quinta-feira, 29 de setembro de 2022

A guerra energética que se agrava com o passar dos dias


Em meio a que recentemente a crise energética global vem se agravando, os EUA e o Ocidente estão intensificando ainda mais o nível de sanções contra o setor de petróleo e gás natural da Rússia.

Um exemplo típico é o fato de que recentemente os países membros do G7 acordaram limitar o preço de importação do petróleo russo ao nível de 60 US$ por cada barril sob o pretexto de que bloqueiam a fonte de fundos de guerra da Rússia.

Como se não bastasse, os países ocidentais estão demandando coercitivamente a que China e Índia, os principais importadores do petróleo russo, se unam a esta campanha.

A conduta descarada e bandidesca dos EUA e do Ocidente, que estão acostumados a dispor ao seu gosto dos bens de outros, está provocando forte repulsa da Rússia.

A Rússia está condenando mordazmente que tal tentativa estadunidense, que trama monopolizar o mercado energético global e ganhar mais dinheiro, é totalmente absurda.

Recentemente, o Presidente Putin participou na sessão plenária do 7º Fórum Econômico Oriental realizada em Vladivostok e apontou claramente que a Rússia não venderia petróleo e gás natural aos países que tentem fixar unilateralmente uma soma limitada ao preço dos recursos energéticos.

O vice-presidente do Conselho de Segurança da Federação Russa e o ministro de Energia também advertiram dizendo que a Rússia não necessita vender os recursos energéticos a preço barato e que, segundo as condições do mercado, poderá mudar o rumo da exportação de petróleo e gás natural aos países que demonstram uma atitude colaborativa.

Atualmente, embora os países da União Europeia estejam tramando um complô para fixar uma soma limitada ao preço do gás natural de produção russa, não chegam a um possível acordo por causa da desconformidade recíproca dos interesses mútuos.

A respeito dessa situação, a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia criticou dizendo que “os países da União Europeia, que se dizem desenvolvidos, se converteram em países incompetentes que nem sequer podem assegurar o aquecimento a si mesmos por causa das instruções do ‘mestre Washington’.”

Os analistas da situação dizem que o objetivo real dos EUA e do Ocidente consiste em converter eternamente a Rússia em uma existência débil que não seja uma ameaça e avaliam que, no futuro, as contramedidas da Rússia para preservar seus interesses estatais se tornarão mais intransigentes.

Ministério das Relações Exteriores da República Popular Democrática da Coreia

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