quinta-feira, 17 de janeiro de 2019
Rodong Sinmun exige ao Japão a indenização por seus crimes de guerra
Em sua entrevista de imprensa de ano novo, o Primeiro Ministro japonês Abe disse que fará todo o possível para resolver o problema de sequestro, referindo-se à "liquidação completa da diplomacia pós-bélica japonesa".
Em um comentário individual divulgado hoje, o diário Rodong Sinmun condena o fato como outra amostra do cinismo do Japão para encobrir a todo custo os crimes contra a humanidade cometidos no passado e eludir a liquidação destes, e continua:
"Foi resolvido faz muito tempo o problema de sequestro que Abe tanto fala.
O gravíssimo problema de rapto, que todavia continua pendente, é de responsabilidade do Japão.
Ao ocupar com baionetas o território coreano a princípios do século passado, o Japão sequestrou e prendeu mais de 8,4 milhões jovens e adultos coreanos e os lançou aos campos de combate e postos de trabalho escravo abusando da autoridade militar e do governo e inventando até a 'Lei de Mobilização Geral do Estado'. E assassinou mais de um milhão de coreanos inocentes e converteu 200 mil coreanas em escravas sexuais para seus militares.
O crime de sequestro perpetrado pelo país insular é um crime de guerra que não tem prescrição.
Embora o Japão faça alarde de sua 'contribuição à sociedade internacional", não se liberta da desonra de criminoso de guerra e campeão de sequestro por seu histórico criminal.
Agora, os comparsas de Abe tratam de eludir sua responsabilidade e dever históricos opondo-se à liquidação do passado em relação aos crimes de sequestro.
A 'liquidação total da diplomacia pós-bélica japonesa' deveria ser a indenização completa por seus crimes cometidos na primeira metade do século passado contra a nação coreana. Eis aqui o futuro do Japão."
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