Nascido em 9 de setembro de 1915 na província de Hamgyong Sul, Ryu Kyong Su foi um heroico combatente patriótico chamado por muitos de "pai das forças armadas" da RPDC por ter desenvolvido o exército guerrilheiro anti-japonês em um exército capaz de lutar contra a maior potência militar do mundo.
Ryu teve uma infância difícil sob o domínio japonês na Coreia, sofrendo junto ao povo o martírio de viver explorado e subjugado e partiu para o caminho da luta anti-japonesa na sua adolescência, junto ao camarada Kim Il Sung, com quem participou de operações estratégicas eficientes.
Sua entrada oficial foi em 1931 quando tinha apenas 16 anos, se ligando à Associação de Camaradas Konsol que foi fundada por Kim Il Sung e que viria a ser o embrião do futuro Partido do Trabalho da Coreia, e em 1932 fazia parte da Guerrilha Popular Anti-Japonesa, mas em uma de suas operações de ataque acabou sendo capturado pela forças japonesas e ficou preso por alguns meses na prisão Ryojung, mas conseguiu escapar e como uma das principais figuras do movimento anti-japonês, foi para a China junto aos camaradas de armas para se preparar para um contra-ataque mais forte.
Em 1937 participou de uma operação em Musan que causou grandes baixas no exército japonês e na parte final da luta anti-japonesa, como uma liderança, comandou ataques pelas montanhas em locais diferentes do país. Esteve também alguns períodos curtos na União Soviética, onde recebeu armas e treinamento das forças soviéticas.
Após a libertação da Coreia, ele foi encarregado de desenvolver o exército, sendo nomeado a Comandante de Divisões de Tanques. Ele então em meio à tensão de guerra na península após invasão dos EUA ao sul do país preparou os combatentes passando todo seu conhecimento militar adquirido ao longo de sua carreira revolucionária.
Quando a guerra estourou comandou a divisão de tanques e outras pequenas divisões que estava encarregado, recém desenvolvidas, contra os imperialistas que possuíam tecnologia militar de ponta para a época e com espírito heroico, aplicando políticas táticas e estratégicas conseguiu causar grandes baixas nas forças estadunidenses. Por sua vitória heroica, a Divisão de Tanques 105 passou a levar seu nome, como homenagem à um grande patriota que lutou heroicamente em defesa da pátria e do povo.
No pós guerra ele foi eleito para o Comitê Central do Partido do Trabalho da Coreia e seguiu como comandante no Exército Popular da Coreia.
Ele faleceu em 1958, aos 43 anos em Pyongyang. O motivo de sua morte foi uma doença cerebral.
Foi enterrado no Cemitério dos Mártires Revolucionários em Pyongyang onde tem um busto onde todos os anos o povo presta homenagem no dia de seu nascimento e no dia de seu falecimento.
Há também uma estátua em sua cidade natal em sua homenagem, bem como além da divisão de tanques, há uma comissão de construção que leva seu nome.
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