quarta-feira, 26 de fevereiro de 2020

ACNC comenta a "crise de segurança" que o Japão divulga com fins de militarização


O Japão dá mais acicate ao aumento armamentista.

Recentemente, o Ministério da Defesa desse país publicou o plano de desenvolver e introduzir novo aparato de perturbação eletromagnética falando de "ameaça de mísseis balísticos" da RPDC.

E descreveu a instalação em Okinawa dos projéteis teledirigidos terra-navio como medida para "fortalecer o dissuasivo frente à ameaça da China".

É outro exemplo do método rotineiro que o Japão usa para realizar a todo custo sua ambição de converter-se em potência militar e lançar nova agressão, ao lançar rumores de "crise de segurança" como faz desde sua derrota na segunda guerra mundial até hoje.

Aproveitando o aquecimento da situação na Península Coreana e na região para a reabilitação do militarismo, o país insular estendeu ao exterior e ao espaço cósmico a esfera operacional das "Forças de Autodefesa" tirando a máscara de "defesa exclusiva" e passou a ter a segunda capacidade de ataque do mundo ocidental depois dos EUA.

Todavia, justifica seus passos militaristas qualificando descaradamente RPDC, China e Rússia como "Estados ameaçadores".

Este ano, desenvolveu seguidamente os exercícios de guerra na terra, ar e mar do arquipélago sob o amparo de seu amo estadunidense.

Recentemente, as "Forças Aéreas de Autodefesa" empreenderam um treinamento conjunto com os bombardeiros estratégicos nucleares B-52 dos EUA insistindo que o objetivo está em fazer frente à RPDC e outros países vizinhos.

É muito astuta a artimanha dos reacionários japoneses que tentam obter a razão legal de "defesa da segurança", ao descrever-se  ante à sociedade internacional como vítimas.

Enquanto os politiqueiros japoneses pedem pela guerra para arrebatar as terras alheias, os parlamentares descrevem como ilegal a soberania territorial de outros países advogando por resolver o litigio com a posição de responsável.

Nestes dias, os especialistas militares expõem séria preocupação opinando unanimemente que se torna cada dia mais frenética a ambição do Japão de incrementar a combatividade das "Forças de Autodefesa" e tornar-se um Estado normal capaz de fazer guerra.

É irrealizável a ambição dos reacionários japoneses de retomar a posição de metrópole ao intimidar com a força os países vizinhos e tornar-se "caudilho do Oriente"

Sempre é trágico o resultado das ações estúpidas.

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