Se tornam cada dia mais abertas as tentativas do Japão de emergir como potência militar.
Em recente exclusiva com um veículo de imprensa, o ministro da Defesa japonês, Nobuo Kishi, se referiu à "séria preocupação pela manutenção da segurança do Japão" dizendo que "a Coreia do Norte persegue obstinadamente a multilateralização e a diversificação da disposição ofensiva, enquanto a China melhora sua capacidade militar no qualitativo e quantitativo e de maneira ampla e vertiginosa".
Acrescentou que "é importante construir por todos os meios um potencial defensivo efetivo".
Seu disparate expõe sua face de fanático de agressão a ultramar, sendo demonstração coerente da ambição militarista que lhe injetou seu avô materno Nobusuke Kishi, criminoso de guerra de categoria especial, que trabalhando como ministro do Comércio e Indústria do gabinete de Hideki Tojo, ofereceu ajuda ativa à guerra de agressão durante a Segunda Guerra Mundial.
Após ocupar o cargo de Primeiro-Ministro depois da derrota do Japão, Nobusuke Kishi, representante de militaristas e caudilho das forças conservadoras direitistas do Japão, conduziu o rearme militarista preconizando pela primeira vez a emenda da Constituição.
Nascido em tal família, Nobuo Kishi, irmão mais novo do ex-Primeiro-Ministro Abe, é também um militarista típico que faz todo o possível para realizar a ambição que seus ascendentes não cumpriram.
Visita com frequência o Santuário Yasukuni para render culto aos criminosos de guerra e inculcar a hostilidade à RPDC e, depois de nomeado como ministro da Defesa, anda atarefado para cumprir a todo custo a "tarefa da política de segurança" deixada por Abe.
Falando com frequência da "severidade e incerteza do ambiente de segurança", dá acicate aos preparativos de guerra das Forças de Autodefesa".
Ultimamente, o incremento da capacidade militar do Japão se orienta à posse da capacidade de ataque preventivo.
O país insular constrói diferentes navios de guerra, incluindo o submarino de novo modelo, e desenvolve, introduz e mobiliza os equipamentos bélicos de ataque como o caça Stealth ultramoderno.
Em referência ao "potencial defensivo efetivo", Nobuo Kishi afirmou que "tomará superioridade não só nas forças terrestres, navais e aéreas, mas também em novas áreas como o cosmos, a cibernética e a onda eletrônica".
Isso deixa a conhecer o objetivo de sua insistência na "ameaça proveniente do contorno".
Os reacionários japoneses circulam esse rumor para "justificar" sua posse da capacidade de ataque preventivo.
Tal proceder é igual à ambição das forças conservadoras reacionárias do Japão que perseguiam historicamente a agressão para tirar proveitos da colonização de outros países e nações.
As manobras da atual força governante, destinadas a converter o Japão em um Estado bélico enganando o mundo com tal rumor e acelerando por trás da cortina a conversão em potência militar, constituem um grave desafio à aspiração e desejo da humanidade que deseja paz e estabilidade.
É intolerável a conduta do Japão que tenta repetir a sangrente história de agressão, saque e crimes.
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