"Recentemente, o navio-almirante da sétima frota estadunidense, Blue Ridge, entrou na base naval de Pusan, na Coreia do Sul, sob o pretexto de 'intercâmbio, cooperação e fomento de amizade'.
A respeito, os meios de imprensa sul coreanos informam que a ancoragem do navio estadunidense ocorre pela primeira vez em 3 anos.
Foi divulgado que já entraram na Coreia do Sul uma parte dos efetivos de reforço estadunidenses que participarão dos exercícios militares conjuntos 'Key Resolve' previstos para princípios de março.
Se escutam também por parte da imprensa sul coreana as notícias de que estão em marcha os tramites dessa manobra, incluindo a implantação de efetivos e a revisão do plano de treinamento de acordo com a data de início da simulação.
O aumento armamentista e as manobras bélicas na Coreia do Sul contravém totalmente a corrente das relações RPDC-EUA que deram o primeiro passo significativo, e dos vínculos intercoreanos."
Assim afirma o diário Rodong Sinmun em um comentário individual difundido esta segunda-feira e prossegue:
"Causa preocupação dentro e fora do país a conduta dos que falam cara a cara da distensão e da paz e tentam por trás reorganizar os exercícios militares conjuntos introduzindo equipamentos bélicos.
São incompatíveis o diálogo e o treinamento de guerra, a paz e a hostilidade militar e a melhora das relações e a pressão militar.
Se abordam com torpeza as relações Norte-Sul e RPDC-EE.UU, será produzido um grave resultado.
É necessário recordar o antecedente em que as ações hostis militares contra o interlocutor do diálogo haviam colocado a perder a conjuntura de paz da Península Coreana, criada a duras penas.
Há que atuar com prudencia ao analisar bem as consequências das perigosas ações militares."
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