quarta-feira, 12 de julho de 2023

Comentarista militar condena a tentativa dos EUA e dos títeres sul-coreanos de justificar os atos provocativos anti-RPDC


Foi publicado em 13 de julho um comentário militar intitulado "A tentativa de justificar os atos provocativos escandalosos causará somente o resultado grave de agravar a tensão da região".

O texto completo assinala como segue:

A tensão militar da Península Coreana chega à pior fase, devido aos intoleráveis atos de espionagem de caráter provocativo das propriedades de reconhecimento dos EUA que são cometidos ininterruptamente no mês em curso..

De 2 a 10 de julho, os meios de reconhecimento aéreo estadunidenses perpetraram em mais de 30 ocasiões a intrusão injustificada no espaço aéreo das águas econômicas jurisdicionais da República Popular Democrática da Coreia.

Diante da grave situação, o Exército Popular da Coreia fez uma advertência forte e contundente ao expulsar com a saída dos caças de suas forças aéreas os aviões de reconhecimento estratégico das forças aéreas estadunidenses. E advertiu claramente que a repetição de tais ações militares pode provocar um incidente extremo.

Isso é uma mostra da paciência e vontade pacifista da RPDC de controlar a crise atual e prevenir o choque armado que pode acarretar a pior crise na Península Coreana onde se enfrentam cara a cara as armas nucleares.

Contudo, as forças hostis atuam cinicamente para justificar seus atos provocativos militares descrevendo a advertência da RPDC como uma "insistência injusta".

A Junta de Chefes do Estado-Maior do exército títere sul-coreano justificou a conduta de seu amo estrangeiro dizendo que a intrusão dos meios de reconhecimento dos EUA no espaço aéreo das águas econômicas da RPDC é uma "insistência infundada" para "preparar um pretexto de provocação".

A RPDC reiterou sua posição, já que se deve à instigação frívola dos títeres sul-coreanos que nada têm a ver com as relações RPDC-EUA.

Vendo que não se safa tentando ocultar seu crime instigando seu lacaio, os imperialistas estadunidenses tentam enganar a opinião pública internacional como se fosse a RPDC que agravasse a tensão, dizendo em público que "os EUA estão concentrados em cumprir as operações militares navegando com segurança e responsabilidade junto com os países aliados e parceiros em qualquer parte do ar e da água no marco de tolerância da lei internacional".

O mais grave do caso é que em consonância com suas incessantes espionagens aéreas de caráter provocativo e cínico, os EUA transladaram com urgência a esquadrilha de bombardeiros estratégicos B-1B de seu território principal para a base aérea de Misawa, Japão, nas proximidades da Península Coreana.

Após incrementar a 8 o número de bombardeiros estratégicos nucleares B-52H na ilha de Guam, implantou adicionalmente outras propriedades estratégicas nucleares na zona periférica da Península Coreana.

O fato mostra claramente qual é a verdadeira intenção dos EUA que justifica suas crescentes espionagens aéreas.

Agora, os imperialistas estadunidenses dizem que seu avião espião cumpriu o "direito à livre navegação" no espaço aéreo do alto mar em virtude da lei internacional.

Porém, o espaço aéreo de que os EUA falam são as águas econômicas do Mar Leste da Coreia sob a soberania da RPDC e formam parte de seu território jurisdicional inalienável.

Posto que sabem disso, os EUA se dedicaram às espionagens aéreas nessa zona. E, por sua vez, a RPDC não fez represália direta às ações militares cometidas fora de suas águas econômicas.

Atuamos segundo a exigência da lei internacional, apesar da periculosidade militar da navegação do avião RC-135S de forte capacidade de reconhecimento fora de nossas águas econômicas.

Ao descrever como "crítica infundada" a justa advertência da RPDC, EE.UU. subverteram de maneira arrogante e contraditória até seu costume de décadas.

A "negativa" à posição das águas econômicas em virtude da lei internacional, de que falam atrevidamente os títeres sul-coreanos, não passa de um sofisma bandidesco que interpreta ao seu modo o espírito principal e os artigos correspondentes da Convenção da Lei Marítima da ONU que estipula a navegação livre nas águas econômicas sem prejuízos à segurança e aos interesses dos países litorais.

Com sua lógica injusta, os títeres sul-coreanos estabeleceram unilateralmente a "zona de controle de barcos" e a "zona de identificação de defesa aérea" nos mares Leste, Oeste e Sul da Coreia e impedem a navegação dos barcos da RPDC.

E descrevem como "intrusão" o voo dos aviões militares dos países vizinhos nos arredores da Coreia do Sul.

Segundo a lógica dos títeres sul-coreanos, convêm à lei internacional as atividades de reconhecimento dos navios ou caças da RPDC nas águas econômicas sul-coreanas ou no "espaço de identificação de defesa aérea".

Ademais, é preciso questionar o Japão que cada vez que é realizado o lançamento de prova da RPDC, se dedica para averiguar se o ponto de impacto do projétil está dentro ou fora de suas águas econômicas exclusivas.

As forças hostis devem observar objetivamente a realidade e expressar claramente a posição a respeito.

A situação atual da Península Coreana se encontra na crise que pode se converter em guerra a qualquer momento.

Se torna-se aberta a tentativa das forças hostis de justificar suas provocações cínicas, a situação se estenderá sem dúvidas à fase imprevisível.

A soberania nacional é precisamente a dignidade e vida do Estado e povo coreanos.

Nossas forças de autodefesa, baseadas nas armas nucleares, estão prontas para cumprir perfeitamente em qualquer momento sua missão e dever de defesa da soberania nacional.

Os que não respeitam a soberania alheia não podem defender sua própria soberania.

Reiteramos mais uma vez que as forças hostis devem atuar com máxima seriedade tendo em mente que a tentativa de examinar nossa vontade de defesa da soberania pode se estender à guerra nuclear.

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