O diretor-geral do Departamento de Organizações Internacionais do Ministério das Relações Exteriores da República Popular Democrática da Coreia, Jo Chol Su, fez pública no dia 28 a seguinte declaração:
O lançamento de ensaio do projétil teledirigido tático de novo tipo efetuado no dia 25 pela RPDC é um exercício do legítimo direito à autodefesa para dissuadir a ameaça militar que se impõe à Península Coreana e defender a paz e prosperidade de nosso Estado.
Porém, aparece abertamente a tentativa perigosa destinada a negar o direito à autodefesa de nosso Estado.
Foram realizados com urgência no dia 26 as negociações não oficiais a nível de especialistas do comitê de sanções anti-RPDC do Conselho de Segurança da ONU, onde os EUA insistiu no "recrudescimento da implementação de sanções" e na "aplicação de sanções adicionais", após acusar nossa medida autodefensiva como "violação de resoluções da ONU".
Dizem que se decidiu convocar no dia 30 uma reunião a portas fechadas do CS da ONU para discutir o problema do lançamento acima referido segundo a proposta de alguns países como Grã-Bretanha e França.
O CS da ONU acusa a atividade normal pertencente ao direito à autodefesa de nosso Estado, atendo-se às "resoluções" da ONU, produto direto da política hostil dos EUA à RPDC, o que é um desprezo a um Estado soberano e uma clara pauta de padrão duplo.
Muitos países do mundo lançam projéteis de diversas formas com o objetivo do fortalecimento da capacidade militar, por isso é tão ridículo o fato de que é questionada somente nossa justa medida autodefensiva.
Resulta ilógico também em vista de princípios de objetividade e imparcialidade.
Dilucidar de maneira objetiva e imparcial a origem do surgimento do problema é a lógica e o meio básicos para resolvê-lo.
O CS da ONU se mantém calado ante aos exercícios bélicos que são desenvolvidos constantemente pelos EUA contra nosso Estado, porém questiona cegamente nossas contramedidas autodefensivas para a segurança do Estado.
Então, o que fizeram EUA, Grã-Bretanha e França, acusadores de nossa medida autodefensiva?
Recordamos todavia o ataque aéreo dos EUA contra o território da Síria cometido recentemente, a publicação oficial há alguns dias do aumento notável do número de ogivas por parte da Grã-Bretanha ignorando o dever de desarme nuclear e o lançamento de prova de míssil balístico intercontinental de nova geração com multi-ogivas, realizado recentemente pela França.
Porém, não foram sequer criticados nem questionados tais atos.
É ilógica a acusação de nossas medidas autodefensivas pelos referidos países que estão à frente da destruição da paz e estabilidade do mundo.
Condeno categoricamente a reunião e a pesquisa contra a RPDC organizadas pelo CS da ONU com o preconceito extremado e a pauta de padrão duplo como violação flagrante à dignidade e soberania de um Estado soberano e à Carta da ONU.
O CS da ONU deve observar a imparcialidade, objetividade e igualdade para contribuir à garantia da paz e segurança do mundo conforme sua missão designada.
Se esse organismo internacional segue recorrendo à pauta de padrão duplo, se incitarão à exacerbação da situação e confrontação na Península Coreana.
Não ficaremos de braços cruzados ante ao fato de que alguns países membros do CS da ONU abusam do máximo organismo internacional para violar a soberania dos países independentes e impedir seus desenvolvimentos.
A violação de nosso direito à autodefensa causará sem falta a contramedida correspondente.
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