sexta-feira, 16 de julho de 2021

Declaração do porta-voz do Comitê Olímpico da RPDC


O porta-voz do Comitê Olímpico da República Popular Democrática da Coreia fez pública no dia 16 a seguinte declaração:

Chega ao clímax o cinismo do círculo esportivo do Japão que suja o ideal e espírito dos jogos olímpicos a fim de usurpar o território coreano.

O comitê organizador dos Jogos Olímpicos de Tóquio publicou na página oficial dos 32º Jogos Olímpicos um mapa de revezamento de tocha, onde anotou a ilhota Tok como "território japonês". E quando se produziram a crítica e protesto a respeito, disse que é uma "simples expressão geográfica" e "não reflete nenhuma vontade política".

Indubitavelmente, a ilhota Tok é a sagrada terra coreana tanto em vista das leis internacionais como à luz da história e geografia.

São inseparáveis os assuntos políticos e territoriais. É por isso que a "concepção geográfica" não passa de um sofisma extravagante.

O abuso dos jogos olímpicos para satisfazer sua ambição de usurpação territorial é uma afronta a todos esportistas do mundo e ao desejo da humanidade pela paz e uma provocação intolerável que vulnera a soberania da nação coreana.

Não existem no mundo um país e uma entidade esportiva tão insolentes como o Japão e o comitê organizador desse país que anotaram a terra alheia como seu "território" no mapa de revezamento de tochas aproveitando o evento esportivo e o justificam com tais retóricas.

A conduta avessa que se comete pela entidade japonesa aproveitando o auspício do evento esportivo parte de uma intenção maligna de preparar o precedente de anotação da ilhota Tok como "terra japonesa" nas futuras competições esportivas internacionais e assim ganhar o reconhecimento internacional sobre o "direito à posse da ilhota Tok".

Também é criticável o proceder do Comitê Olímpico Internacional enquanto à insistência errônea do comitê organizador dos jogos olímpicos de Tóquio.

O COI negou obstinadamente a inscrição da ilhota Tok na bandeira de reunificação dizendo que é um problema político a anotação da ilhota em questão na bandeira de reunificação que seria utilizada pela equipe única do Norte e do Sul da Coreia nos 23º Jogos Olímpicos Invernais efetuados em fevereiro de 2018 em Phyongchang e que se deve manter a neutralidade política no esporte e nos jogos olímpicos.

Em uma carta enviada em julho de 2019 o presidente do Comitê Olímpico Nacional da RPDC, essa organização internacional escreveu que evocou ao comitê organizador a estrita posição politicamente neutra acerca da anotação da ilhota como "território japonês" no mapa.

Porém, remeteu no dia 2 deste mês a seus membros e outros honorários e honrados as mensagens assinalando que o tema da ilhota Tok é um assunto relacionado com o comitê organizador de jogos olímpicos e demandou tomar em conta a insistência do comitê organizador japonês no caso de que se levante esse tema.

O Comitê Olímpico da RPDC denuncia categoricamente o ato vil do comitê organizador dos jogos olímpicos de Tóquio destinado a insultar a Carta e o ideal Olímpico e justificar suas tentativas de usurpar as terras alheias e exige a responsabilidade sobre a conduta dual do COI que o tolerou.

O comitê organizador dos 32º jogos olímpicos deve corrigir, ainda que seja agora, o mapa em questão em que anotou a ilhota Tok como "terra japonesa". Por sua vez, o COI deverá atuar com imparcialidade de acordo com sua posição como organização internacional que dirige o movimento olímpico no âmbito mundial.

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