Antes da libertação, o senhor Kim Pyong Son do condado de Yontan foi capturado e levado a um campo de construção de central hidrelétrica em Fukushima para trabalhar compulsoriamente.
O seguinte ocorreu alguns dias após ele começar a trabalhar.
Naquele dia, Pyong Son, após passar o dia inteiro se rastejando no interior da caverna, estava com o corpo exausto, quando viu cair um monte de rabanetes secos enquanto retornava.
Na manhã seguinte, ele e seus colegas de trabalho estiveram frente a uma tigela de sopa de rabanete depois de muito tempo.
Quando de repente aparece seu capataz e grita "Vocês roubaram o rabanete! Seus bandidos!" junto com um som estridente de porco.
Na tarde daquele dia 3 trabalhadores foram assassinados no campo de trabalho.
Eles foram forçados a trabalhar expostos à explosão da caverna e mesmo sob chuva.
Por conta disso, 3 trabalhadores sem qualquer proteção acabaram morrendo no local.
Todavia, os japoneses continuaram colocando os trabalhadores para trabalhar na caverna sem qualquer proteção.
O número de mortos na caverna aumentava dia após dia e muitos tentavam escapar do local de trabalho.
Então os japoneses estabeleceram postos de guarda em todos os cantos, com cães no entorno. Eles vigiavam os trabalhadores mesmo à noite impedindo-os de dormir adequadamente.
Pouco depois três trabalhadores foram pegos pelos cães enquanto tentavam fugir e foram cruelmente assassinados pelos militares.
Desta forma, muitos coreanos não puderam retornar à terra-natal, caindo mortos e tendo seus restos jogados em terra estranha.
O senhor Kim Pyong Son costuma dizer:
"Muitos coreanos morreram nos campos de trabalho compulsório. Mesmo hoje, não posso controlar meu ressentimento quando lembro daquele tempo. As novas gerações não devem esquecer nem por um momento os crimes que os japoneses cometeram contra nosso povo."
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