domingo, 30 de maio de 2021

O que persegue a conclusão da "guia de míssil"?


O comentarista de assuntos internacionais, Kim Myong Chol, publicou um artigo intitulado "O que persegue a conclusão da 'guia de míssil"?" que assinala como segue:

O mandatário sul-coreano, que recentemente visitou os EUA, anunciou na entrevista conjunta de imprensa que foi completada a "guia de míssil" EUA-Coreia do Sul.

Este fato mostra que a Coreia do Sul pode desenvolver os mísseis que tomam como alcance toda a extensão geográfica da RPDC e até os países vizinhos, livrando-se da limitação de 800km ao máximo.

Já circula na sociedade internacional e em solo sul-coreano o rumor de que a não limitação do alcance de míssil permite à Coreia do Sul desenvolver em prazo mais curto ICBM, SLBM e até o míssil hipersônico.

Não cabe outra expressão que ato hostil mal-intencionado no fato de que os EUA eliminou desta vez até os limites de alcance, como se fosse pouco o cancelamento da limitação de peso de ogivas ao aprovar em várias ocasiões a emenda da "guia de míssil".

A conclusão da referida guia demonstra mais uma vez que é o agravador da situação na Península Coreana.

Os EUA permite a seus seguidores o ilimitado direito ao desenvolvimento de míssil enquanto descreve obstinadamente nossas medidas autodefensivas como violação de "resoluções" da ONU e busca de fato a confrontação enquanto fala de diálogo.

Esta é uma expressão coerente da política hostil anti-RPDC dos EUA e, ao mesmo tempo, uma prova clara de sua conduta cínica e dual.

Hoje em dia, muitos países percebem que não passam de uma artimanha as bases da política sobre a RPDC, incluso o "modo de aproximação pragmática" e "máxima flexibilidade", que a administração Biden inventou.

O objetivo da medida referida está em obstaculizar nosso desenvolvimento ao fomentar ainda mais a corrida armamentista na Península Coreana e nas zonas periféricas. Outro propósito dos EUA é tornar mais forte o controle militar sobre a Coreia do Sul e realizar legalmente a implantação de míssil de alcance mediano, que aponta aos países vizinhos, em troca de permitir o alargamento do alcance de míssil.

Os EUA está equivocado.

Os EUA trata de pressionar a RPDC criando um desequilíbrio assimétrico na Península Coreana e seu contorno, o que constitui um grande erro que piora a delicada e instável situação da Península Coreana atualmente em estado de armistício.

Nosso alvo não é o exército sul-coreano, mas os EUA.

É estúpida a ideia dos EUA que tenta alcançar seu objetivo hegemônico por meio da Coreia do Sul.

Há um ditado que diz: quem semeia vento, colhe tempestade.

Posto que os EUA e as autoridades sul-coreana expuseram claramente sua ambição agressiva, não terão nada o que falar sobre o fortalecimento do potencial de autodefesa nacional pela RPDC.

Trataremos os EUA no princípio de responder à força com a força e à boa fé com a boa fé, e a piora da situação da Península Coreana resultará na insegurança das forças que nos ameaçam.

Aproveitando esta oportunidade, há que dizer algo também sobre a conduta do governante sul-coreano que havia dito assim: "Informo com prazer a conclusão do guia de míssil". Assim, ele se pôr por si só na mira dos países regionais.

Nos causa asco a baixeza dele que, cativado pela culpabilidade, está observando agudamente a reação de uma parte e da outra.

A sociedade internacional deve enfocar a atenção nos graves atos provocadores, que se cometem na frente de nossos narizes, em vez de prestar ouvidos à "resolução" da ONU que os EUA tanto fala.

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