Fundado pelo grande Líder camarada Kim Il Sung após menos de três anos desde a libertação da pátria, o Exército Popular da Coreia foi a primeira forças armadas regulares do povo coreano em sua longa história de 5000 anos e carrega uma história de patriotismo abnegado ao herdar as tradições revolucionárias dos combatentes revolucionários antijaponeses.
O exército treinado sob as mais adversas condições na selva do Monte Paektu não é somente um exército de defesa de um Estado soberano, mas um exército que defende os ganhos da revolução e marcha com e para o povo. É formado por filhos e filhas de trabalhadores comuns e orientado pela ideologia mais avançada, a Ideia Juche.
Quando em 8 de fevereiro de Juche 37 (1948), o Comandante Supremo Kim Il Sung desenvolveu o Exército Revolucionário Popular da Coreia (não-regular) no Exército Popular da Coreia, a firme base para defender a continuidade da revolução em meio a tantas adversidades foi estabelecida. Na Parada Militar, marchando com firmeza sob os olhares do grande Líder e dos espectadores presentes, os militares balançaram o céu e a terra e anunciaram uma nova fase para a revolução coreana.
O evento histórico que abalou o mundo teve forte impacto em Seul e Washington, onde os imperialistas e seu lacaios viram um potencial entrave para seu plano de tomar toda a Coreia como colônia dos EUA e fazê-la de trampolim para a agressão em toda a Ásia. Além de demonstrar a firme decisão do Comandante Supremo Kim Il Sung de fortalecer a capacidade de defesa do então Comitê Popular Provisório da Coreia do Norte frente às constantes ameaças e agressões das forças hostis, também inspirou o povo no sul da Coreia que, vivendo sob a governança militar estadunidense, viu-se mais uma vez representado no norte com a fundação do exército do povo coreano.
Na ocasião, em discurso na tribuna da Parada Militar, o Comandante Supremo Kim Il Sung disse:
"Não é por acaso que o Exército Popular foi criado no norte da Coreia. Isso ocorre porque apenas no norte da Coreia, onde o povo se tornou mestre do Estado, foi possível criar o Exército Popular para defender o país e a nação. É inconcebível fundar um genuíno exército nacional do povo coreano na atual Coreia do Sul, que está sob o governo militar dos EUA e onde os elementos pró-japoneses e traidores da nação tomaram 'poder' e estão treinando seus terroristas."
Suas sábias e valorosas palavras naquele dia há 70 anos elevou o ânimo do povo coreano para a construção de uma nova Coreia democrática e próspera e alcançar a reunificação da nação por vias pacíficas. Não foi por acaso que naquele ano as forças hostis tenham se movido desesperadamente para levar a cabo seu perverso plano acerca da Coreia. Ameaçadas pelo poderio do povo civil e do exército do povo, não tiveram outra opção além de intensificar a repressão das forças patrióticas e investir maiores verbas no exército fantoche sul coreano.
Surgiria a gloriosa República Popular Democrática da Coreia em 9 de setembro do mesmo ano que foi marcado por vitórias consecutivas do povo coreano e o papel do recém-nascido ERP se elevaria de acordo com a tensa situação prevalecente. Como forças armadas de Paektu, que não se rendem mesmo na pior circunstância, travaram uma guerra heroica contra a grande potência militar e obtiveram uma vitória nunca antes vista na história, consagrando o nome das forças armadas da RPDC no cenário mundial.
Sob a liderança do Presidente Kim Il Sung o Exército Popular da Coreia tornou-se invariavelmente fiel ao Partido, povo, revolução e Líder e foi modelado sob base Juche. Adotou o lema revolucionário de "um contra cem", que encarna a ideia de preparar politicamente, ideologicamente e tecnicamente todos os soldados de maneira que cada um deles possa vencer cem inimigos, e alcançar a conversão do exército em tropa de quadros e preparada com equipamentos modernos, para assim elevar a capacidade de defesa nacional sem necessariamente aumentar o número de efetivos.
Treinado nos campos de batalhas renhidas, o exército herdeiro da causa iniciada no Monte Paektu tornou-se uma poderosa força de defesa da soberania nacional, baluarte da paz em meio à tensão de guerra constante na região. Com supervisão constante e forte poder de resposta, evitaram o início de novos combates sangrentos ao desarticular, desarmar e expor todas as maquinações das forças hostis para agressão, espionagem e sabotagem.
Dentre os vários "incidentes" após a assinatura do Armistício de Panmunjom, destaca-se a captura do navio espião armado "Pueblo" que invadiu as águas territoriais da Coreia e nunca mais saiu de lá. Apesar da arrogância e da arbitrariedade dos imperialistas, a resoluta posição do governo da RPDC de responder à retaliação com retaliação e guerra total com guerra total fez novamente os estadunidenses recuarem.
Sob a direção do Dirigente Kim Jong Il, tornou-se uma poderosa força equipada com equipamentos militares modernos e a indústria de munições entrou em novo estágio elevado. A política do Songun, que foi levada a cabo mais firmemente na fase mais difícil da revolução promoveu uma viragem sem igual no status nacional da RPDC que fixou-se como uma potência militar.
As forças armadas demonstraram mais vividamente seu caráter popular quando nos tempos da Árdua Marcha se pôs a trabalhar dia e noite para reviver o país tomado pela escassez devido aos desastres naturais e bloqueio das forças hostis. Nos anos da década de 1990 foi criado o "espírito do soldado", que foi exibido pelos bravos soldados que doaram esforços e até a própria vida durante a Árdua Marcha em nome da revolução, que contagiou todo o país para a reconstrução.
Os campos de construção em todo o país estavam lotados de militares abnegados que dedicavam-se por inteiro pela pátria, demonstrando patriotismo que não pode ser encontrado em militares de exércitos estrangeiros de países capitalistas. Este espírito ainda reside entre os militares nos dias atuais e por isso são o pilar central para a vitória da revolução.
Hoje quando a revolução coreana entra em novo estágio elevado sob a direção do Máximo Dirigente Kim Jong Un, o Exército Popular da Coreia exerce papel crucial. Desde a dissuasão de guerra, até a construção econômica e serviço básico ao povo, os soldados e oficiais do EPC estão presentes e trabalhando duro em acato ao chamado do Partido e as orientação do Máximo Dirigente.
Não se pode encontrar em outro lugar do mundo um exército tão poderoso que herda as tradições revolucionárias de quase um século que goza de pleno apoio de sua população e que trabalha pelo bem estar do povo. É somente o exército de Paektusan, liderado de geração em geração por grandes líderes sem igual que poder ser chamado de exército do povo coreano.
Por: 레난 쿠냐
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