quarta-feira, 19 de fevereiro de 2020
ACNC critica em comentário os exercícios militares do Japão
Ultimamente o Japão vem realizando com frequência os exercícios militares com os EUA.
Recentemente, dezenas de caças das "Forças Aéreas de Autodefesa" empreenderam nos arredores do arquipélago japonês o treinamento combinado com as aeronaves da força aérea estadunidense, inclusive dois bombardeiros estratégicos nucleares B-52.
Mainichi Shimbun reportou que "parece que esses exercícios, que são os maiores entre os publicados atá a data, tem o objetivo de fazer frente à Coreia e China."
Este ano também, foram realizados de modo sucessivo os simulacros EUA-Japão na terra, céu e mar, inclusive o treinamento de descida das "Forças Terrestres de Autodefesa" e das tropas estadunidenses no departamento de Chiba, o outro entre elas e a infantaria de marinha estadunidense em Hokkaido e outras localidades, os exercícios conjuntos no departamento de Kumamoto com a participação dos aviões de transporte pertencentes ao aeroporto de Futenma das forças estadunidenses e o primeiro exercício de desembarque no departamento de Okinawa entre o corpo de mobilização anfíbia, chamado de "infantaria de marinha de versão japonesa", e o corpo de marines dos EUA.
Estas ações belicosas, que agravam a situação regional, mostram que se torna cada vez mais aberta a tentativa do país insular de converter-se em potência militar e realizar a ambição de nova agressão.
Aproveitando a política hegemônica dos EUA, os reacionários japoneses tratam de melhorar a capacidade de combate real das "Forças de Autodefesa" e completar os preparativos de nova agressão.
Não mudou o hábito do Japão de tirar proveitos sob a ajuda das grandes potências.
Sob o amparo dos EUA, esse país derrotado na Segunda Guerra Mundial pôde se recuperar e dar acicate aos passos à potência militar e ao renascimento do militarismo.
O Japão converteu as "Forças de Autodefesa" no corpo armado agressivo de classe mundial violando a "defesa exclusiva", principio fundamental de sua Constituição nacional.
Aperfeiçoa o sistema de comando, a formação e o posicionamento das "Forças de Autodefesa" no conveniente ao cumprimento da guerra agressiva e perpetra freneticamente os exercícios militares independentes e outros conjuntos com EUA e Coreia do Sul.
Ultimamente, o Primeiro-Ministro, o ministro da Defesa, o diretor do secretariado do gabinete e outros politiqueiros japoneses tem falado de fortalecer a aliança Japão-EUA, descrevendo-a como "sólido pilar" e dizendo que cumpre "papel de pedra angular" e impulsionam forçadamente o translado a Henoko do aeroporto das tropas estadunidenses em Futenma.
Não é casual que os especialistas militares insistam em que "EUA utiliza o Japão como escudo para fazer frente à China na região da Ásia-Pacífico, o que estimula a ambição do Japão de reforçar a combatividade das ´Forças de Autodefesa´e tornar-se Estado normal capaz de fazer guerra mediante os exercícios ofensivos".
Verdadeiramente, o Japão é um país bárbaro que atua com desespero para reproduzir a história de agressão do passado sob a ajuda de seu amo, em vez de desculpar-se e refletir sobre seus inauditos crimes cometidos contra a Coreia e outros países asiáticos e a humanidade.
O Japão conhecerá a destruição total se seguir marchando pelo caminho da conversão em potência militar e de nova agressão para realizar seu velho sonho da "Esfera de Coprosperidade da Grande Ásia Oriental".
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