terça-feira, 4 de fevereiro de 2020

ACNC critica em comentário a ambição expansionista do Japão


Chega ao céu a ambição expansionista do Japão.

Sob pretexto de estudar as medidas para evitar o choque entre os lixos espaciais e os satélites artificiais e dissuadir o ataque dos satélites estrangeiros, o Partido Democrático Liberal aprovou recentemente um projeto de emenda da lei de instalação no Ministério da Defesa cujo conteúdo principal é organizar nas "Forças Aéreas de Autodefesa" o corpo de operações especiais.

Uma vez aprovado esse plano na Dieta, o país insular terá a garantia legal para preparar a disposição de ataque e levar à etapa prática suas tentativas de militarização do espaço que se limitavam a espionagem aérea.

Já em 1969, o Japão adotou o enganoso "projeto de lei" sobre o uso do espaço para fins pacíficos e , por trás da cortina, procedeu às ações para controlar o espaço.

Sob o vistoso rótulo de "fins defensivos", aprovou em 2008 a lei principal do espaço que lhe permitiu o emprego militar no cosmos. E em 2012 emendo até o artigo que estipulava limitar o desenvolvimento espacial para fins pacíficos, de modo que foram eliminadas as barreiras legais para a militarização do cosmos.

O país insular já tem muitos satélites espiões que podem vigiar 24 horas por dia a RPDC e todas as demais partes do mundo, ademais das consideráveis tecnologias de foguetes.

O mais absurdo do caso é que os reacionários japoneses justificam ante à sociedade internacional suas manobras militaristas, dizendo que são para "defensa" e para "fazer frente à ameaça de alguém".

Também na sessão ordinária da Dieta aberta em 20 de janeiro, o Primeiro-Ministro Abe alegou a justeza da organização do corpo de operações espaciais enumerando RPDC, China e Rússia como principais Estados rivais capazes de atacar os satélites japoneses.

Porém não se pode encobrir por nada a meta final de nova agressão que os reacionários japoneses perseguem.

Mostram a intenção sinistra das autoridades japonesas a exaltação dos crimes do passado e a evasiva de sua liquidação, a quebra da "Constituição pacifista", as "Forças de Autodefesa" demasiadamente modernizadas, os disparates dos politiqueiros japoneses sobre a conquista de terras alheias mediante a guerra e outros.

O Japão deve atuar com prudência ao dar-se conta de que será arruinado se seguir marchando pelo caminho da conversão em potência militar desafiando a aspiração da humanidade pela paz.

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