhando com o cargo de governador de um pequeno país insular.

Entre os países aliados dos EUA, a Austrália foi o primeiro a estabelecer as relações de aliança com este império mediante "o ANZUS" fundado em setembro de 1951.

É um lacaio pró-EUA que supera o Japão e a Coreia do Sul, que firmaram em abril de 1952 o Tratado de Segurança EUA-Japão e em outubro de 1953 o tratado de defesa mútua, respectivamente.

Ingressou em 1954 na SEATO (Organização do Tratado de Defesa Coletiva do Sudeste Asiático), uma das alianças militares organizadas pelos EUA em cada região, e em 1956, na aliança 5 Olhos (EUA, Grã-Bretanha, Austrália, Canadá e Nova Zelândia), aliança de inteligência em que cada um destes países vigia todos os países e nações, exceto os anglo-saxões, se encarregando de um quinto do mundo dividido em 5 partes.

Assim esteve sempre ao lado dos EUA esse servente fiel.

Porém, a única coisa que correspondeu à Austrália como resultado foi os abandonados restos mortais de seus efetivos que morreram nos campos de agressão e guerra, causadas pelos EUA em diferentes lugares do mundo, inclusive Coreia, Vietnã, Afeganistão e Iraque.

Em setembro de 2011, um instituto australiano publicou um comentário dedicado ao 60º aniversário do estabelecimento da aliança com os EUA e apontou em seu texto que seu país vem se vendendo aos fortes a qualquer preço.

Caberia dizer que é um parágrafo que reconheceu correta e francamente em sentido relativo a história do passado da Austrália que vem mantendo sua existência obedecendo aos EUA cegamente.

Falando frequentemente sobre uma suposta "ameaça" de alguém, a Austrália se envolveu nas alianças exclusivas lideradas pelos EUA como QUAD e AUKUS e pretende conduzir pouco depois até o submarino de propulsão nuclear que esse império o proporcionará. Este fato demonstra que esse país está obcecado para cumprir o papel de patrulha e brigada de choque para a realização da ambição dos EUA sobre a hegemonia mundial esquecendo as lições do passado.

A Austrália toma a dianteira também na campanha dos EUA para sancionar e pressionar a RPDC, orientada a acabar com a soberania desta e seus direitos à autodefesa e existência.

Repete como papagaio as calúnias de seu amo gringo como "canalha" e "patife" e participa sem falta nos demenciais exercícios bélicos para a segunda guerra coreana, tais como o treinamento militar conjunto Ulji Freedom Guardian e o de desembarque combinado Ssangryong.

Publicou seguidamente as medidas de sanção independente desde que foi aprovada em outubro de 2006 a "resolução de sanção" anti-RPDC nº 1718 questionando o primeiro teste nuclear que esta realizou de maneira justa.

De 2018 até a data, enviou em 19 ocasiões os navios de guerra e aviões de distintos tipos às águas próximas à Península Coreana sob o pretexto de vigiar as "atividades marítimas ilegais" de alguém.

A Austrália está tão enlouquecida por servir aos EUA que se porta como imbecil se este deseja, se lança sobre o rival sem pensar no peso deste nem nas possibilidades de ganhar ou perder e se atira sem nenhuma hesitação até no inferno seguindo a indicação do império.

Aquele que não recorda o passado está condenado a repeti-lo.

Parece que não bastam ainda aos políticos australianos os 340 mortos entre os mobilizados na passada guerra coreana, desatada pelos EUA.

Ainda que a Austrália possua no futuro o submarino nuclear ou algo mais, não poderá esperar um futuro prometedor enquanto não se livre da desonra de servente e cachorro mimado dos EUA.

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