quinta-feira, 11 de março de 2021

ACNC comenta tentativa do Japão de buscar pretexto de agressão ao continente


Os reacionários japoneses se obstinam em usurpar a ilhota coreana Tok.

Em recente coletiva de imprensa, o diretor do secretariado do gabinete disse em tom provocativo que "defenderá de modo resoluto" a ilhota Tok descrevendo-a absurda e repetidamente como "território próprio do Japão".

Anunciou também que reforçará o despacho das informações "certas" através das embaixadas japonesas em outros países do mundo e do envido de estudiosos ao exterior a fim de obter a "correta compreensão da sociedade internacional".

Não cabe dúvida que tal retórica é uma expressão da fúria dos militaristas para preparar a justificativa legal da agressão ao continente ao distorcer as opiniões públicas interna e externa.

É bem conhecido que o Japão vem provocando desde muito tempo as disputas com os países vizinhos no tema de "direito à posse territorial".

Nos dias recentes, instigou ao chanceler e outros ministros do governo a seguir difundindo tal insistência absurda e insertou novamente na página online governamental 57 dados relativos à ilhota Tok. E realizou um ato dedicado ao "Dia de Takeshima" com a presença dos funcionários governamentais, apesar das críticas internas e externas e da proliferação da COVID-19.

Por outra parte, o presidente do Comitê de Averiguação de Assuntos Políticos do Partido Democrático Liberal criticou alguns meios de imprensa de seu país por empregar o nome "ilhota Tok" em vez de "Takeshima" em suas reportagens sobre o tema. Especificou que existe a preocupação de que o uso  possa ser uma expressão de não reconhecê-lo como território próprio do Japão.

Agora, o Japão trata de invadir o continente asiático sob o pretexto da "recuperação da soberania territorial", após descrever no cenário internacional as águas periféricas da ilhota como zona em litigio divulgando constantemente o rumor de seu "direito à posse".

Testemunham a cada dia mais aberta ambição territorial do Japão o comportamento das "Forças de Autodefesa", que se ampliam bruscamente tirando a máscara de "defesa exclusiva", e os frequentes exercícios militares de caráter agressivo como o de "resgate de ilha afastada".

A ilhota Tok é e sempre será território inalienável da nação coreana.

Se o Japão trata de inverter este fato histórico reconhecido pelo direito internacional, sofrerá o desastre de desenlace irreparável.

O país insular deve refletir com seriedade sobre as consequências catastróficas de sua ambição de usurpar a terra alheia.

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