quinta-feira, 15 de julho de 2021

Não tem prescrição o crime de escravidão sexual do Japão: comentário da ACNC


Na 47ª sessão do Conselho de Direitos Humanos da ONU, o representante japonês disse que é uma invenção o recrutamento forçado de "consoladoras" por parte do exército japonês no período da Segunda Guerra Mundial, fato que demonstra ao mundo o cinismo característico do Japão.

Já foi revelado de maneira irrefutável o caso de escravidão sexual de versão moderna, cometido pelos imperialistas japoneses no século passado.

Todavia, o Japão o nega até no cenário internacional a fim de eludir sua responsabilidade legal e moral.

Os imperialistas japoneses raptaram 200 mil mulheres coreanas de diferentes idades para as converter em escravas sexuais.

Após levá-las aos campos de guerra como consoladoras do "exército imperial", cometeram o crime bárbaro de matá-las em massa.

Muitas vítimas de escravidão revelaram os fatos desse incidente sendo testemunhas da história e, até os culpados envolvidos na "caça de pessoas", declararam a verdade do ocorrido arrependendo-se de seu antecedente criminoso.

Tais declarações comprovam que o governo e o círculo militar do Japão são organizadores e operadores do regime de escravidão sexual de versão moderna que possui evidentemente o caráter forçado.

Porém, esse país cínico justifica sua história de agressões dizendo que não há necessidade de sentir-se culpado pela história passada e que não se deve permitir que o 80% da população japonesa, nascido depois da guerra, assuma a fatalidade de seguir pedindo desculpa.

Para piorar, insulta as vítimas como "prostitutas" insistindo que a violação sexual no tempo de guerra não é um crime de guerra nem crime antiético. Ademais, apagar dos livros escolares os registros a respeito e impedir até o uso da expressão "escrava sexual".

Tanto em virtude da lei internacional como no moral, tal conduta do Japão é um ato cínico intolerável e desafio à justiça e consciência da humanidade.

Consterna a todo o mundo o cinismo do Japão que trata de eludir sua responsabilidade legal e moral negando e ocultando seu crime de haver violado o elementar direito à subsistência do ser humano e à dignidade da mulher.

Esse fato expõe sua maligna intenção de repetir sua história de agressão a outros países e nações.

O Japão deve ter em mente que o crime de guerra deve ser punido sem falta e, em particular, a violência sexual é o que não tem prescrição.

Deve pedir sinceramente as desculpas por seus inauditos crimes do século passado e liquidá-los devidamente.

O povo coreano não ficará de braços cruzados ante ao proceder maligno do governo japonês que tenta reproduzir seu expediente de crimes antiéticos. 

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