domingo, 6 de agosto de 2017

"Nossas bombas nucleares e mísseis nunca estarão na mesa de negociações"


"Nossas bombas nucleares e mísseis nunca estarão na mesa de negociações"
Disse certa vez o Marechal Kim Jong Un após um teste de ICBM bem sucedido.

Mas por que? A resposta é fácil de se compreender: Sem bombas nucleares e mísseis balísticos a RPDC torna-se refém dos imperialistas que há muito desejam tomar a península coreana por inteiro, por isso a RPDC nunca abdicará de sua força de defesa e se preciso for irá utiliza-la.
Mas há uma conversação entre os EUA e a RPDC no passado que precisa ser lembrado...

Em 1994, quando a RPDC já havia assinado o acordo de não-proliferação de armas, o Presidente dos EUA foi até Pyongyang e se reuniu com o Dirigente Kim Jong Il para debater sobre o seu programa nuclear em desenvolvimento que deveria ser "congelado" e em troca haveria cooperações por parte de Japão e Coreia do Sul e os EUA não iriam interferir, teoricamente, nas relações entre as Coreias.
Nesse período a tensão diminuiu na península e o contato sul-norte melhorou muito, tanto que em 2000 ocorreu a histórica declaração de 15 de junho quando o Presidente sul coreano Kim Dae Jung foi a Pyongyang se encontrar com o Dirigente Kim Jong Il para estabelecer acordos de cooperação mútua e abrir o caminho para a reunificação da forma mais justa possível, e também em relação ao Japão as relações não foram de tudo ruim pois foram assinados acordos sobre mísseis da RPDC, que o governo japonês já considerava uma ameaça e ainda, em 2000 o Vice Marechal Jo Myong Rok foi à casa branca com uma delegação se reunir com Bill Clinton e assinar acordos sobre armas nucleares.
Tudo parecia muito bom mas tem muita coisa envolvida:

1- A expectativa é que a RPDC, que de 1994 a 1998 passou pela Árdua Marcha fosse cair por si só ou ceder aos interesses dos EUA.
2-Grande parte dos acordos estabelecidos não foram cumpridos pelos EUA que mantiveram suas forças no sul e continuaram fazendo exercícios anuais, bem como outros acordos de apoio ao país do leste asiático não foram cumpridos como se esperava. A RPDC passou a ver então que estava indefesa, e continuava sendo um país anti-imperialista e era um possível alvo para os EUA.
Observando tudo isso, Kim Jong Il ,decidiu tirar a RPDC do acordo de não-proliferação e voltou a desenvolver o setor de defesa nacional como uma forma de defesa. Com resultado disso, o país tornou-se mais forte, conseguiu se recuperar de muitos problemas do final do século passado embora começasse a receber sanções e críticas dos EUA e seus fantoches.
Os Estados Unidos, que tentou enganar a RPDC não obteve êxito, e no atual momento sabe que a Coreia Popular não mais aceitar discutir sua força nacional, e o Marechal Kim Jong Un é bem ciente disso.
Sanções mais pesadas começaram a ser impostas desde 2015, mas de lá pra cá a economia norte coreana segue se fortalecendo.
Então, o que essa conversa que começou em 1994 pode trazer de lição para ambos?
1. A RPDC não aceitará discutir sobre sua força nacional
2. Os EUA sabem que a RPDC não irá ficar desarmada por causa de um possível "acordo de paz".
Então qual é a solução? E o que acarretaria cada uma?
1- Guerra
- Uma guerra entre RPDC e EUA seria uma catástrofe mundial. A RPDC não iria poupar os EUA de receber ataques com armas nucleares e os EUA... bom, hoje é dia 6 de agosto, se lembrarmos de 1945 temos uma história para contar...
Uma guerra só seria iniciada pelos EUA, e se eles fizerem, terão cometido o maior erro da história.
2-Acordo de paz
- Para isso bastaria os EUA reconhecerem a RPDC como uma potência nuclear em seu legitimo direito de se defender e não reforçar o conflito com om sul introduzindo armamentos por lá ou fazendo treinamentos conjuntos. Isso seria bom para todos, mas o imperialismo não aceita acordos onde possa ficar em igualdade, por tanto a história continua...até quando não sabemos.. mas um dia os EUA há de mudar, por bem ou por mal, e enquanto a RPDC, não pode existir um mundo sem a RPDC.

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