terça-feira, 22 de dezembro de 2020

O que prefere o fogo, morre queimado, adverte ACNC em comentário


Se tornam mais perigosas as tentativas dos reacionários japoneses de converter seu país em uma potência militar.

Recentemente, as autoridades japonesas publicaram oficialmente a decisão de aumentar dentro de um lustro desde 2021 o alcance do projétil teledirigido terra-navio tipo 12.

Isso significa uma declaração aberta de equipar-se sem rodeios com os meios bélicos de agressão tirando a máscara de "defesa exclusiva".

É óbvio que não servirá para a defesa do território nacional esse armamento quando seu alcance se incremente de centenas de dezenas de quilômetros a quase 900km.

O grave do caso é que os reacionários japoneses planejam implantá-lo não só na terra mas também nos aviões de combate e navios de guerra.

A capacidade de navegação aérea do Japão chega ao nível intercontinental e vagueiam nas zonas marítimas da região e por toda parte do mundo os navios de guerra japoneses, incluso o remodelado como porta-aviões.

Esta realidade aumenta a perigosidade do caso e dá clara resposta sobre qual é o objetivo do plano do Japão.

É que eles tratam de realizar por surpresa sua ambição de nova agressão ao continente asiático aumentando a capacidade operacional de ataque no céu, terra e mar e tomando a seu alcance os países vizinhos.

O suspeitoso aumento armamentista deles coincide com a marcha acelerada da emenda da Constituição pacifista que estipula a renúncia ao direito à beligerância e a proibição da posse de capacidade combativa, fato que causa grande descontentamento na sociedade internacional e também no interior do Japão.

O partido opositor e distintos círculos do país insular elevam as vozes de censura apontando que a prolongação de alcance do projétil teledirigido terra-navio "não se compromete à defesa exclusiva porque será capaz de atacar as 'bases inimigas'".

O Japão é um país criminoso derrotado na Segunda Guerra Mundial, que impôs incontáveis desgraças ao povo coreano e aos demais povos asiáticos advogando no século passado pela "esfera de coprosperidade da grande Ásia Oriental".

Serão um ato suicida seus passos para converter-se em potência militar a fim de empreender outra vez a agressão a ultramar.

O Japão sofrerá a autodestruição se seguir atuando com imprudência e ignorando a lição ensinada por sua derrota na guerra.

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