quinta-feira, 20 de julho de 2023

Operação de libertação de Taejon


Esta batalha travada de 7 a 20 de julho de 1950 durante a terceira operação da primeira etapa da Guerra de Libertação da Pátria foi um brilhante exemplo de cerco moderno.

Taejon, o centro da província de Chungchong Sul da Coreia do Sul, está situada no sudeste da província. Naquele tempo, a camarilha títere de Syngman Rhee a definiu como “capital provisória” e lá estavam concentrados os órgãos importantes da administração títere. A cidade foi um ponto de apoio militar dos agressores imperialistas ianques e do exército títere sul-coreano e, ao mesmo tempo, o centro de tráfego, transporte e comunicações.

Visando converter em favorável a desfavorável situação criada na frente pelos sucessivos golpes das unidades combinadas do EPC, o imperialismo estadunidense tentou mobilizar em grande escala suas forças armadas invasoras na guerra coreana e, por outra parte, deter o avanço do exército norte-coreano apoiando-se em obstáculos naturais que ofereciam o rio Kum e um contraforte da cordilheira de Sobaek e passar novamente à ofensiva geral.

O grande Líder camarada Kim Il Sung, ciente sabiamente de sua tentativa, dirigiu a ponta do ataque principal para Chonan, Jochiwon e Taejon e apresentou a orientação de operação de cercar e aniquilar o coletivo inimigo em Taejon ao golpeá-lo com algumas unidades frontalmente e acertá-los com outras unidades em ataques circulares para impedir sua retirada.

Em cumprimento de seu plano de operação, as unidades combinadas do EPC iniciaram em 7 de julho suas atividades, esmagaram nas regiões de Chonan e Jonui a febril resistência de algumas unidades pertencentes à divisão de infantaria nº 24 do exército agressor estadunidense, cruzaram com êxito o rio Kum entre 14 e 16 de julho e romperam a linha de defesa inimiga construída na margem sul do rio Kum. Quando esta linha de defesa foi rompida, o inimigo concentrou na defesa de Taejon os sobreviventes da referida divisão e das tropas títeres sul-coreanas e enviou para Pusan e Phohang a divisão de infantaria nº 25 e a de cavalaria estadunidenses.

Diante da mudança da situação da frente, o grande Líder ordenou que os destacamentos que avançaram à região do monte Ron fizessem rapidamente o desvio para o sudeste de Taejon para atacar pelos flancos o inimigo e cortar sua retirada e posicionou as tropas encarregadas do golpe principal no norte e no noroeste de Taejon, fechando deste modo o cerco sobre a cidade. Em 20 de julho, as unidades combinadas do EPC iniciaram o ataque geral em Taejon.

Por outra parte, um pequeno destacamento, que em vésperas do ataque geral havia adentrado as ruas de Taejon, perturbou o interior do inimigo com as violentas e improvisadas ações de combate. Um grupo de assalto da unidade que atacava Taejon pelo oeste varreu de surpresa uma posição de artilharia na profundidade da defesa inimiga.

Os artilheiros e aviões do EPC ajudaram as unidades de infantaria e tanques no ataque ao esmagar os meios de fogo e efetivos inimigos.

As tropas inimigas fizeram desesperados esforços para evitar o cerco, mas acabaram sofrendo grandes perdas por uma unidade do EPC que já interrompia sua retirada.

O imperialismo estadunidense, para salvar suas tropas do cerco, enviou com urgência ao sudeste de Taejon a divisão de cavalaria nº 1 estadunidense, cuja vanguarda foi rechaçada e aniquilada na zona da comuna de Sechon a sudeste de Taejon pelas tropas do EPC encarregadas da missão de impedir o acesso de reforços inimigos.

O EPC libertou Taejon por completo em 20 de julho, ao aniquilar em cerco a divisão de infantaria nº 24  estadunidense e numerosos efetivos do exército títere sul-coreano. Durante esta operação, os contingentes do EPC mataram, feriram e capturaram um grande número de efetivos inimigos, incluindo Dean, chefe da divisão de infantaria nº 24 dos EUA, e capturaram e destruíram uma colossal quantidade de armas e meios técnicos de combate.

O grande Líder camarada Kim Il Sung emitiu a ordem do Comandante Supremo de dar agradecimento aos militares do EPC em reconhecimento de seu heroísmo massivo e providenciou a concessão do título de Guarda a três unidades combinadas e duas tropas que realizaram relevantes proezas na batalha.

Naenara

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